domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma Rousseff é eleita presidenta do Brasil






A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando Dilma Rousseff foi eleita hoje presidenta do Brasil. Com expressiva vantagem sobre José Serra do PSDB, Dilma assegura seu lugar na história como a primeira mulher a chegar ao cargo máximo da República.

Agora há pouco, Dilma fez o seu primeiro pronunciamento à nação agradecendo a Deus, ao povo brasileiro e à militância, assegurando que honrará a confiança nela depositada.

A presidenta afirmou ainda que reforçará as instituições republicanas e garantiu que todos terão chances iguais durante o seu mandato.

Dilma garantiu que manterá as portas abertas aos que se dispuserem a servir, a trabalhar pelo Brasil, independente da filiação partidária.

Durante o pronunciamento, transmitido ao vivo pela Rede Globo, durante a programação do Fantástico, os presentes homenagearam o presidente Lula com um coro emocionado.

Dilma Rousseff lembrou ter aprendido com Lula que quando se faz algo útil, em benefício das pessoas menos favorecidas, uma poderosa força vital se levanta em sentido favorável.

O primeiro pronunciamento da recém-eleita presidenta da República durou vinte e cinco minutos, sendo transmitida para milhões de brasileiros.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Os compromissos com o desenvolvimento social





Um governo justo não pode ser só para poucos e bons. O governo justo atende a todos, especialmente aos milhões e milhões de brasileiros que carecem das ações conducentes ao pleno desenvolvimento social.

Esse modelo elitizado, de uma aristocracia monárquica, que ainda se vê agregado ao poder, em algumas cidades brasileiras, tem a característica segregadora bastante acentuada.

Constata-se esse traço próprio da soberba monarquista, quando na viciação das licitações públicas, permite que somente as empresas do próprio grupo vençam-nas.

Em Piracicaba, logo depois que o senhor Barjas Negri (PSDB), foi empossado no cargo de prefeito, uma só empreiteira venceu mais de trinta licitações.

Tivemos também o caso da linha Lilás do Metrô de São Paulo, cuja licitação feita no governo do senhor José Serra, tinha só a aparência de licitude. Na verdade antes mesmo do início do processo licitatório a Folha de S. Paulo já sabia quem o venceria.

Esses crimes favorecem a esse tipo de político condenável, em detrimento de uma população inteira que deixa de ser atendida em seus direitos constitucionais mais básicos.

Não deixa de ser muito próprio do PSDB o agir às ocultas, às escondidas, longe da transparência, longe da luz e aos murmúrios.

Afinal como é possível somente alguns privilegiados vencerem as concorrências, se não houver os crimes efetivados às ocultas e aos sussurros?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Se Falar é bom, fazer é melhor



O renomado professor, jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP), fala neste vídeo que você verá, sobre o porquê a candidata Dilma Rousseff merece o seu voto.

Entre o falar e o fazer, mais útil mostra-se aquele que faz em benefício da sociedade. Dilma já foi ministra, participou do governo do Rio Grande do Sul e comandou programas importantes que trouxeram benefícios para milhões de brasileiros.

Dilma quando estudante, por ser da classe média, neta de fazendeiros em Minas Gerais, não precisava adentrar ao árduo campo da política. Mas a vocação levou-a as lutas sociais, quando então obteve os lauréis que a conduziram ao atual momento histórico.

A candidata petista significa o prosseguimento de todas as obras e programas sociais implantados pelo governo do presidente Lula.

Milhões e milhões de pessoas obterão melhores condições para o estudo, a alimentação, o trabalho, a saúde e o transporte chegando assim a presenciar também mais dignidade.

Se falar é bom, fazer é muito melhor. Veja o vídeo do professor.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

26/10/2010 - 03h00


Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes



RICARDO FELTRIN
DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) --ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou "acertos".

O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.


A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.

Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.

O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.

A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de "reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação".

Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.

No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no "Diário Oficial" um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.

Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI

Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. Os lotes 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.

Pelo edital, apenas as chamadas "quatro grandes" Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (Shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.

OUTRO LADO

Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.

A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.

"É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra."

Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam "atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade" impostos por ela.

No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso "Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm". "Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas", diz trecho da nota.

O Metrô afirmou ainda que, "coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores".

Disse seguir "fielmente a lei 8.666" e que "os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas". "Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no 'Diário Oficial'".

Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.

O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que "tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública".

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, "só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como 'tatu' e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento".

"Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande", diz.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar "o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial".





Uma gata chamada Rita


Em meados dos anos sessenta, aqui no Brasil, quando fervilhava o movimento Jovem Guarda, surgiu para a alegria da rapaziada, uma jovem cantora italiana chamada Rita Pavone.

Ela apresentou-se na TV Record, mas logo depois quase ninguém mais ouviu falar o seu nome. Um dos sucessos que a destacou foi Datemi un Martello, que sem dúvida nenhuma, ouriçou os cabelos dos censores do vigoroso regime militar brasileiro.

Veja no vídeo um dos prováveis motivos pelos quais a artista italiana teve um sucesso efêmero no Brasil.

Hoje, ainda bem, vigora o estado democrático de direito. As questões de ordem política são resolvidas no parlamento livre e soberano.

As questões de direito, que se referem inclusive à família, encontram guarida no poder judiciário.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

O documento por correspondência



Como é que pode um analfabeto ter carteira de habilitação? A lei diz que para a pessoa poder dirigir automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas deve ser alfabetizada. Se não o for como é que vai decifrar os sinais de trânsito?

Já imaginou o prejuízo que a incapacidade para ler pode trazer para uma cidade, quando um cidadão conduzindo um veículo imenso, não consegue entender os numerais que se referem aos limites de altura, escritos no alto de um viaduto?

Essa história de “dar um jeitinho”, para acomodar a situação complicada, pode custar bem caro. Você já pensou nisso?

Um grupo de pessoas para se estabelecer explorando a prestação de serviços, precisa conhecer profundamente o trabalho que efetua e seguir todas as orientações previamente determinadas para tal atividade.

As limitações impostas pela pobreza material, miséria espiritual, ou até mesmo pela idiotia congênita, não são excludentes das obrigações que devem ser seguidas a risca.

Em outros termos, nem a demência ou a pobreza material, podem livrar os responsáveis pela tal empresa de trabalhar dentro dos limites impostos pela lei, pelo bom senso e a boa prática.

Se as autoridades responsáveis do município fazem vistas grossas para as irregularidades, tornar-se-ão cumplices dos causadores de prejuízos a terceiros, da mesma forma que o responsável pelo departamento de trânsito, é conivente com o motorista analfabeto que provoca danos, quando não distingue os sinais de trânsito.

 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A omissão das autoridades públicas




Pode o padrasto tornar-se cunhado do enteado? Quando o padrasto amoroso assume esse novo papel, no grupamento familial, transforma-se também no genro da concubina.

Você já imaginou a confusão em que se verá envolvido o oficial do registro civil, para saber quem é quem nessa família?

A princípio ninguém – teoricamente – tem nada a ver com esse problema particular. Entretanto quando essa espécie de degeneração se traduz por comportamentos hostis contra os demais integrantes da comunidade, a responsabilidade passa a ser inclusive das autoridades do município.

Aos parentes mais próximos, se não estivessem unidos em conluio, incumbiria a denúncia aos órgãos competentes. Mas, se a crendice ou superstição sufocam a indignação que a situação provoca, então florescerá uma feridazinha social, cuja tendência é o alastramento, contaminando os demais tecidos sociais.

Sabe-se que a impermeabilidade aos bons conselhos e às admoestações - talvez produzida pela idiotia - impediria a acomodação, o apaziguamento, nesse núcleo febril.

Então prosseguem as atitudes incivilizadas, amparadas pelo poder político local que a tudo vê, mas omite-se por motivos de ordem ideológica.

Aos senhores ocupantes dos postos eletivos, que há muitas e muitas gestões, encontram-se a gozar os benefícios que lhes proporcionam as benesses dos cargos, satisfaria o ditado popular que deveria ser seguido à risca: os incomodados que se retirem.

Ante os reclamos dos importunados, respondem os tais homens públicos, com acusações de crime. Veja o vídeo abaixo e recorde-se do que é realmente crime, cometido por políticos, contra toda a sociedade brasileira.

domingo, 24 de outubro de 2010

Aquele Abraço


A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, o governador reeleito do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o presidente Lula, fizeram uma carreata neste domingo, pelas ruas de Realengo, Zona Oeste do Rio.

Realengo é o bairro que Gilberto Gil eternizou na música "Aquele abraço", cantando "Alô, alô, Realengo".

Dilma postou um recado no Twitter: "Gente, a carreata - que o Sérgio e o Pezão chamam de correata - em Realengo e em Bangu foi o máximo. Rio de Janeiro, aquele abraço!".

Uma fila enorme de carros, vans, motos, bicicletas e muita gente disposta, percorreram os 12 quilômetros até o estacionamento de um shopping em Bangu, bairro vizinho.

Nas ruas, nos portões das casas, no campo de futebol, todos festejaram a carreata que animou Realengo hoje. Lula, Dilma e Cabral acenavam para os moradores de Realengo em um carro aberto levando alegria.

No shopping Dilma resumiu o clima da sua campanha na reta final: "Foi uma coisa maravilhosa, vocês podem ver que é algo que fortalece. Uma energia que sobe e passa pela gente toda. Mostra um final de campanha para cima.”

sábado, 23 de outubro de 2010

Dilma alerta sobre as provocações


A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando Dilma Rousseff esteve ontem (22/10), em Uberlândia (MG), onde durante o comício, pediu que a militância não aceite provocações na reta final da campanha.

“O meu adversário põe pele de cordeiro e diz que ele representa a continuidade. Vamos lembrar que ele passou oitos anos fazendo a oposição mais ferrenha contra nós. E eu queria avisar vocês que de hoje até o dia da eleição vão tentar criar mentiras, falsidades e calúnias contra minha candidatura”, disse Dilma, no comício.

No palanque ao lado da candidata, o presidente Lula afirmou que é preciso grandeza quando a derrota está próxima e que a “turma da Dilma” não pode ser acusada de patrocinar agressões contra a campanha adversária.

“A turma da Dilma é a turma da paz, a turma que trabalha, que paga INSS, que sustenta esse país. Por isso, se querem disputar as eleições, tenham a grandeza que eu tive. Eu perdi, mas não fiz nenhuma maracutaia para acusar o adversário”, ressaltou Lula, pedindo uma reflexão sobre o futuro do país.

Segundo ele, mais que uma disputa entre Dilma e José Serra, as eleições de 2010 representam uma disputa entres dois modelos de Brasil. “Eu queria que cada mulher e cada homem de Uberlândia lembrassem perfeitamente bem o que era o Brasil em 2003, quando eu assumi a presidência da República. Como era a vida do aposentado, a vida de quem recebia salário mínimo, a vida do trabalhador que queria emprego, a vida do jovem que queria estudar”, ressaltou Lula.

Apesar da campanha do PSDB tentar semear o ódio, lançando mentiras e calúnias, Dilma afirmou que o Brasil é um país democrático, tolerante, e o brasileiro, um povo trabalhador e pacífico. Ela alertou ainda para as falsas promessas apresentadas por José Serra.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sérgio Cabral fala sobre a importância de eleger Dilma

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em entrevista ao Dilma 13, na segunda-feira (18/10), falou sobre a importância de eleger Dilma Rousseff presidente. O governador destacou o sucesso da parceria do governo do Rio com o governo federal em ações de combate à violência, saúde e educação.

Para Cabral, eleger Dilma representa a continuidade dessa parceria, que é fundamental ao desenvolvimento e progresso do estado.

Assista aos principais momentos da entrevista transmitida ao vivo, pelo Dilma13, no Rio.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Serra ameaça a democracia


Dentre as características da República moderna está a laicidade, isto é, o estado e a religião têm vivências próprias, independentes umas das outras.

José Serra representa uma ameaça para a democracia quando propõe a discussão de temas religiosos, que levariam à teocratização do estado.

Democracia nada mais é do que a criação de direitos e a consagração da garantia dos direitos.

O governo Lula assegurou a criação e a garantia de direitos, especialmente com os programas sociais, econômicos e a política internacional.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Turma do Sereno

Em meados dos anos sessenta aqui em Piracicaba, um grupo de pessoas que frequentava a segunda sessão do cine Politeama, aos domingos, habituou-se a reunir-se depois do filme, num local onde hoje se encontra o Banco do Brasil, na Praça José Bonifácio, centro da cidade.

Então, pessoas que ocuparam cargos importantes como o de prefeito, vereador e até de deputado estadual, em algum momento de suas vidas, estiveram entre os frequentadores da chamada Turma do Sereno.

Mas o grupo não era formado somente pelos vocacionados para a política. Muitos se tornaram grandes empresários, comerciantes, empreiteiros, proprietários rurais, e funcionários públicos.

O pessoal começava a chegar depois das 22h30min e nos embates das ideias, às vezes, ocorriam discussões ferocíssimas, para o desespero da vizinhança abespinhada.

Entretanto, na maioria das vezes, as conversas seguiam serenas e chegou-se a dizer que a Turma do Sereno, à noite, consertava o Brasil, que durante o dia seria enxovalhado, por ações impróprias de gente desleal.

Não era incomum acontecerem reuniões no Restaurante Brasserie do saudoso Zica. Pizzas, cerveja e muitas porções de tira-gosto, eram os acepipes preferidos da rapaziada, incansável também em admirar as belezuras das beldades circulantes no meio.

Hoje em dia, depois de tanto tempo, as reuniões ainda acontecem, mas sem dúvida nenhuma, sem os mesmos ímpetos daquele passado glorioso.

O monitornews.blog preparou um vídeo homenagem aos companheiros vivos, e aos que já se foram, desta inesquecível Turma do Sereno.

Veja o vídeo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Artistas e intelectuais também apoiam Dilma

O Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, não escapou de seu destino. Fundado em 1966, foi palco da resistência à ditadura militar protagonizada pela classe artística e intelectual brasileira. No 18 de outubro de 2010, os personagens voltaram ao palco para mais um ato: resistir ao retrocesso dos tucanos. Com Dilma Rousseff, mestres da literatura e da música, artistas e filósofos defenderam a dignidade reconquistada, a reconstrução do Estado e a soberania nacional.

“É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana”, diz o manifesto de artistas e intelectuais pela eleição de Dilma.

Estava lá o arquiteto Oscar Niemeyer, com a sabedoria de quem tem um século de vida. Num canto do palco, Ziraldo. Ao seu lado, Hugo Carvana. Chico Buarque dominou a timidez para declarar seu apoio a Dilma, “mulher de fibra, com senso de justiça social”. Para o músico, o governo Lula não corteja os poderosos de sempre.

“Fala de igual para igual com todos. Nem fino com Washington, nem grosso com a Bolívia. Por isso, é respeitado no mundo inteiro como nunca antes na história desse país”, afirmou o criador de "A banda", arrancando risos da plateia.

Deixa a Dilma me levar

Alcione, Margareth Menezes e Lecy Brandão foram as primeiras a chegar. Zeca Pagodinho não foi, mas mandou dizer que está com Dilma. Beth Carvalho empolgou e cantou: “Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu.”

O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos levou um manifesto dos advogados. Ganhou um beijo de Dilma. As ausências da economista Maria da Conceição Tavares, do filósofo Frei Betto e da psicanalista Maria Rita Kehl foram sentidas, mas suas assinaturas estavam no manifesto.

Duro, o escritor Fernando Morais bateu nas privatizações feitas pelo PSDB. “Estou com a Dilma porque sou brasileiro e quero o Brasil nas mãos dos brasileiros. Eu sou contra a privatização canibal que esses tucanos fizeram e sei o mal que o José Serra pode fazer para o Brasil.”

Vencer a mentira

Mais suave, mas não menos contundente, o filósofo Leonardo Boff disse que o PSDB faz políticas ricas para os ricos e políticas pobres para os pobres. “A esperança venceu o medo. Agora, a verdade vai vencer a mentira.”

Eram tantos com Dilma, que o sociólogo Emir Sader comentou: “Uma pena o Maracanã estar em reforma.” Ele tem uma avaliação muito a respeito do que está em jogo no segundo turno. "A alternativa a Dilma é obscurantismo, a repressão, o caminho do fascismo", disse, se referindo aos tucanos do PSDB de José Serra.

A candidata à presidência reconheceu nos artistas e intelectuais presentes no ato político as músicas e os livros que marcaram sua vida. No discurso, falou do orgulho que sente das derrotas que sofreu. Ganhou, por outro lado, a capacidade de resistir.

“Quem perde, ganha uma grande capacidade de lutar e resistir. Disso, uma geração não pode abrir mão. Eu tenho muito orgulho das minhas derrotas, que fizeram parte da luta correta”, afirmou Dilma.

Seguir mudando

Hoje, Dilma se orgulha da transformação vivida pelo Brasil nos últimos oito anos. Pelo menos um tabu foi quebrado: era impossível crescer e distribuir renda. “Mudamos a trajetória deste país. Não foram mudanças pontuais.”

Uma delas, segundo a candidata, refere-se ao gasto social. “Hoje, o Estado dá subsídio direto para a população. Faz isso na casa própria e na luz elétrica”, ressaltou Dilma.

Para ela, as mudanças nos gastos sociais combinadas com a geração de emprego permitiram que 28 milhões de pessoas saíssem da pobreza. Mas Dilma quer mais: “O meu compromisso é erradicar a pobreza no Brasil. Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria”.

Outro compromisso é dar a riqueza do pré-sal aos brasileiros e não entregá-la “de mão beijada” para as empresas estrangeiras. “Nós temos de ter memória. Também está em questão nesta eleição o que eles farão com o pré-sal”, alertou Dilma. Ela prometeu não errar. E decretou: “Mulher sabe, sim, governar.”

A plateia aplaudiu de pé o discurso de Dilma. Na saída, um jovem artista amador definiu: “Mais uma noite histórica no Casa Grande.”

Veja Dilma Rousseff sendo entrevistada por Willian Bonner e Fátima Bernardes, no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Maquiavelismo peessedebista

Tenho cá comigo que esse pessoal do PSDB foi o responsável direto pelo “enlouquecimento” de uma cidade inteira, nesses últimos oito anos.

Os meios escusos que eles usam para obter certos resultados, nos seus objetivos faz brotar – no homem do povo - a descrença nas instituições. Por exemplo: quando um deputado federal, atendendo queixume de um eleitor, trafica influência nos cartórios das varas cíveis, criminais e delegacias de polícia, faz abalar a certeza que o cidadão comum teria, na imparcialidade dessas entidades.

A prática corriqueira desse crime demonstra bem a forma preferida usada pelos peessedebistas para dirigir: o maquiavelismo. Ou seja, não importam os meios usados para conseguir os resultados. O importante são os resultados.

Assim José Serra, para atingir a honra da sua adversária, durante a campanha eleitoral, não hesitou em atribuir ao PT, a autoria dos crimes praticados na sede da Receita Federal em Mauá SP.

Ora, eu tenho a certeza de que meu computador está sendo monitorado. Dai a afirmar que o senhor Antônio Carlos Mendes Thame é o responsável direto por isso, a distância é muito grande. Pode até ser que ele e a sua turma tenham interesse vital nesse crime. Mas para atribuir a autoria do delito a ele e à sua patota, precisaria de muitas provas. Não é verdade?

Você veja também que a igreja raramente se intromete no meio político. Entretanto os políticos intrometem-se de tal forma nas entidades assistenciais, tentando conduzi-las, obtendo mais e mais votos, que ai também as estruturas podem ser solapadas, corrompidas.

Qual entidade assistencial não se sente agradecida e devedora, pelas verbas públicas que recebe, desse ou daquele prefeito, deputado estadual, federal ou vereador?

Esse maquiavelismo provoca injustiças tão grandes, inconformismos tão intensos, que em certas ocasiões, deseja-se a ocorrência de atitudes mais radicais contra isso.

Já imaginou o Movimento dos Sem Terra (MST) fazendo treinamento militar?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pesquisa dá sinais que Dilma vence com 52,3% dos votos válidos

Pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta quinta-feira (14), aponta vitória da candidata da coligação “Para o Brasil seguir mudando”, Dilma Rousseff, com 52,3% dos votos válidos na pesquisa estimulada, contra apenas 47,7% do candidato tucano.

Na espontânea, na qual não são citados os nomes dos candidatos, Dilma tem 44,5% das intenções de voto e Serra está com 40,4%. Brancos e nulos somaram 4%. Além disso, 59,6% do eleitorado acredita que a petista vencerá. Só 29% considera que o mesmo aconteceria com o tucano. “Essa grande expectativa de vitória sempre puxa voto na reta final, sendo favorável a Dilma”, analisa o presidente da CNT, Clésio Andrade.•.

Outro dois fatores foram lembrados por Andrade. O debate deste último domingo, na TV Bandeirantes, e a qualidade dos programas eleitorais. “Boa parte dos entrevistados acredita que a candidata ganhou o debate e que seu programa eleitoral na TV é o melhor”. Os dados indicam que, para 54,7% dos eleitores, Dilma saiu vitoriosa do debate e para 52,5% o programa eleitoral na TV da candidata é o melhor.

Com a divulgação de hoje da CNT/Sensus, os três maiores institutos de pesquisas do País – Ibope e Vox Populi – apontam que Dilma será eleita a próxima presidente do Brasil. Foram feitas duas mil entrevistas, entre 11 e 13 de outubro, em 136 municípios, de 24 estados. A margem de erro é de 2,2%.

Veja momentos em que Dilma tem um encontro com crianças, no Distrito Federal, no dia 12 de outubro.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dilma assiste missa no Santuário Nacional

A candidata à Presidência da República pela Coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, participou na segunda-feira (11/10) de uma missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida (SP). Logo depois, concedeu uma entrevista coletiva onde reafirmou que incrementará investigações sobre corrupção no governo federal.

“Acho que, de fato, essa questão (o combate à corrupção) vai contribuir para que o país melhore. Não vou deixar pedra sobre pedra e vou investigar todos os malfeitos no governo federal”, garantiu ela.

A Reforma Política é necessária para resgatar valores e mudar algumas práticas comuns na política nacional, a fim de que a sociedade brasileira evolua, assim como o Produto Interno Bruto (PIB).

“O Brasil precisa hoje também de uma melhoria nos padrões éticos e morais, e necessita, para transformar-se numa sociedade desenvolvida, que a gente valorize a relação da nação com valores culturais, éticos e morais", disse. "É um todo, que começa no combate ferrenho à corrupção. É importante perceber que não haverá impunidade.”

Preconceito

Dilma novamente foi firme ao desautorizar qualquer pessoa a classificar o tamanho da sua crença em Deus.

“Eu acho que ninguém tem o direito de dizer qual é a minha crença. Ninguém tem esse direito. Quem pode julgar sobre crença religiosa é Deus. Eu fui, por opção, para um colégio de freiras, naquela época eu queria fazer a primeira comunhão. Estive nele até o final do ginásio. Os caminhos que sua vida toma faz atalhos e desvios, mas sempre te leva de volta para o seu caminho", disse.

Segundo ela, "o processo recente por qual passei me fez retomar várias coisas que estavam dentro de mim. E isso diz respeito a mim e não autorizo e não legitimo ninguém a falar sobre isso. É o cumulo do preconceito”.

Veja imagens da Dilma em Aparecida, assistindo a missa.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dilma adverte Serra sobre calúnias

A candidata Dilma Rousseff advertiu seu adversário, José Serra, durante o primeiro debate entre os candidatos, que disputam o segundo turno das eleições presidenciais, sobre a campanha que objetiva atribuir-lhe a autoria de supostos crimes, ocorridos com a quebra do sigilo fiscal, de pessoas ligadas ao PSDB.

É inegável a existência de irregularidades na violação das informações da Receita Federal na agência de Mauá em São Paulo. Entretanto atribuir a autoria do delito a Dilma ou aos membros da sua campanha eleitoral, sem elementos comprobatórios, é praticar o crime de calúnia e difamação. Por esse motivo José Serra está sendo processado pelo Ministério Público.

“Você tem de ter cuidado para não ter mil caras, Serra, porque a última mentira e calúnia contra mim ocorreu no caso em que vocês diziam que a minha campanha tinha aberto sigilo. Hoje você é réu em crime de calúnia e difamação. Você está dando os primeiros passos na questão da ficha limpa”, alertou a candidata.

De fato, no dia 21 de setembro, o Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça Eleitoral, a instauração de inquérito na Polícia Federal para que o candidato José Serra seja ouvido sobre as acusações feitas contra a campanha de Dilma Rousseff de envolvimento com a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. O objetivo do pedido é que Serra apresente provas de suas acusações de que Dilma e o PT “atentaram contra a democracia” e praticaram “jogo sujo”, “espionagem” e “chantagem”.

Para Dilma, uma candidatura à presidência da República tem por objetivo, discutir valores e projetos, engrandecendo o Brasil. “A única coisa que seu vice, Índio da Costa, faz é criar e organizar grupos para me atingir até com questões religiosas, num país que é conhecido por sua tolerância”, lamentou.

Dilma repudiou a acusação feita por Monica Serra, esposa de José Serra, que declarou, num evento com o vice Índio da Costa, que a candidata petista seria "a favor de matar criancinhas”. “Acho gravíssima a frase da sua senhora. O Brasil está habituado com o processo de tolerância, em que árabes e israelenses sentam à mesma mesa. Este país não tem ódio religioso, nem étnico, nem cultural. Evangélicos e católicos estudam nas mesmas escolas. Repudio esta campanha que está sendo feita”, disse Dilma.

Aborto

Dilma lembrou ainda que, como ministro da Saúde, José Serra regulamentou o aborto no SUS (Sistema Único de Saúde), para que as mulheres não morram ao tentarem interromper a gravidez usando métodos primitivos. “Estou sendo acusada de coisas que você regulamentou, como o acesso ao aborto no SUS.”

Veja imagens de Dilma durante o debate na Band.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Serra e Dilma participam do debate na Band

Aconteceu na Rede Bandeirantes, na noite de ontem, domingo (10/10), mediado pelo jornalista Ricardo Boechat, o primeiro debate, do segundo turno, da eleição presidencial. O encontro foi distinguido por arguições entre os participantes, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que adotaram postura mais sincera em relação aos encontros realizados no primeiro turno.

Dilma declarou ser vítima de manifestações difamatórias e caluniosas do partido tucano e de seu vice, o deputado Indio da Costa (DEM).

Serra respondeu que Dilma se vitimiza e que ele também teria sido vítima da campanha da petista. O tucano declarou que Dilma não deixa claro suas posições, como sua visão sobre a descriminalização do aborto. A petista reafirmou que, para ela, o tema deve ser tratado como questão de saúde pública. “Entre prender e atender, eu prefiro atender”, declarou a candidata.

Serra erra

Logo na primeira parte do confronto, Serra lembrou as ocorrências na Casa Civil, que levou à demissão, a ex-ministra Erenice Guerra, e disse que, no início das acusações, a petista se referiu ao caso como uma “campanha orquestrada”. Dilma ressaltou que Serra precisa parar de fazer acusação sem provas e o alertou que ele já está inclusive sendo processado por espalhar calúnias. “Você tem de ter cuidado para não ter mil caras, Serra, porque a última mentira e calúnia contra mim ocorreu no caso em que vocês diziam que a minha campanha tinha aberto sigilo (fiscal de adversários). Hoje você é réu em crime de calúnia e difamação. Você está dando os primeiros passos na questão da ficha limpa”, disse ela.

Dilma questionou o adversário sobre o caso de seu ex-assessor Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, que segundo ela, teria desviado mais de R$ 4 milhões da campanha do tucano. Serra não comentou o suposto crime.

Quando disse que o Serra “não é o cara, mas tem mil caras”, Dilma arrancou risadas da plateia e dos jornalistas. Serra provocou risos de ironia, no mesmo público, quando comentou que “não havia problemas graves de segurança em São Paulo”.

Para o senador reeleito Delcídio Amaral (PT-MS), a candidata “deu um show de bola" e caminha para a vitória. “Foi o melhor debate da Dilma, sem dúvida. Muito firme, clara, concisa, foi para cima. Ela criou efetivamente as situações que nós esperávamos para fazer confrontação de projetos com o Serra. E ela agiu de forma determinada e especialmente com relação a essa rede de intrigas que montaram com relação a ela”, comentou.

Para o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, não restou dúvida que Dilma saiu vitoriosa do embate. “O debate foi excelente porque ambos os candidatos desnudaram sua personalidade política e seus compromissos programáticos. Ficou clara a questão de quem é que tem políticas sociais, qual é a postura sobre as privatizações. E “o que eu fiz no verão passado”. Ou seja, o que a Dilma fez nos últimos oitos anos e o que o Serra fez. Isso ajuda o eleitor a se definir”, analisou.

Veja o vídeo da entrevista de Dilma logo depois do fim dos debates.

sábado, 9 de outubro de 2010

A prática da perversidade

A candidata do PT à presidência da república Dilma Rousseff vem sofrendo, durante a campanha eleitoral, de ataques contra a honra, tendo também contra si a disseminação de boatos.

Esse tipo de comportamento é muito próprio de quem não tem muita coisa para oferecer, e resolve então desmerecer as qualidades do oponente.

No âmbito municipal tais atitudes perversas equivaleriam às influências, sobre a opinião pública, que tem o prefeito, alguns vereadores, deputado estadual e federal, na solução de, por exemplo, pendengas jurídicas.

Usando as mídias citadinas como jornais, rádios e até TVs, os políticos, que teriam as atribuições de zelar pelos interesses da cidade, intrometem-se nos problemas particulares do seu eleitor, gerando confusões tremendas.

Quando o político do porte de um deputado estadual, federal, prefeito ou vereador bota sua colher numa quizila de vizinhos, considera que estará consigo a quantidade de apoiadores, semelhante ao número de votos que obteve.

O estado brasileiro é laico, isto é, não pertence ao clero, no entanto ele – o estado - não impede, por exemplo, que um deputado estadual se intrometa, com o poderio econômico e midiático, numa entidade religiosa a fim de solver questões relacionadas ao seu eleitor influente.

O tráfico de influência de um deputado estadual, ou federal, não se limita a delegacias de polícia, aos cartórios das varas cíveis ou criminais, das comarcas interioranas. Estende-se também às organizações filantrópicas onde exerceriam as mais nefastas ações.

Antes de tudo devem os senhores deputados estaduais, federais, prefeitos e vereadores, aprenderem a respeitar as pessoas simples e pobres. Afinal, se foi a quantidade de votos que os levou até onde estão, não será esse mesmo número, que os manterá na prática da iniquidade.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A mulher no poder

A candidata da coligação, Para o Brasil Seguir Mudando, à presidência da República, Dilma Rousseff, acompanhada do governador reeleito do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, dos senadores recém-eleitos Crivella e Lindberg Farias, deu início à sua campanha no segundo turno, com uma carreata ontem (06/10), pelas ruas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

“Eu quis começar por aqui porque iremos priorizar duas questões muito importantes: o tratamento de água e o esgotamento sanitário. E aqui na baixada nós fizemos um esforço muito grande, porque durante muitos anos a baixada ficou sem os investimentos que beneficiariam a vida concreta das pessoas”, disse ela sobre o compromisso assumido de investir no saneamento básico, levar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), e tratamento de água.

“Nós voltamos a investir e vamos assumir um compromisso com a baixada que é o mesmo que assumimos lá na cidade do Rio de Janeiro, que é o programa das UPPs. Nós iremos levar para a Baixada as Unidades de Polícia Pacificadoras que estão dando tão certo lá no Rio de Janeiro. Trazer para cá significa melhoria das condições de vida da Baixada. O que interessa é a qualidade de vida das pessoas e a segurança é uma questão central nisso”, detalhou ela.

A carreata da Dilma foi uma das mais emocionantes da campanha. Homens e mulheres trabalhadores pararam momentaneamente suas atividades no comércio para acenar à candidata.

Os moradores também saíram às ruas e disseram que estão com Dilma.

Os mais de 10 quilômetros percorridos pela candidata estavam repletos de gente pelas calçadas, empunhando bandeiras, mandando beijos e força para a petista. Em alguns lugares, multidões esperavam pela passagem da Dilma. Foi uma demonstração de que os fluminenses estão com a petista no segundo turno.

Questionada sobre a queda do dólar frente ao Real, Dilma disse que não é necessária uma intervenção no câmbio. Segundo ela, no longo prazo é preciso reduzir a relação entre dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB), que explodiu para 60% no governo FHC e despencou para 40% no governo Lula. A meta da Dilma é reduzir essa relação para o patamar dos 30%.

“Queria dizer o seguinte, eu considero que ajuste fiscal não tem uma relação direta com o câmbio. A questão do câmbio tem relação com os Estados Unidos e com o fato de eles ainda estarem numa crise profunda. E isso não vai ser resolvido por ajuste fiscal no Brasil”, explicou.

A solução para câmbio, segundo Dilma, é dar mais competitividade para a indústria nacional ”tanto pela Reforma Tributária e pelo processo de melhoria do endividamento público” afirmou. Ela defendeu também o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), estabelecido pelo Ministério da Fazenda, porque impede que o mercado tome atitudes especulativas contra o Real.

Veja no vídeo alguns momentos da carreata da Dilma na Baixada Fluminense.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Betoneira e a Carroça

As pessoas vivem em comunidades e, nos lugares mais atrasados, parece que algumas pretendem dominar a região impondo suas vontades pela força de animais.

Geralmente a insanidade, a ignorância e a estupidez fazem com que algumas almas doentias ajam impelidas pelo ódio e a inveja. Com o senso embotado pelo álcool, tabaco e outras drogas, essas pessoas tem o julgamento equivocado embasadores de atitudes impulsivas próprias dos loucos.

Não é raro o cometimento de crimes contra a vida, praticados contra algumas vítimas que mal podem se defender. É o império da violência, do machismo, do autoritarismo, que ainda viceja forte, em algumas regiões da cidade.

O predomínio da grosseria significa a derrota da educação, da própria política educacional do município, dos bons modos, da cordialidade no trato, que são valores pelos quais o homem brasileiro é conhecido.

O sistema educacional da cidade vê em tais casos, a ineficácia de suas ações e intenções. A prevalência da estupidez, reforçada por percepções doentias e fora da realidade, indicam uma região mórbida na urbe, que os responsáveis políticos se recusam a enxergar.

A omissão das autoridades legislativas e do executivo sugere a cumplicidade nas irregularidades, que atentam descaradamente contra a ordem legal do município.

Assim, estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços escudados por atitudes negligentes, desses ocupantes do mando, agem desafiando a lei, não preenchendo os requisitos exigidos pelas normas.

Então bares, oficinas, e outras atividades que deveriam apresentar alvarás, quitação de taxas e demais impostos, atuam sem a mínima observância das tais exigências.

Sem recursos o município vê-se obrigado a buscar verbas junto aos governos estadual e federal para pagar suas contas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A quantidade dos votos

O PSDB, nestes últimos oito anos, foi o responsável pelo recrudescimento e generalização do assédio moral em Piracicaba.

Não se sabe se por ignorância, ou má-fé mesmo, esse nefasto partido permitiu a multiplicação das querelas pessoais de um jeito tal que a cidade inteira viu-se, de certa forma, neurotizada.

Ninguém duvida que o “dividir para governar” seja um dos lemas preferidos desses homens toscos, insensíveis e cruéis dessa tal instituição em Piracicaba.

Na verdade o PSDB, aqui neste local, é basicamente composto por seguidores evangélicos e espíritas, produzindo infelicidades tremendas para muita gente.

É certeiro que a intranquilização, e o incentivo constante dos cidadãos ao confronto, tenham sido formas escolhidas como “punição” para todos aqueles dissidentes não satisfeitos com as humilhações, rebaixamentos e “desobediência” às sugestões apresentadas.

Esses senhores “dirigentes” partem, nos seus raciocínios, de premissas falsas, desqualificadoras, obtendo no final, resultados inesperados.

Eu me lembro que numa ocasião – se não me engano em 2000 - quando fui candidato a vereador por essa sigla, de ter comparecido, a pedidos, à casa da professora Carolina Thame, mãe de Antônio Carlos Mendes Thame, que ficava à Rua Boa Morte, no centro de Piracicaba.

Na casa daquela professora, hoje falecida, havia uma espécie de QG do partido, onde se providenciava algumas soluções aos integrantes do grupo.

Naquele tempo eu jamais teria a noção de que um vizinho, réu numa ação judicial proposta por mim, obtivesse a simpatia, motivada por identidade religiosa, da direção toda do partido.

Pois foi no ambiente doméstico, travestido de escritório comercial, que usando meios indiretos e velados, dando mais valor para alguém alheio ao partido, me fizeram sentir ser o sujeito mais detestável do universo.

Então posso concluir que a covardia, seja também uma característica bem relevante desse partido tosco. É óbvio que com a temporada das eleições tenha havido certo comedimento nas ações insensatas desses senhores.

Olha, não posso mais duvidar que a quantidade dos votos por mim obtidos – 30 – tenha sido parte dos “castigos” impostos a mim pela cúpula da corja.

É preciso ter muito cuidado com esse senhor Antônio Carlos Mendes Thame.