Um grupo de 100 arruaceiros quilombolas conhecidos como marrons atacou, na noite de 24 de dezembro, 80 garimpeiros brasileiros que viviam em Albina, cidade de 10 mil habitantes, no Suriname. A agressão deixou 14 feridos sendo que sete em estado grave.
Segundo informações da embaixada brasileira, o ataque foi uma retaliação pela morte de um marrom, causada por brasileiro, na mesma noite do dia 24. O garimpeiro do Brasil, que teria praticado o homicídio, encontra-se foragido e a justificativa para o cometimento do crime foi a de que a vítima humilhava os brasileiros moradores no local.
De acordo com a embaixada, os brasileiros nômades, que vivem em Albina morando em barracas de plástico, trabalham ilegalmente no garimpo do ouro e, permanecem clandestinamente no país.
O embaixador José Luis Machado e Costa informou ter havido um ataque brutal aos brasileiros por parte dos quilombolas que estupraram mulheres, feriram muita gente com facões, e destruíram propriedades relacionadas às vítimas.
Depois das agressões as autoridades surinamesas levaram, em dois ônibus, 81 brasileiros para a capital Paramaribo. Os que não se feriram hospedaram-se em hotéis e aproximadamente 30 serão ouvidos pela polícia.
O Suriname é um pais de aproximadamente 500 mil habitantes, sendo que os brasileiros que habitam o local chegam a 18 mil. O Ministério das Relações Exteriores enviou um avião da FAB para resgatar as vítimas.
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