sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Dança da Chuva

Naquela cidade pequenina, onde quase não havia movimento nas ruas, a senhora um tanto quanto que obesa, cansada de permanecer sentada na garagem da sua casa e tomada pelo tédio, resolveu mexer o “esqueleto” esboçando uma coreografia incoordenada.

O marido que, deitado no sofá, tentava ver Viver a Vida, precisou de calma e esperar que o surto passasse. O pobre cachorro da família, passou por maus momentos quando foi agrarrado e apertado contra o peito da dançarina. Lá fora a chuva não dava trégua e a enxurrada levava tudo ladeira abaixo.



Mulher dançava enquanto a chuva caia lá fora

Bueiro engole menino de 11 anos

Carlos Gabriel Ferreira, 11, brincava ontem (28) à tarde, na chuva com os amigos quando se desequilibrou e caiu num bueiro do Parque Santo Antônio, zona sul da capital, sendo levado pela enxurrada. Os Bombeiros foram chamados e depois de quatro horas de buscas, o corpo do menino foi encontrado no córrego, que passa na usina Piratininga, região do Campo Grande, distante 12 km do local, informou o Bom Dia São Paulo de hoje.


Carlos Gabriel Ferreira morreu depois de cair num bueiro quando brincava com amigos

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Carolinie grava filme que provoca auê

A atriz Carolinie Figueiredo de 20 anos, que interpreta Domingas na série Malhação da Rede Globo, postou um vídeo polêmico na internet, gravado por ela, no dia 4 de dezembro de 2009, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Ela havia saído da Rede Globo, onde renovara seu contrato até 2013 e estava eufórica. Fixando a câmera num banco e, de cócoras, Carolinie iniciou o monólogo de sete minutos, com o qual convoca os amigos a se livrarem da passividade e terem consciência própria.

Carolinie fazia dieta, parara de fumar e praticava exercícios físicos que lhe renderam a redução de 10 kg de peso. Na cena, além do desabafo, ela também se livra dos sapatos e dança na chuva.

O discurso da atriz, postado no YouTube, atraiu mais de 500 mil visitas, tendo gerado uma versão humorística, no site Kibe Loco, em que no final, ela é atropelada por um caminhão.

Carolinie atualmente namora um homem 13 anos mais velho, lê filosofia e garante que se questiona cada vez mais. Veja o vídeo que causou tanto diz-que-diz.


Carolinie e seu filme que causaram o maior banzé-de-cuia

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Guizo da Cascavel

- Van Grogue, carne de pescoço podre, por onde andaste? Sumiste que nem pensão de aposentado pelo INSS. – gritou lá do fundo do boteco Charles Bronchon ao ver o amigo que entrava.


Bronchon estava alcoolizado e o seu tom de voz pastoso, era indicativo de que há muito tempo bebericava, naquele princípio de tarde, no bar do Maçarico.

Grogue imaginou rapidamente uma resposta, mas por desejar beber a sua cerveja, em sossego, considerou ser melhor reagir com um aceno.

Porém a tentativa de manter-se à distância foi frustrada pela teimosia do Bronchon que, descolando-se do balcão, onde se encostara, aproximou-se cambaleante do Van de Oliveira.

- Você sabe que eu te amo, vigarista tupinambiquence. Mas por que foges de mim? – Bronchon abraçado ao Grogue falava-lhe encostando os lábios no seu cangote.

Van desvencilhou-se e cumprimentando, à distância, o Maçarico que a tudo observava com apreensão, limpava o balcão com um guardanapo límpido.

- Mas que baita fogo, hein? – brincou Grogue dirigindo-se ao Maçarico, ao mesmo tempo em que fazia, com gestos, o seu pedido.

- Fogo? Que fogo? Chama os bombeiros! – reagiu Bronchon.

- Você não presta Bronchon. – afirmou Maçarico servindo Grogue com a mais pura cerveja gelada.

- Eu não presto, mas dou um lucro terrível pra esse cortiço. É verdade ou mentira? – rebateu irado o Charles. Seu rosto avermelhara-se e seus punhos crisparam-se.

- Lucro, que mané lucro? Está devendo há seis meses e nem assim se toca. Qual é mano? – Maçarico falava decidido a pôr um fim na relação.

- Pois fique sabendo que eu vou pagar minha conta toda agora! Faça-me o favor de somar tudo!

Maçarico colocou o guardanapo sobre os ombros e abrindo uma gaveta, do lado esquerdo do balcão, sacou de lá um caderno escolar de mola. Ele o folheou até a certa altura, parou, voltou folheando, às páginas iniciais e ai sim, achou as anotações que se referiam ao Bronchon. Com uma calculadora chinesa, adquirida no camelódromo, iniciou a contabilidade.

- Fique sabendo que eu sou catedrático e já dei aulas pra milhares de alunos. Morei nos Estados Unidos, me casei lá, e tenho doze filhos que me amam. Oceis não sabem com quem estão mexendo, seus burros! – desafiou Bronchon com o indicador da mão esquerda levantado.

- Calma Charles. O cara está fazendo os cálculos. Fique quieto se não, ele erra a conta e você paga a mais. – manifestou-se Van Grogue tentando serenar o agitado Bronchon.

- E além do mais eu pinto de um jeito que ninguém neste mundo de meu Deus, consegue pintar. O quê? Vocês enlouqueceram todos!

Maçarico terminou os cálculos e os apresentou ao nervoso e barrigudo Charles Bronchon. Este apanhou o papel e tentando distinguir os numerais que ali havia, percebeu que era-lhe impossível enxergar.

- Esta conta está errada! – esbravejou o cachaceiro.

- Não está errada, não. São exatamente R$ 918 que me deves. – asseverou Maçarico com o semblante firme.

Bronchon retirou do bolso traseiro o talão de cheques. Estava amarrotado, mas continha três folhas íntegras. Ele então o entregou ao Maçarico pedindo-lhe que preenchesse uma delas.

- Mas não vai errar, hein! – pediu, com certa ênfase, o Bronchon.

Maçarico escreveu os valores passando o talão ao seu proprietário para que assinasse.

Charles colocando o documento bem próximo dos olhos pôde confirmar a exatidão do que estava ali grafado; sacou em seguida uma caneta escrevendo o seu nome.

Quitada a dívida, Bronchon resmungando, deixou o ambiente.

- Você sabia que esse cara fotografou a namorada nua e depois colocou as fotos na internet? – perguntou Maçarico ao Van Grogue.

- Ele fez isso? Mas que cara louco, meu. – reagiu Van de Oliveira.

- Fez sim. Umas dez vezes. Quase acabou com a moral da moça. Mas olha que cara cafajeste! – Maçarico estava indignado. Ele esfregava com força o guardanapo no balcão. - Ela precisou mudar de cidade, imagine só!

Enquanto os dois homens conversavam um alarido formou-se na rua bem ao lado do boteco. As pessoas se aglomeravam defronte ao terreno baldio e falavam alto. Umas pediam pra cortar e chupar o ferimento, enquanto que outras gritavam pra que alguém chamasse uma ambulância.

Curiosos Van Grogue e Maçarico saíram à porta do bar.

Populares observavam o homem caído sobre a erva daninha que encobria o terreno vizinho. Era Charles Bronchon que, ao adentrar na mata pra fazer xixi, fora picado por uma cascavel de guizo grande.

- Está morto! – exclamou Van Grogue.

- Realmente! Isso é pra deixar de ser besta e fazer maldade para as pessoas. - confirmou Maçarico secando as mãos com o guardanapo.


Fernando Zocca.


A propósito, veja o que faz o cachaceiro nas linhas dos trens:

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Evangelho Vence a Magia

São jorge guerreiro venceu o dragão. Ele agora jaz nas profundezas da terra. Que a maldade não retorne e nem deseje prosseguir. Que as forças do mal silenciem para sempre ou se não, saibam que terão o mesmo destino.


O Evangelho venceu a magia e isso é a justiça divina. Que a misericórdia de Deus ampare as vítimas da ignorância, concedendo-lhes a graça de poderem usufruir os benefícios da luz.

Que seja possível a paz, a compreensão e o entendimento entre os que temem o criador do universo. A humildade sobrepondo-se ao orgulho e à soberba, significará que os corações empedernidos reconhecem os erros que cometem.

Que a saúde e a prosperidade sejam atributos dos que fazem a caridade e se compadecem dos oprimidos. É por isso que louvando sempre, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Fim da Linha

Em abril de 1945 tomada pelo soviéticos Berlim agonizava. Diante da dizimação do exército poderoso, que a tudo garantia, a defesa da cidade era agora entregue às crianças. Meninos vestiam-se com fardas e recebiam o armamento com os quais se propunham a lutar. Os líderes ainda ativos, estimulavam a coragem dos pequenos.

Destruída, sem sua poderosa força guerreira, agora derrubada, caída em local distante, a Alemanha caminhava para a rendição. Era questão de horas e tudo estaria terminado. De que valeram tanta hostilidade e agressão?


Nos momentos que antecederam a derrota, os nazistas convocaram crianças

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Não é assim que a banda toca

Quem não sabe ser o misticismo uma ferramenta eficaz dos detentores do poder? E quem negaria que a opressão, os abusos e a exploração material não ocorreriam lastreadas nas tais opiniões?


A sufocação é atitude também daqueles que não se sentem a vontade com a livre manifestação do pensamento. São forças que se condenam a si mesmas, que se reprimem e, desejosas de imobilidade, precisam impedir tudo que lhes faça pensar no que não gostam.

A manipulação política sufocadora não teria como efetivar suas intenções funestas se não se escorasse nos “terrenos férteis” onde se plantando, tudo dá.

Nada contra o conjunto, os edifícios ideológicos, a maçaroca de confianças inventadas para conduzir os recalcitrantes, desde que não violem os meus direitos, inclusive de permanecer alheio a isso tudo.

Eu não saio a combater essa ou aquela corrente creditícia mas não me nego o direito de defender-me, quando conduzidos por tais disposições, os magotes se avizinham da agressão física.

Perde credibilidade sim, o governo político, inclusive o municipal, que se vale da estupidez espiritual para acicatar e defenestrar seus opositores. É covardia pura, testemunhada agora pelo mundo todo.

Hoje em dia, nesses tempos de internet, quando a imprensa venal, a serviço do numerário dos guardadores das fortunas nas meias, nas bolsas, nas cuecas e nos paletós, treme nas bases, esse pessoal terá de repensar novas formas de opressão que os mantenham no poder.

A internet veio proporcionar voz àqueles acuados pela opinião adrede formada por grupos antipatizantes, controladores da imprensa corrupta, presente em qualquer rincão desse território imenso.

Imagine o que acontece nos sertões nordestinos, nas cidades do norte e nas povoações mais distantes, se no Estado de São Paulo, as manifestações das opiniões contrárias aos ordenamentos políticos do momento, suscitam calafrios e idéias de crimes contra a vida?

Depois que inventaram as câmeras ocultas tornou-se mais difícil roubar o dinheiro público e justificar dizendo que tudo foi produto do mais legítimo trabalho. Quantos ladrões, ao longo do tempo, não atribuiram a miséria dos seus desafetos à preguiça e a vagabundagem?



Mas não era mesmo comum ver muitos políticos, desses que estão há mais de vinte anos, agarrados às tetas do estado, vestindo aqueles ternos caros, fechando as portas dos seus carros importados e, segurando na mão esquerda a milésima escritura do imóvel recém-adquirido, dizer ao acompanhante que “fulano” é pobre porque é mandrião?

Ainda bem que o Judiciário está atento a essas quadrilhas formadas por gente escolada, com formação universitária e que continua metendo a mão no que não lhes pertence.

Está claro, muitíssimo claro que se a lei não for obedecida, as estruturas da República estarão ameaçadas. A impunidade só será diluída com o uso de alguma força, geralmente atributo do Exército Brasileiro.

É o que temos dito.

Fernando Zocca.

(Texto revisado)

Mudando de assunto, veja a gravação de um momento em que, no dia 19/01, por volta das 18 horas, a chuva forte assolou a Vila Independência.






segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Diva e a cortina

- Diva, minha gatinha velha, como você está ressequida! Há muito tempo que não ouço falar da sua pessoa. Outro dia passeava tranquila pelo centro da cidade e a vi, assim, de relance, muito rapidamente. Nêga, sabe o que Aldo, aquele porquinho sujo, disse de você?


Na esquina as duas mulheres já idosas, reunidas pelo acaso puderam, naquela manhã de segunda-feira, relembrar alguns bons momentos que viveram juntas. Diva, defronte à sua casa, varria a calçada enquanto que Alana passava com dois sacos plásticos, cheios de mantimentos, que comprara na venda do Pereirinha.

- Não, eu não sei. O que aquele cafajeste falou de mim? – indagou Diva parando com a varrição.

- Ele teve a cara de pau de ir à minha casa para dizer que você, num dia que estava muito apertada, não tendo tempo de correr para o banheiro, fez cocô na sala. E que limpou o bumbum na cortina. Ai, você acha que pode, falar uma coisa dessas colega? – Alana era muito sincera.

- Hum querida, nem me abalo com isso. Vindo de quem veio, nem me ligo. Sei que aquela besta fazia até cirurgia pra tirar o apêndice, só pra não trabalhar naquele serviço chato dele. Ai, esse Aldo é dose. Todo mundo sabe disso, querida. E o que mais ele disse de mim? – o interesse da Diva inibiu, de certa forma o ânimo comunicativo da amiga. Mas não a impediu de prosseguir.

- Contou que você está fazendo tratamento pra depressão. Que na verdade você não precisa disso. Mas que vai lá só pra ver aquele médico bonitão. Olha que absurdo, colega? – Alana não guardava segredos.

- Mas não é mesmo, querida? – Diva queria saber mais. Muito mais.

- Ele falou também que você sofria com uma tal alergia. E que bastou aquele povo todo, do bairro pobre, onde você mora, saber que você estava com isso, pra eles também começarem a sentir comichão querida. – Alana falava tudo o que sabia.

- Ai, mas que absurdo, colega. Esse Aldo sofre das faculdades mentais, não é possível. Será que ele não tem interesse em se internar num Spa? – Diva gostava de saber o que falavam dela.

- Ele me disse que até o dia em que ficar bem velhinho, chegará perto de um. Nem que seja pra olhar, de longe, a porta da frente. – Alana, por permanecer muito tempo em pé, já mostrava sinais de cansaço. Ela sentia dores nas pernas.

- Ai que horror, querida. É muito pobre isso. Mas você não quer entrar e tomar um café? – indagou Diva, ao perceber a impaciência da amiga, parada na sua frente.

- Não, bem, não quero nada, não. Mas vou andando. Ainda tenho de fazer o almoço. E você não tem ido mais passear no centro?

- Ah, olha, não quero nem saber. Enquanto esse prefeito não parar de maltratar os pobres eu não saio mais do meu bairro. E depois tem outra: aquela região está muito feia e suja. Não vale a pena. – arrematou Diva ao colocar, numa lata de lixo, os resíduos que varrera.

- É isso ai, colega. Eu também não me abalo para sair da minha casa e passar vergonha de ver um lugar tão sujo e maltratado. – confirmou Alana.

As duas velhas amigas se despediram. Uma foi preparar o almoço enquanto que a outra fez anotações do que ouvira. Ela as usaria depois para contar às outras vizinhas, as novidades soubera.

Fernando Zocca.



domingo, 17 de janeiro de 2010

Pedalando para manter a saúde

Obesidade, culote, estrias? Se você meu amigo, minha amiga e senhoras donas de casa, afligem-se com esses problemas, saibam que eles agora têm uma solução. É claro que tudo depende do esforço que se deve fazer para manter a boa forma.


Se o leitor é daqueles para os quais as atividades físicas não são desconfortáveis, a idéia de que a prática do ciclismo pode mesmo resolver os seus problemas, é bastante válida.

Uma hora pedalando, em locais aprazíveis, representa a queima de calorias tão significativa que, em poucos meses praticando essa atividade, você notará a diferença no seu corpo.

A gordura acumulada nas coxas e nos glúteos, pode muito bem transformar-se em massa muscular. Isso reduz a possibilidade de mais acréscimos adiposos na cintura e no ventre.

A boa forma depende mesmo, não resta a menor dúvida, da atividade física regular. O sedentarismo traz problemas sérios como o diabetes, a hipertensão, os cardíacos e até emocionais.

Portanto, se o meu nobre leitor mora no interior ou no litoral, é bom aproveitar aquelas horas de folga para, fazendo um pouquinho de esforço, manter a forma e a saúde, pedalando a bike preferida. O capacete é indispensável.

Sozinho ou acompanhado, em uma ou duas horas, três vezes por semana, a prática do ciclismo seria benéfico. Eu particularmente, tenho experiência nisso. Dos noventa quilos que cheguei a pesar, em seis meses de pedaladas diárias, de três a quatro horas, reduzí o peso a sessenta e cinco quilos.

Os amigos ficaram admirados. Os adversários cochichavam os boatos de que eu estava doente. Na verdade o bem estar que a tal prática produz é inenarrável. O certo é que todas as demais funções fisiológicas do corpo ocorrem com mais facilidade.

Sempre é bom consultar o especialista em saúde. Mas se você estiver mesmo muito acima do peso, saiba que a prática direta do esforço físico, que representa o pedalar, pode ser-lhe prejudicial.

Isso se a sua bicicleta não for motorizada. Se ela tiver um motor como esse modelo do vídeo, o esforço está reduzido.

Com ou sem motor, se elétrico ou a gasolina, o importante mesmo é exercer a atividade física que envolva todos os músculos do corpo. O caminhar também é muito bom. O importante é caminhar pelas calçadas livres das ervas daninhas e buracos que podem provocar luxação nos tornozelos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Os 60 segundos que destruíram o Haiti

Menina fica soterrada por 18 horas. As pessoas que se propunham a salavá-la não tinham equipamento nenhum.


Na tragédia que se abateu sobre o Haiti, as crianças são as mais vulneráveis. Milhares de pessoas morreram e outras ficaram sem ter para onde ir depois que suas casas ruiram durante o terremoto devastador. Não há energia elétrica e nem o fornecimento de água encanada.

A população está sem alimentos e a ajuda humanitária, que chega de todas as partes do mundo, objetiva suprir essas carências e as de água. Os hospitais, que haviam na capital Porto Príncipe, foram atingidos e os feridos são atendidos nos barracões improvisados.

O clima é de confusão. As pessoas, em grupos, vagam de um lado para outro das ruas e estradas, sem ter rumo certo. A organização de filas torna-se impossível. Qualquer tentativa de ordenar o caos não obtém sucesso. Quando há distribuição de alimentos ou água, observa-se tumultos e competição.

As pessoas agitadíssimas se apoderam da água e alimentos com avidez chegando a se agredir. O forte cheiro da decomposição dos cadáveres pode trazer mais problemas de saúde. O enterro dos milhares de corpos é dificultado por causa das crenças religiosas que determinariam rituais particulares para cada falecido.

A presidência do Haiti, diante de tamanha tragédida, ocorrida nos 60 segundos que duraram os tremores de terra, resolveu enterrar os corpos das vítimas nas valas coletivas. Até tratores são usados na remoção dos cadáveres.

O Exército Brasileiro perdeu 18 soldados. Dona Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, da Igreja Católica também faleceu em decorrência dos ferimentos causados pelo desabamento do prédio onde ela estava, em companhia de mais 150 pessoas.

O Haiti é um dos países mais pobres das Américas. Desestruturado depois de um longo tempo de conflitos militares, o novo estado tentava se formar recebendo auxílio das Nações Unidas.

As lideranças são precárias. A comunicação social praticamente inexiste. Escolas e a alfabetização não estariam entre as prioridades das diretrizes políticas. “A pobreza é agressiva” disse dona Zilda, ao tomar contato com a situação, logo que chegou ao pais.

A reconstrução nacional levará algum tempo. Planos semelhantes aos utilizados na reconstrução das cidades européias, logo depois da II Guerra Mundial, poderiam ser relembrados.

O terremoto arrasador, que praticamente destruiu o Haiti, durou 60 segundos e chegou a 7,3 graus na escala Richter.

Veja no vídeo a angústia da menina que ficou presa entre os escombros.


As Nações Unidas ajudarão na recuperação do pais

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Moradores pedem mais ação da Prefeitura



Moradores da Rua Coriolano Ferraz do Amaral, altura do número 609, queixam-se da vegetação que ocupa a calçada impedindo a passagem dos pedestres.


O seu Blog favorito já veiculou informações relacionadas ao assunto e todos tem ciência de que a capinação é incumbência do proprietário do terreno.

Ao poder público, no entanto é assegurada a obrigação de notificar os proprietários para que ajam de acordo com a lei.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

SEMAE cava fundo

Uma equipe do Serviço Municipal de Águas e Esgoto (SEMAE) de Piracicaba esteve ontem à tarde, defronte à casa 186 da Rua Napoleão Laureano, onde com uma retroescavadeira, cavou até o encanamento condutor que abastece de água a residência.

O vazamento foi observado pela moradora do local que notou, na manhã de ontem (12), a água saindo da pena da calçada. Na noite anterior (11), por volta das 19 horas, não havia qualquer sinal de irregularidade. Quando percebeu o vazamento a munícipe ligou para o Serviço Municipal de Águas.

A animosidade imperante no quarteirão faria supor a criação de objeções que objetivariam a negociação de condescendências. O SEMAE é presidido por Wlamir Augusto Schiavuzzo, integrante do PSDB, partido do prefeito Barjas Negri.

A equipe conseguiu sanar o problema no mesmo dia.


O pessoal do SEMAE trabalhou bem e resolveu o problema de vazamento

Deixe que digam, que pensem e que falem

A minha casa é minha casa, agora, minha vida pode muito bem ser vivida em outro lugar. A existência não dependerá somente do ter uma casa. Quanta gente não perdeu o que tinha e mesmo assim continuou vivendo?


Seria mesmo a manifestação da falta de bom senso dizer que estaria a vida acabada só pelo fato de ter a casa ruída, ou tomada pela lama. Pra tudo se dá um jeito nessa vida. E olha: considero muito crítico esperar tudo do governo federal.

Tudo bem que o Brasil tenha uma história peculiar, diversa da maioria dos seus vizinhos, mas aguardar do “paizão” a casa, a bolsa disso, a bolsa daquilo é mesmo passar um recibo de incompetência homérica.

Imagine você uma família com numerosos filhos, todos reclamando por causa da escassez. O pai muito bravo resolve proíbir as reclamações. Ele então “baixa” uma ordem impedindo os queixumes.

É claro, meu amigo, minha amiga e senhoras donas de casa, que o silêncio daquele povo todo, não modificará a situação lamentável. A diferença é que as demais pessoas da vizinhança não terão tanta certeza do que realmente se passa naquele lar tão oprimido.

O homem poderá desfilar então pela vizinhança, assim como Fidel Castro desfilava na União Soviética, passando aquela impressão de que estava tudo muito bom, tudo muito bem. Ora, veja.

O autoritarismo resiste até onde chega o seu líder totalitário. Acabou-se a União das Repúblicas Socialistas Sovièticas e logo em seguida Cuba deixou de ter o seu parceiro comercial.

Agora, na Venezuela surge Hugo Chaves, o homem que deseja acabar com a inflação usando o poderio militar. Será que Fernando Collor de Mello, não conseguiu tal façanha, com semelhante estratégia, por ter somente “uma bala na agulha”?

Lula segue os caminhos do Chaves, que por sua vez anda por onde andou Fidel. Não será surpresa nenhuma, se daqui uns 50 anos, as gerações futuras vejam o pais do Chaves vivendo situaçôes semelhantes as de Cuba do Castro.

É preciso diálogo. Saber ouvir também faz parte da interação. O ditar lá de cima, durante horas, sem ouvir depois as impressões dos ouvintes, pode mais complicar do que ajudar na manutenção do todo.

O mal do ditador é que ele não suporta opiniões contrárias às suas. Isso seria um desrespeito tamanho que implicaria até em perda de prestígio. Imagine o Lula querendo fazer a transposição do rio São Francisco, e a sociedade toda, por meio dos seus veículos de comunicação social, dizendo que não concorda por não ser certo.

Então o ditador fechando rádios, televisões, jornais, revistas e blogs, poderia fazer o que quisesse sem ter que ouvir os queixumes impertinentes. Saddam Hussein era assim. Hitler também foi.

O calar a boca de alguém não compete às pessoas civilizadas.

Fernando Zocca.  







terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Os Tempos Bons Não Voltam Mais

Onde você estava e o que fazia em 1964? Eu particularmente vivia em Piracicaba, estava com 13 anos de idade e como quase todo moleque rueiro do interior, pouco me importava com as críticas dos adultos que se preocupavam com o nosso futuro.

Não tínhamos televisão em casa e o rádio era usado por mim, mais para ouvir as radionovelas do que curtir as canções da época. Eu achava que Lupicínio Rodrigues, Maysa, Dalva de Oliveira, Nelson Gonçalves e os bambas do samba daquele tempo, tocavam músicas digamos, tristes para o nosso gosto.

Então além das aulas ginasiais no Jerônimo Gallo, da piscina no Clube de Regatas, dos passeios de catraia pelo rio Piracicaba, dos filmes nos cines Broadway, Palácio, Politeama e Colonial, das visitas aos colegas da vizinhança, nós curtíamos também as caminhadas a pé e as praças onde se podia descançar.

Numa ocasião um moleque vizinho, filho de um comerciante de armarinhos da Rua Governador Pedro de Toledo, na praça que fizeram defronte ao grupo escolar Barão do Rio Branco, trouxe um disco de um “conjunto” novo que fazia sucesso.

Na eletrola portátil, que minha mãe comprara pra ouvir os discos do Roberto Carlos, da Wanderléia, do Erasmo Carlos e toda aquela turma da Jovem Guarda, ouvimos aqueles caras que provocavam muito frisson entre as meninas.

Eram os Beatles.

Nós não entendíamos nada de política, renúncia do Jânio Quadros, de golpe de estado, militares tomando o poder, perseguição e morte de terroristas, muito menos compreendíamos o inglês. Mas o ritmo, a sonoridade e a alegria que se percebia no som daqueles caras, nos contagiou de imediato. Não é preciso dizer que ouvímos o LP mais de uma vez naquela tarde.

Os Beatles marcaram um momento de mudança nos costumes daquele tempo. Antes deles era todo mundo muito comportado, cabelos curtos, roupas discretas, os tabus eram tabus mesmo e um simples relar de braços ou dedos no braço ou dedos da irmã do nosso colega, quando sentados no sofá da sala, podia significar intenção de compromissos eternos.

Foram tempos muito bons e que não voltam mais. Pra você que viveu aqueles momentos lindos, relembre-os ouvindo a sonoridade que os carinhas aí do vídeo transmitem.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eurídes Brito devolverá o dinheiro que não lhe pertence?

A deputada Eurídes Brito entra na sala falando, caminha três passos para a frente, volta para trás, confirma se a porta está realmente fechada e aproxima-se da mesa de Durval Barbosa, que, com a mão esquerda deposita um fardo de dinheiro diante da política. Ela apanha a propina com a mão direita, abre o ziper da bolsa e a coloca dentro. Logo em seguida essa legítima representante do povo brasileiro sinaliza que vai sair, mas volta sentando-se na cadeira defronte a mesa de Durval. Eles murmuram as palavras, talvez com medo de que quem estivesse do lado de fora pudesse ouvir. A deputada Eurídes Brito devolverá o dinheiro que não lhe pertence?

Subindo pela contramão

Isso é que é um serviço bem feito e respeito pela propriedade alheia. Ninguém pode mesmo reclamar. A responsabilidade chegou e se instalou no local. E perceba que ainda nem começaram a usar o compressor de ar.


Quem é o herói, com coragem suficiente, para deixar o seu carro na mão de um “funileiro” desses? O serviço, depois de terminado, apresentará um resultado na lataria, bem pior do que quando chegou à oficina.

Note que o tal “funileiro” usa até um enxadão para desamassar o pára-lamas do carro.

Não seria de estranhar se essa “oficina” estivesse instalada numa ladeira, onde para subir é necessário trafegar na contramão.




sábado, 9 de janeiro de 2010

Fazendo Pontes

- Tá vendo no que dá fumar, seu burro? Agora fica ai deitado nessa cama, largado feito uma trouxa. Muito homem, né? Cadê o machão que queria matar, fazer e acontecer? Está doendo o peitinho, neném? Recebí o recado daquela sua sobrinha. Mas isso não modifica em nada essa situação deplorável. Que vergonha! Um macho desse porte e agora ai derrotado por um infartozinho. Vamos fazer umas pontes nesse coraçãozinho?


A enfermeira, aos pés do leito de Charles Bronchon, observava as reações que suas palavras causavam naquele paciente sedado. O soro gotejava lentamente ingressando na corrente sanguínea pela veia do braço esquerdo.

Este poderia ser o começo de mais uma história sobre o tabagismo, o alcoolismo e suas consequências.

O alcoolismo é uma doença terrível que torna suas vítimas praticamente uns loucos insones, capazes de uma miríade de maldades sem fim. O álcool tem essa característica de fazer do seu usuário um sujeito cruel, insensível, insensato e bastante prejudicial para si, aos seus familiares e aos vizinhos.

Na grande maioria dos casos o alcoólatra é um medroso, incapaz de falar diretamente sobre seus problemas. O uso da projeção faz dele um “craque” quando alucinado. Além da agressividade física, a violência moral o faz também insultar à distância. O distanciamento das suas vítimas lhe proporciona uma certa segurança para agir.

Um louco desses é capaz de permitir, que da sua funilaria vaze tinta spray, usada na pintura de automóveis, durante a madrugada toda. No dia seguinte, com a maior “cara de pau” ele estará pronto para negar qualquer irregularidade.

O alcoólatra praticamente nunca está sozinho, ou melhor num grupamento familiar, pode haver mais alguns dos seus componentes, acometidos pela doença. Eles se reforçarão usando no feedback, o material dos desafetos colhido nas conversas anteriores.

Essa doença transforma suas vítimas em seres improdutivos. Não são raros os casos em que parentes próximos, geralmente funcionários públicos, sustentam o grupo familiar adoecido, com as sobras dos salários e cestas básicas.

O teor das manifestações verbais do alucinado é composto também por elementos obtidos nas entrevistas de partidários seus com os desafetos. A regra de que deveria haver sigilo entre os interlocutores não impede muita vez, que os assuntos ouvidos na confissão, ultrapassem seus limites, servindo de munição para os litígios intermináveis.

Quando o alcoólatra não é acometido por surtos alucinatórios agudos, durante os quais poderá atacar qualquer um que se lhe apresente, estará sujeito à erosão contínua dos seus substratos biológicos.

Veja o que diz a Bíblia sobre o alcoolismo:

Ai da coroa soberba dos bêbados de Efraim, da flor murcha que usam como enfeite e que cresce no alto do vale fértil! Ai dos que estão encharcados de vinho. Is 28, 1.

A senhora insensatez é irriquieta, é uma ingênua que não conhece nada. Ela fica sentada na porta da casa, num banco de onde domina a cidade. Daí ela chama os que passam e vão seguindo o caminho reto. Ó ingênuos venham aqui. Quero falar aos que não tem juízo. A água roubada é mais doce, e o pão comido às escondidas é mais gostoso. Ela não sabe que na casa dela estão os mortos, e que os seus convidados irão para o reino dos mortos. Pr 9, 13-18.





O alcoolismo é uma doença e precisa ser tratada. Os cuidados objetivam proteger os familiares, os vizinhos e o paciente dele mesmo.






quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Arruda se defende com ironia

O governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, na primeira reunião com seus liderados, na terça-feira (5/1), na sede do governo, defendeu-se das reações provocadas pelas publicações dos vídeos, em que aparece recebendo propina, do secretário Durval Barbosa. Com ironia Arruda diz ser “culpado até da Mega-Sena’.



Esse mais novo episódio da corrupção, observada entre políticos brasileiros, foi trazido à luz, no dia 27 de novembro, pela operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, e foi batizado de Mensalão do DEM.

No inquérito policial, José Roberto Arruda é indicado como o mentor de um esquema de corrupção e distribuição de dinheiro público, entre os deputados distritais e aliados.

O encontro com o secretariado, em que não foi permitido fazer perguntas, serviu para informar que as contas do governo estão em dia e que nenhuma obra pública estaria parada. A assembléia legislativa do distrito federal, a quem cabe julgar os pedidos de impeachment, feitos contra os atos ilícitos, flagrados pelas câmeras de Durval Barbosa, é composta por deputados aliados ao governador.

Notícias publicadas no jornal O Estado de S. Paulo reportam que na cidade de Águas Claras, próxima de Brasília, a sogra, a mulher e os filhos de José Roberto Arruda, no período de três anos, adquiriram aproximadamente R$ 1,3 milhões em imóveis.

Ainda conforme O Estado de S.Paulo, a sogra teria comprado um apartamento de 93m2 e uma quitinete avaliada em R$ 140 mil, no mesmo prédio onde a mulher do governador também obteve um apartamento.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Os tranca-ruas

O funileiro maluquete que insiste em provocar o vizinho, lançando na sua casa a tinta spray, usada na pintura de automóveis, prossegue com a sanha demencial diária. O doente não tem serviço na funilaria, mas pra não ficar quieto, provoca com a poluição do ar, com o barulho e as vibrações nas paredes.
O imbecil tem parentes funcionários públicos, que garantem as sacanagens por ele promovidas. Já disseram que a besta não é galinha, mas que também não tem nenhum dente na boca. Isso todo mundo sabe.
Na verdade o cara é desocupado, um meliante frustrado, que começou a construção de um sobrado, num bairro próximo e depois de muito tempo, não conseguiu concluir. As estruturas apodreceram; se não fosse a parentela funcionária, que o ajudou na venda dos escombros, a múmia tabágica teria perdido tudo. Veja como é louco, como não sabe calcular.
Um de seus filhos também desocupado, vadio e sem educação, amancebou-se com uma carroceira, catadora de papelão. Ela já tinha filhos de outros relacionamentos e vivia vagando pelas ruas, em busca do tal lixo reciclável.
Essa jovem envolveu-se com um metalúrgico casado e já aposentado, com quem teve uma criança adulterina. A pensão alimentícia que o vovô fanfarrão paga mensalmente à bastarda, é usada pelo vagabundo amancebado, no sustento dos seus próprios vícios.
Os tranca-ruas vivem bêbados, sentados nas sarjetas e calçadas, promovendo desordens e arruaças. Num tempo que não vai muito longe, era mania de um deles, incendiar móveis, portas, paus e outros lixos que encostava numa parede do terreno, situado em frente à casa deles.
Há muitos anos havia uma senhora idosa, viúva que residia sozinha numa casa vizinha dos meliantes. A pobre velha era atormentada dia e noite até que se mudou. Mas você pensa que a loucura dos degenerados cessou? Enquanto não viram as três casas que pertenceram à infeliz, completamente vandalizadas, em ruínas, eles não sossegaram.
Essa gente é do tipo que não dorme sem antes ter feito o mal para alguém. Mas para os parentes, frequentadores da Igreja do bairro, eles são uns santos, vítimas de muita incompreensão.
O uso das drogas pesadas não é novidade entre eles. Há uma criança que padece em decorrência de afecção pulmonar crônica, adquirida no contato constante com o clima poluído pela fumaça dos cigarros dos malucos.
O ambiente é fétido, empestado, sujo, mal ventilado e mal iluminado. Há muita gente para pouco espaço. A tensão emocional é diuturna. As autoridades públicas do município não se importam muito com isso. Parece que pontes e asfalto das ruas, já os ocupa bastante.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Conversando a gente se entende

Desrespeito gera desrespeito. Isso fica muito mais grave se você usa a crença das pessoas para difundir boatos cujos objetivos seriam os de segregar suas vítimas. São coisas muito feias e não devem mais ser feitas.

Se você não consegue se defender numa ação judicial, seria cretinice pura, um atestado de burrice, tentar pela manipulação da opinião pública, aniquilar seu adversário. Não que isso seja ineficaz. Mas não deve ser feito com base nas inverdades; as pessoas são muito mais inteligentes do que você pode imaginar.

Se a sua indignação, posta nos autos, não conseguir sensibilizar o julgador e achar que a desistência do processo, pedida pelo proponente, significa uma vitória das suas teses saiba que, talvez, o recuo tenha sido para o desistente, o mesmo que foi a retirada da Laguna para o Brasil, durante a Guerra do Paraguai.

Todos sabem que devemos fazer aos outros o que desejamos para nós. E que não façamos aos demais aquilo que não queremos para nós mesmos. Essas regras são seculares. É secular também o conhecimento de que se alguém não interromper a tal da “reciprocidade” em algum momento, todos sucumbirão.

Ou seja, nessa história de “olho por olho, dente por dente” se alguém mais sensato não interromper a devolução do mal recebido, a pendenga vira logo uma carnificina descomunal.

E você pode agora imaginar quem foi que, pelo exemplo, ensinou isso pra humanidade? Isso mesmo. Foi aquele que recebeu toda a maldade do mundo, carregou nas costas, todos os pecados e mesmo assim não revidou. Ou melhor: revidou pedindo ao criador do universo que relevasse aquelas grosserias, pois os estúpidos não sabiam o que faziam.

Bondade gera bondade. Você não precisa enlouquecer para saber que a gentileza gera também gentileza, não é verdade?

A preguiça, a disposição para o alcoolismo e a crueldade, podem levá-lo a crer em teorias equivocadas que redundarão nas situações bastante desagradáveis. É por isso que eu digo, e repito: para conhecer a Deus, você precisa chegar antes em Jesus Cristo. Mas para se aproximar de Jesus, é necessário conhecer o Evangelho de Matheus, Thiago, João e Lucas.

Sem isso você pode cometer equívocos do tipo, enganar-se com o vizinho, a caixa d´água, a estrada, o caminhante, os murmúrios, e a difamação, podendo depois terminar sozinho, numa praça feia, suja e abandonada.

A teimosia pode levá-lo, e a todos os que tentarão te ajudar, a experienciar momentos constrangedores, durante os quais lhes serão revelados a própria ausência de juízo.

Que 2010 seja um ano bom, com mais sensatez, menos álcool e tabaco, para o seu próprio bem e o de sua família. São os votos do pessoal do seu Blog mais querido.

Compreende?