terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Uma Rua Complicada

A Rua Napoleão Laureano, especialmente no trecho compreendido entre a Samuel Neves e Fernando Febeliano da Costa, é muito mal frequentada.
A incidência do alcoolismo, do uso ostensivo de drogas pesadas, as rixas pessoais, e arruaças são traços bastante característicos e distinguíveis.
Ela lembra aquelas ruas de terra dos filmes do Velho Oeste norte-americano onde os bandidos e os mocinhos se enfrentavam no meio das vias. Há muita “machesa” no local. Você se lembra do Charles Bronson e seus personagens que resolviam todas as questões na pancada e tiros? Pois é mais ou menos assim.
A mentalidade dessse cantinho do universo, consiste ainda em mostrar aos outros quem é o líder, que manda no lugar. Sabe aquelas brigas de cachorros, que cercam uma cadela no cio, no meio da rua? Pois a situação é, mais ou menos, semelhante à vigente no trecho.
Os “machos” andam desnudos exibindo a musculatura como se dissessem: “aqui o sistema é bem bruto”.
É um lugar atrasado onde uma pequna parte dos moradores se esparrama pela calçada e sarjetas, bebendo pinga, cerveja e falando mal de quem está quieto.
Além do alcoolismo, o analfabetismo e a boçalidade compõem o modo de ser dos arruaceiros. A grosseria, a má educação, e os maus tratos contra crianças e animais podem ser perceptíveis logo na calada da noite.
O pessoal que se considera “xerife” da rua recebe auxílio material e apoio psicológico de alguns parentes funcionários públicos e, é por isso que o estado de selvageria persiste por tanto tempo.
Acredita-se que a teoria do empreendedorismo mal aplicada seja a responsável pela perturbação do sossego público, há muito observada no local. Uma funilaria que produz vibrações nas paredes e estrutura da casa vizinha, bem como polui o ar, com as tintas usadas na pintura de automóveis, seria o exemplo desse tipo de aberração.
Em tese os prédios residenciais serviriam exclusivamente para a habitação dos seus moradores. E os construídos para o comércio e a prestação de serviços deveriam ser usados para essas atividades econômicas.
Mas o que ocorre neste local, nesta rua, é o uso de residência para a prática do comércio de bebidas alcoolicas, durante o período noturno, que às vezes acontece até as altas horas.
Os tranca-ruas do quarteirão justificam a obstrução da passagem dos demais moradores, com o fato de que residem no local há 30 ou 40 anos. Infelizmente o trecho não deixa mesmo de ser um quarteirão pobre, feio, sujo e fedido.
Veja abaixo um vídeo do local.


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