sábado, 10 de dezembro de 2011

Caminhão atropela procissão e mata dez




Um caminhão desgovernado, carregado de areia, atropelou dezenas de fiéis durante uma procissão na quinta-feira (8/12), em Feira Grande, no interior de Alagoas matando dez pessoas.

O caminhão-caçamba carregado de areia, que pegou fogo, atingiu sete veículos entre motos e carros “Foi muito rápido, então não dá para a gente definir o que aconteceu, na verdade”, disse um morador.

Três motos foram arrastadas pelo caminhão, que só parou depois de capotar na praça principal da cidade.

“Todo mundo apavorado com o carro pegando fogo. Algumas motos explodindo, como a gente viu. Existiam essas explosões e as pessoas se assustavam. Mesmo assim, o pessoal muito solidário. Eles entraram mesmo, metiam a cara e jogando areia. Faziam de tudo para tentar resgatar os corpos”, contou o morador Edson Chagas.

O motorista do caminhão e outras nove pessoas morreram. De acordo com o Instituto Médico-Legal (IML), quatro das vítimas eram crianças. Uma delas morreu soterrada pela areia que caiu da caçamba. Outras quatro pessoas foram carbonizadas.

A todo o momento moradores chegavam à praça para tentar identificar parentes. “Recebi a notícia e fui logo para o IML, fui logo para a unidade de emergência, mas não localizei. Vim direto para ver se localizava. Estou abaladíssima. A família inteira. Isso é um choque”, comentou a funcionária pública Gildete Soares Bispo.

“Uma avenida dessas, cheia de gente, milhares de gente, acontece um negócio desse aqui. Foram muitas vidas”, lamentou o gerente de panificadora Marcelo Rocha.

A cidade de 22 mil habitantes no agreste de Alagoas está de luto. “Não dá nem para imaginar”, lamenta um morador.

Segundo a polícia, três mil pessoas participavam da procissão. As causas serão apuradas.

“Se a carga estava acima do permitido, se o caminhão estava em condições de trafegar e se o motorista estava em condições de conduzi-lo. São dados que só com a investigação poderão ser passados”, afirmou o tenente da Polícia Militar de Alagoas, Vanderlei Pereira Oliveira.


Mudando de assunto:

Que tal rever um dos carros mais famosos do meado dos anos 50?

Senhoras e senhores, com vocês o famoso Chevrolet Chevy 1954.
Curta o vídeo.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Saúde e Bem Estar




               Quem é que não gosta de beringelas ao forno, saladas supimpas de alface, tomates, batatas fritas ou assadas, bananas, laranjas, mamões, maçãs, uvas e kiwis em abundância?
       Também da boa alimentação depende a saúde do corpo. Os antigos já diziam que a mente sã é parelha com o corpo são.
       Então você veja que queijos, peixes, cenouras, beterrabas, rúculas, agrião, chicória, milho, e muitos outros vegetais são indispensáveis ao bem estar físico mental e, por que não dizer, da paz do espírito?
       De vez em quando, mas olha, só de vez em quando, não faz mal nenhum comer um pastel de queijo, carne ou  palmito.
       Perceba que esses alimentos adquiridos logo pela manhã teriam características próprias, diversas daqueles obtidos depois das 11 horas.
       Segundo alguns especialistas, a compra dessas coisas num clima bem saudável, onde predominam a alegria e o bom humor, teria a virtude de potencializar os benefícios que elas trariam à saúde corpórea.
        Olha que até azeitonas, salames e queijos acompanhados de uma cerveja, ou vinho, de vez em quando, com moderação, em nada prejudicariam o bem estar tanto físico quanto mental.   
       A alimentação saudável, os exercícios e os bons hábitos ajudam a organizar a vida.

Mudando de assunto:
Quem não se lembra do famoso Citroen 11 CV Avant? Quando eu era moleque conheci um camarada (um bom sujeito), que em meados dos anos 60, comprou um desses tendo-o desmontado e montado inteirinho dentro da garagem da sua casa.
Curta o vídeo.
  

Adquira agora mesmo o seu exemplar do livro O CASTELO DOS ESPÌRITOS. Por apenas R$29,27 entenda como as internações psiquiátricas podem ser usadas como punição.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Preço dos Cupcakes



               Como é possível para uma empreiteira vencer mais de 30 licitações, feitas pela prefeitura, se não tiver o tal jeitinho de contornar as exigências da legislação que regula a matéria?
       É mais do que sabido que as obras públicas, tais como a construção de pontes, prédio de biblioteca, escolas, viadutos e recapeamento de ruas já calçadas, são fontes de estratagemas proporcionadores de enriquecimento ilícito para muitos espertos.
       O superfaturamento, ou seja, a atribuição de preços bem maiores do que realmente custam tais obras ou serviços, serve de justificativa para o embolsamento de parte do dinheiro governamental.
       Em outras palavras: se uma empregada é incumbida de fazer cupcakes, tendo para isso que comprar os ingredientes, ela em sendo desonesta, pode alegar para a patroa, e até apresentar notas fiscais, que o trigo, o açúcar, os ovos, a manteiga e as essências custaram, digamos R$100, quando na verdade pagou só R$50.
       Tendo recebido os R$100 da empregadora e gasto somente os R$50 na compra que realizou, ela embolsa tranquilamente os outros R$50 restantes.
       Agora imagine essas importâncias multiplicadas por milhões ou bilhões de reais dos orçamentos fajutos das grandes avenidas, piscinões, viadutos e pontes.  
      É por isso que você pode notar aquele sujeito que, em não tendo onde cair morto, ou um gato pra puxar pelo rabo, depois de ter conseguido a ocupação daquele cargo público maneiro, hoje passeia de carro importado, é proprietário de centenas de imóveis e até habita mansão de bairro nobre.
       Enquanto isso você vê diariamente nos telejornais, os padecimentos dos eleitores causados pela deficiência, por falta de dinheiro, nos serviços públicos relacionados à saúde, educação e segurança.
       Pode isso Arnaldo?
         

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Com Pedras e Paus




                 Os crimes frequentes cometidos por marginais e vândalos no estacionamento da Universidade de São Paulo (USP), levaram a reitoria a firmar um convênio com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de S. Paulo, pelo qual a Polícia Militar se incumbiria da manutenção da ordem no local.
       Com a presença rotineira dos policiais no campus, houve a detenção de três estudantes que fumavam maconha na região; esse fato gerou protestos e o confronto direto de um grupo de jovens com os policiais. Com pedras e paus os sediciosos danificaram cerca de seis veículos do governo do estado.
       Nem todos os estudantes eram contrários à presença da polícia nas dependências da universidade. Um grupo numeroso, formado por alunos de todas as áreas, inclusive da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, promoveu até ato de apoio ao pacto entre a Reitoria e a Secretaria da Segurança Pública.
       Entretanto os revoltosos ocuparam e danificaram as dependências da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; logo em seguida invadiram o prédio da reitoria, de onde exigiram a saída da Polícia Militar do campus, a rescisão do pacto com a Secretaria da Segurança Pública e o arquivamento de processos na justiça.
       Após determinar o corte da energia elétrica, água e internet do prédio ocupado, a reitoria ingressou na justiça, requerendo a reintegração de posse.
       O poder judiciário concedeu a ordem e deu um prazo para que os amotinados desocupassem as dependências invadidas.
       Tendo transcorrido o tempo sem que os invasores cumprissem a determinação judicial, foram conduzidos para o distrito, onde agora responderão ao inquérito policial e ao processo crime por desobediência.
08/11/2011   

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Sequestro do Velho Carteiro




                                  Parado na esquina, com o cacete na mão, Donizete Pimenta esperava por alguém que viesse atacá-lo.
               Na verdade o moço delirante, por sentir-se ameaçado, mantinha-se em posição de defesa.
             Quem passava pela rua via aquela figura grotesca, primitiva, de short bege, sem camisa, descalço, com o tacape em riste, pronto para o combate imaginário.
             Diziam no quarteirão que o amalucado tinha ascendência chilena e que viera para Tupinambicas das Linhas fugido da polícia. Segundo comentários, no bar do Maçarico, Donizete envolvera-se com o sequestro de um velho carteiro.
             Os vizinhos notaram que o doidinho tinha o hábito de sair de casa sempre acompanhado de uma jovem morena, de cabelos pretos e longos, caminhar rapidamente pelas ruas, e de não falar com ninguém.
             No boteco, Maçarico já demonstrara a sua desconfiança ao conversar com a figura, que entrara numa ocasião, para comprar cigarros.  
             Num domingo de manhã quando Van Grogue, Zé Cílio Demorais e Billy Rubina bebiam tranquilamente, comentaram as impressões causadas pelo novo e misterioso vizinho, que passara naquele momento, ligeiro assim, feito uma sombra, pela porta do bar.
             - Dizem que é muito rico. A mulher deve ter umas oito casas. Com escritura e tudo. – disse Van de Oliveira ao notar a dupla que caminhava.
             - Eles não têm filhos. – emendou Zé Cílio.
             - Eu ouvi dizer que eles têm filhos de outras uniões. Se não me engano são quatro menores.
             - Ninguém nunca viu esses dois com guris, zanzando de lá pra cá. – contribuiu Maçarico.
             - Talvez fiquem escondidos dentro da casa. – arriscou Van Grogue.
             - Será? – questionou Zé Cílio.
             - Eu não acredito que esse bagre cabeçudo tenha capacidade pra fazer isso. – desafiou Maçarico.
             - Olha, não duvide. Tem louco pra tudo. Pelo jeito que esse pé-rachado age, não duvide que ele seja capaz de gerar filhos com a própria filha. – garantiu Billy.
             - Pra mim esse retardado mental quer fazer bonito pra impressionar a mocréia miserável que caiu na rede dele. – concluiu Maçarico.
             Agora ali, parado na esquina, com a borduna na mão, à espera do inimigo imaginário, Donizete assustado, com o coração a galope, viu a polícia que chegava.
             Ao ser detido ele confessou que mantinha uma das crianças presas num cubículo, construído dentro de um dos quartos da casa, feita lá no fundo do quintal; e que a sujeitara, para aprender, a ouvir diuturnamente, centenas de músicas sertanejas.  
             Depois das primeiras providências, tomadas no inquérito policial, o delegado determinou que Donizete Pimenta fosse levado ao sanatório psiquiátrico do doutor Silly Kone, onde recebeu o tratamento especializado.
24/10/11  

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Abelhas atacam moradores de Paraguaçu Paulista



Folha de S. Paulo
Duas mulheres, de 36 e 48 anos, foram atacadas por abelhas, na segunda-feira (17), dentro da casa de uma delas na cidade de Paraguaçu Paulista (467 km de São Paulo). Uma das vítimas recebeu atendimento e foi liberada. Já a dona da casa, de 48 anos, permanece internada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as abelhas estavam em uma colmeia no assoalho da casa, quando, por volta das 9h, atacaram os três cães da família. A proprietária então usou uma mangueira para jogar água e tentar afastar as abelhas, mas elas a atacaram.
Os bombeiros estimam que a mulher tenha recebido centenas de picadas. Ela foi socorrida e encaminhada para um hospital da região.
A outra mulher, de 36 anos, que trabalhava na casa, também foi atacada pelas abelhas. Ela recebeu atendimento médico e foi liberada em seguida.

Veja no vídeo abaixo uma colmeia de abelhas no alto de uma árvore.


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Academia norte-americana reduz idade mínima para tratar TDAH
De acordo com a Associação Americana de Pediatria, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade agora pode ser diagnosticado dos quatro aos 18 anos deidade.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Criaturas Divinas




             A grande maioria das pessoas civilizadas sabe que o residir na região central das cidades é bastante estressante.
             Nessas áreas a concentração de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços é bem maior do que na periferia. Isso torna o trânsito mais intenso, que por sua vez ressaltará o barulho, a desordem e a confusão.
             Então não se pode negar o grande interesse das pessoas por territórios mais afastados, presumidamente mais sossegados.
             Entretanto é necessário àqueles que se predispõem a mudar-se, uma ampla análise do trecho, especialmente da fauna do lugar.
             Você poderá encontrar burros xucros, capivaras hostis, antas barrigudas de calcanhares rachados e porcos agressivos, além é claro, do veadinho coiceiro.
             A melhor atitude a ser tomada é a de estabelecer contatos amistosos com todos os integrantes primitivos do espaço.
             Assim, mesmo que o burro xucro tente coiceá-lo, você não deve desistir de ofertar-lhe cenouras ou proporcionar-lhe afagos na crina ou no rabo.
             Se uma capivara acompanhada de sua prole pretende mordê-lo, evite, esquive-se. Saiba que a bicha pode ser portadora de carrapatos malignos.
             Agora, com a anta imensa é preciso ter muito cuidado, eis que a visão, a audição e o tato da figura, podem estar comprometidos por afecções comuns da espécie, consequentemente o juízo da animália pode não refletir a realidade.
             A anta por si só já é um fator importante de estricção, agora uma anta sem juízo é pior ainda. Já imaginou aquela anta-sapateira enorme, querendo pegá-lo, assim, sem mais nem menos, no meio da rua?
             Apesar de tudo deve-se ter muita paciência. Afinal todos os bichos são criaturas divinas e sem dúvida nenhuma, merecem o nosso respeito.

11/10/2011.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pau que nasce torto, morre torto





                               E lá vem o pessoal do PSDB querendo levantar mais um presídio, agora em Piracicaba. Ninguém nega que a bandidagem mereça, mas não aqui.
             Esses marginais, que agridem as pessoas de bem, merecem muito mais do que a supressão da liberdade. No meio deles tem pedófilo que se aproveita, há muito tempo, das crianças indefesas.
             No meio dessa gente má há ladrões, bêbados, drogados, violentos que não relutam em maltratar idosos e senhoras donas de casa.
             Mais do que os rigores da lei, essas aberrações da natureza, careceriam de bons tratamentos especializados; há bons dados estatísticos de recuperação.
             Contrariando boa parte de especialistas que garantem a irrecuperabilidade dos agressores contumazes, há a esperança de que algo possa ser feito, em proveito deles, nos sanatórios psiquiátricos.
             “Pau que nasce torto, morre torto” já garantia o velho ditado. Como você pode reeducar um maluco viciado em sexo com crianças e outro bêbado usuário de crack?
             É muito difícil. Nem a mãe dos encapetados pode com eles. Mas veja que não é um presídio novo que impedirá a violência dessa gente. De forma nenhuma. A limitação da liberdade pode amenizar as consequências dos crimes cometidos por esses marginais. Mas que ela ocorra bem longe daqui.
             O PSDB pede muito e concede tão pouco em troca. Seria por isso que a popularidade do partido desandou tanto a ponto de levá-lo a três derrotas consecutivas nas eleições para a presidência da República? 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Líder do Quarteirão



                        Muitas pessoas têm dificuldades para, mudando o comportamento, tornarem-se mais amistosas, mansas, pacíficas e socializadas.
            Uma das causas impeditivas do amestramento eficaz seria a crença equivocada de que os bons são ingênuos, tolos e passíveis de serem enganados. Daí o exercício da crueldade.
            A hereditariedade influi muito na conduta do indivíduo insistente na pratica dos malefícios a enteados, irmãos, mãe e vizinhos. O sujeito inquieto, querelante, espelha-se na figura do pai que também agia sem compaixão nenhuma com os filhos, a mulher e os vizinhos.
            Para se tornar um líder respeitável no quarteirão a pessoa deve demonstrar sensibilidade e muito tato no trato com as pessoas, a começar consigo mesma.
      O líder do quarteirão deve conhecer o alfabeto, interpretar corretamente as escrituras sagradas, permanecer atento às notícias dos jornais e estar sóbrio a maior parte do tempo, a fim de que suas percepções sejam reais.
      O indivíduo que deseja ser influente num quarteirão deve conhecer as leis, evitar os motins de rua, os crimes, não usar drogas e respeitar a mãe viúva.
      Não é o tempo de permanência num determinado local da cidade que habilita o indivíduo a ser o digamos... ”Xerife” do trecho. É preciso muito mais do que isso. É necessário, além das qualidades elencadas acima, ter alguma inteligência e bons propósitos.
      Sem essas características o tal pretenso líder permanecerá lá no fundo do quintal onde só há choro e ranger dos dentes.
             

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Movendo o Burro




                                 Existem algumas maneiras de você mover um burro. A primeira delas é espancá-lo tornando incômodo o local onde ele está. A segunda é oferelher-lhe acepipes tipo cenouras saborosas. A terceira é fazer um contrato com o dono dele.
             Uma turma pode dizer ao sujeito dependente dos salários pagos em decorrência da ocupação dos cargos eletivos:
             - Olha, vai dar uma voltinha na rua que o pessoal do jornal está ligado e o fotografará. A gente vai usar isso como argumento para a reeleição.
             E você acha, meu mui nobre e querido eleitor, que o viciado em verbas públicas deixará de ir? É claro que não. O dependente do dinheiro popular se inflará de tal forma, vestirá umas peças básicas (humildes) de roupa e vamo que vamo. Sebo nas canelas.
             Afinal mais quatro anos, 48 salários (fora os conchavos), a mordomia, e os privilégios da função pública eletiva, não compensariam uma caminhadazinha básica, ainda que sofrida, pelas calcadas esburacadas, debaixo do sol?
             Conheço gente que faria muito mais pra ganhar bem menos.
              Mas é assim mesmo. Veja como é o acaso. Ontem o camarada cortava cana. Hoje ele faz leis para uma cidade inteira obedecer.
             Enquanto isso, os senis doutores catedráticos continuam na velha faina para obter a maior produtividade do metro quadrado da terra, onde plantarão o tal vegetal, que lhes dará o biocombustível.
             Viva a primavera!
22/09/11 

domingo, 18 de setembro de 2011

A importância da Comunicação




                       Os cristãos sabem que Jesus tinha uma destinação bíblica: ele seria o cordeiro de Deus que tiraria os pecados do mundo. Durante esse período que transcorreu do início da sua pregação até a crucificação, ele passou por provações terríveis.
                        Dentre elas estava a de não ser aceito nos templos e até a de não poder trabalhar como seu pai que era marceneiro. Os Evangelhos desse domingo (18/09) tratam exatamente disso: dos desempregados que viviam nas praças a espera do patrão que lhes contratasse.
                        Veja que o desemprego não é fenômeno social tão novo assim, coisa desses nossos tempos de tecnologia. Já naqueles momentos históricos, havia os que não tinham nada pra fazer.
                        Não havia indústrias e a produção era artesanal. Ou seja, as roupas eram feitas pelas próprias pessoas, bem como os móveis, os utensílios da casa e as roupas que vestia.
                        O funcionalismo público não era tão estruturado como o é hoje, mas já havia a burocracia que servia para o controle das cobranças dos impostos e também das obras governamentais.
                        Se o sujeito não fosse sacerdote, não tivesse pendor para o direito, a medicina, para as artes bélicas, para a música, a oratória, a escultura ou a pintura, não lhe restariam muitas alternativas do que a do pastoreio e o lavrar a terra.
                        Hoje em dia milhões de pessoas dedicam-se às artes. Veja os destaques na música, na pintura e escultura. Estas são atividades às quais muita gente emprega o tempo desocupado pelo trabalho em algo mais produtivo.
                        Assim surgiram os grandes pintores da antiguidade, da idade média e também os atuais.
                        Aqui em Piracicaba tivemos o João Egydio Adâmoli, mais conhecido como Joca Adâmoli, que por sua forma inusitada de expressar a realidade, que lhe era própria, inaugurou uma nova classe de apaixonados, tendo seguidores nas mais diversas partes do mundo.
                        Tarsila do Amaral também é fruto da região de Piracicaba. Nascida no dia 01 de setembro de 1886, em Capivari, (estudou em Barcelona), falecida em 17 de janeiro de 1973, em São Paulo, desenvolveu uma técnica própria de expressar o seu pensamento, as suas emoções.  
                        Aos artistas cabem também, desde os primórdios da raça humana, o registro dos fatos importantes. Algumas passagens da história do Brasil podem ser revividas pelas obras pictóricas, deixadas por pintores ilustres como Victor Meireles, que idealizou A Batalha Naval do Riachuelo.
                        Da mesma forma na música.  Muitas criações ficaram marcadas, por uma longa data, na memória das pessoas. Tanto as clássicas, quanto as populares tiveram autores e intérpretes memoráveis.
                        Uma das composições do período conhecido como o da Jovem Guarda que fez muito sucesso, foi O Passo do Elefantinho, do Trio Esperança.
                        Veja que tanto na pintura como na música há o elemento comunicação. Assim, da mesma forma que o apóstolo Paulo comunicava, com suas cartas, as boas novas aos coríntios, amestrando-os, os artistas têm também essa característica de expressão, levando ao seu público as mensagens de interesse.
                        A comunicação com o eleitor deve ser prioridade fundamental para o bom político. Se ele por timidez, ideologia, orgulho ou afecção mental, não dirige a palavra aos concidadãos, pode ver a sua popularidade e a possibilidade de reeleição ameaçadas.

Relembre o Trio Esperança cantando O Passo do Elefantinho, vendo o vídeo abaixo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Os Promotores do Bullying


     

                         Não ouso deixar de dizer que o PSDB foi o responsável pelo enlouquecimento de praticamente uma cidade inteira, durante esse período em que esteve no poder aqui em Piracicaba.
                Laborando sobre premissas falsas, esses senhores peessedebistas praticaram erros grosseiríssimos, promovendo o bullying a níveis jamais vistos, invertendo valores e equivocando todo mundo.
                Além disso, ninguém na sã consciência pode negar o absurdo, a infantilidade administrativa, que se cometeu ao transformar, por decreto, o regime celetista de milhares de servidores públicos, em estatutários.
                È impossível deixar de notar a imperícia política desse partido, quando, depois de dois anos sem o depósito do FGTS e as contribuições ao INSS, na conta dos trabalhadores municipais, tenha tudo que voltar ao que era antes. Ou seja: é preciso fazer concurso público para ser efetivado no cargo.
                A deficiência na condução dos negócios públicos também se evidenciou na prefeitura de Campinas. O PSDB promoveu a cassação do prefeito do PDT, possibilitando assim a assunção do adversário petista.  O objetivo – equivocadíssimo, fundado em premissas falsas -, era o de cassar o recém-empossado.
                Entretanto não é só de burradas e estupidez que vive o PSDB. De exploração também. Veja essa questão dos pedágios nas rodovias estaduais. Paga-se muito pelo uso de trajetos curtos e por atendimentos que deixam muito a desejar.
                Enquanto isso as pessoas são mal atendidas nos prontos-socorros e centros de saúde. A vergonha do ensino público estadual e municipal evidencia-se na educação dos jovens que, por não aprenderem nada, se tornam assustadiços, vítimas potenciais das induções criminosas. Esse é o vergonhoso PSDB que ainda manda em Piracicaba.
16/09/11
                 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pra que tanta pose, doutor?




Perguntaram outro dia a um nobre deputado federal: Excelência o senhor não teria outra atividade mais útil ao povo, que justificasse de forma mais efetiva, os salários que recebe, do que participar das redes sociais na internet?
Do alto de toda aquela sua sapiência, segurança e sensação que lhe proporcionava o fato de ter recebido mais de 100 mil votos, ele pensou, pensou e... nem tchum deu ao indagador.
O eleitor ficou a matutar se o nobilíssimo legislador não teria percebido a atenção a ele dirigida. Imaginou também que talvez, por ser muito pobre e insignificante, não tivesse merecido qualquer resposta vinda de tão insigne, brilhante e monárquica autoridade.
Quem sabe até a justificativa para o tal “gelo”, fosse a conduta divergente daquele interrogador que, recusando-se a concordar com as insanidades cometidas nas licitações públicas, praticadas por integrantes do partido do senhor deputado, contasse aos quatro ventos, os crimes ouvidos aos sussurros, nos corredores da prefeitura.
Acreditou-se que uma coisa era bem certa. O senhor deputado só respondia a quem achava ser digno de ouvir as suas sábias palavras, buriladas pela cultura adquirida durante a vintena de anos, em que esquentou, com seu traseiro largo, os cargos públicos eletivos.
Alguns teclados digitavam o fato de que aquela excelência não dava mão a pretos, não falava com pobre e nem carregava embrulho. Pra que tanta pose doutor? Pra que tanto orgulho?
Pontes, fábricas de automóveis, recapeamento de ruas já calçadas, são menos eficazes, para o fortalecimento da população carente, da periferia da sua cidade, do que o investimento no ensino público, na contratação de médicos, para os postos de saúde e na adequação da alimentação escolar.
Mas o que traz votos é a aparência das pontes, das ruas asfaltadas, da publicidade que se faz, das fábricas de carros. E o que o senhor quer, deseja mesmo, é a reeleição, muito mais do que o bem estar do povo.
Não é mesmo senhor deputado?
13/09/11

sábado, 10 de setembro de 2011

O Eldorado Brasileiro





                       A Amazônia está para os brasileiros, assim como o Oeste esteve, para os norte-americanos no século 19.
             A ocupação daquele vasto território nacional desengarrafará as cidades, aumentará a oferta de alimentos e fortalecerá a indústria brasileira.
             Para que haja a efetiva transmigração, os governos federal e estaduais precisariam deixar que as coisas acontecessem.
             Tropismos, à semelhança da exploração das minas de ouro, no velho Oeste, haveriam de ser implantados, de forma que o pleno desenvolvimento pessoal e familiar se realizasse na terra prometida.
             Por outro lado, observe que a aquisição de áreas territoriais equivalentes, por exemplo, ao tamanho do Estado de S. Paulo, por empresas estrangeiras, em tese, significaria a prevalência da soberania, daqueles países, no território nacional.
             Las Vegas é uma cidade construída no meio do deserto. A forma que os dirigentes norte-americanos usaram para levar vida ao local árido, foi a da criação de possibilidades de enriquecimento rápido, com os jogos.
             A redução das concentrações urbanas melhorará as condições de saneamento básico, saúde e ensino, obrigações fundamentais, dos governos instituídos.
             O Brasil segue firme na ocupação da liderança mundial; isso efetivamente acontecerá com o pleno uso e domínio das suas legítimas propriedades.
               

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Independência ou Morte




              Quando os caciques ou os coronéis de um determinado lugar se apoderam do poder político e econômico, travam de certa forma, a participação popular no processo, tornando-a deficiente.
             O uso dos jornais, rádios, TVs, e revistas contribuem para a formação da opinião pública que daria o respaldo à manutenção dessas oligarquias no poder por décadas e décadas a fio.
             O fascínio exercido pela conjugação das mídias é tão importante que de certa maneira, acaba fazendo com que haja algo parecido com a uniformização do pensamento.
             Então assim, aparentemente sem mais nem menos, começamos a pensar à semelhança deles, valorar as soluções deles e a minimizar os problemas da mesma forma com que eles o fazem.
             Essa dialética possibilita a exclusão de muitos, não porque queiram, mas porque são forçados a isso e desta forma marginalizados.  
             Veja que é a manifestação popular por meio dos sindicatos, partidos políticos e mídias que torna possível para um povo, traçar o seu próprio destino.
             Essa participação possibilitaria aos que estão do lado de fora, à margem do sistema, o influir no processo democrático, o libertar-se do jugo, com a apresentação de propostas diversas das dos chamados incluídos de longa data.
             O surgimento das novas tecnologias possibilitou o florescer da oportunidade para a realização das mudanças na existência nacional, que são imprescindíveis. É o momento da independência.
             A terra grita pela vida, todos nós por direitos.