sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bento XVI lança CD



O Papa Bento XVI lançará no próximo dia 30 de Novembro um CD com músicas religiosas e orações à Virgem Maria. Produzido pela gravadora norte-americana Geffen Records, o Ábum intitulado “Alma Mater” conterá também oito peças de música clássica interpretadas pela Royal Philharmonic de Londres, gravadas no lendário Abbey Road Studios da capital britânica.


As canções executadas pelo Papa Bento XVI foram gravadas na Basílica de São Pedro e Sua Santidade foi acompanhada pelo coro da Orquestra Filarmônica romana. O projeto de produzir um álbum com as músicas interpretadas pelo Santo Padre foi concebido a partir da "Multimedia San Paolo," sociedade Católica que trabalha nos meios de comunicação social. Os lucros serão doados à fundação que promove o ensino da música entre as crianças pobres de todo o mundo.


De acordo com Colin Barlow, presidente da filial britânica da Geffen Records, este álbum é realmente fantástico: "A coisa que mais surpreende é que o Papa tem um bom gosto", diz Barlow ao Times de Londres. O CD terá oito orações. Uma será cantada por Bento XVI, enquanto que as outras serão recitadas por Sua Santidade em latim, italiano, Português, Francês e Alemão. Bento XVI elogiou o trabalho realizado pelo estúdio: "Recebemos uma carta do Vaticano dizendo que o Papa tinha ouvido as gravações e ficou muito feliz”, disse à BBC o presidente da gravadora Colin Barlow. Esta não é a primeira vez que um sucessor de São Pedro participa com músicas e cultura. João Paulo II durante seu pontificado, repetidamente demonstrou seus dons artísticos.


Em 1994, por exemplo, interpretou "O Terço" e com a gravação feita pela Rádio Vaticana atingiu o topo no ranking internacional. Em 2008, alguns poemas escritos pelo Papa polaco foram gravados e interpretados pelo grande tenor Placido Domingo. (Corriere della Sera).


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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Árvore doente: quando chega o limite



Durante o inverno muitas árvores plantadas nas calçadas da cidade podem secar oferecendo perigo aos pedestres e até mesmo aos veículos que transitam pelas vias.

Os moradores, especialmente da Vila Independência notaram que houve, há pouco tempo, o plantio de centenas de mudas de ipê, uma espécie que quando desenvolvida atinge grandes proporções e depois, doentes ou tomadas por cupins, caem causando sérios danos aos imóveis ou veículos dos cidadãos.

Os acidentes ocorrem durante as tempestades, nas quais se nota a incidência de ventos fortes e chuva abundante.


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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Violência contra crianças

Adultos desequilibrados, são na grande maioria, os responsáveis pelo espancamento de crianças, hoje em dia. Percebe-se a injustiça pela desigualdade na relação, colocando nos pratos da balança os elementos constituintes e formadores do grupo.

Comparando crianças com adultos vemos que estes têm maior peso, estatura, e experiências ainda não vivenciadas pela criança. Além disso, os menores dependem dos amadurecidos para sobreviverem.

A maioria das agressões praticadas por adultos contra crianças, ocorre por falta de controle de quem, justamente, deveria mostrar-se à altura de proporcionar educação digna ao pequeno ser.
Além das condenáveis agressões físicas as crianças estão sujeitas às ofensas morais gravíssimas quando, por exemplo, destaca-se o retardamento mental do guri.

Agindo com brutalidade o adulto agressor sinaliza que, tomado pelo estresse, não dispõe de condições convenientes para transmitir educação ao menor. A reiteração desse comportamento, injustificável, poderia suscitar providências restritivas da sociedade.

É necessário reabilitar o adulto agressor, sob pena de permitir que tal situação grave e injusta produza efeitos malignos ao ser em desenvolvimento e até mesmo para a comunidade, no futuro.

Nas famílias onde se observa a violência contra filhos e enteados, geralmente o limiar da “perda da paciência” é muito baixo. E que é comum o uso de estupefacientes tais como o tabaco, álcool e maconha. Nesses casos “o sistema é bruto” e a desculpa mais usada pelo agressor é: “comigo é assim, com meu pai era pior”.

A insônia do agente agressor somada à inatividade laborativa, tendem a agravar a insânia no relacionamento em que a pequena e indefesa pessoa vê-se em total desvantagem.

Esse sistema tosco de educação, não mais se justifica, hoje em dia, diante da publicidade das práticas pedagógicas modernas ao alcance dos responsáveis de boa-fé e bem intencionados.

Na era dos video games como explicar a necessidade de agredir um enteado com a justificativa de conte-lo? A miséria material também não justifica nem autoriza a violência, afinal existem milhares de famílias despossuídas que educam com muito carinho seus filhos.

Quando você bate numa criança, ela aprende a bater.

Podemos observar que nas famílias onde existe agressão física e moral contra crianças há também a ausência das práticas religiosas.

Padrastos são apontados como os maiores vilões insensíveis e agressores de crianças. É comum ver enteado, vítima da violência, recorrer à mãe pedindo socorro, mas que por conveniência, e manutenção do status quo, no final, acabam aprovando ou minimizando a maldade usada.

Observa-se na família do padrasto violento que, geralmente o próprio pai, tem um passado criminoso em que se envolveu em arruaças e agressões físicas usando faca ou pedras.


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terça-feira, 28 de julho de 2009

Nos tempos de antanho


Quando éramos crianças, meus irmãos Flávio Barbosa Zocca, Fúlvio Zocca Júnior e eu, não raro brincávamos de “luta de espada” na Rua Benjamin Constant, no trecho entre a Ipiranga e Riachuelo. Com pedaços de madeira conseguidos na Fábrica de Barcos dos Irmãos Adâmoli, que ficava defronte nossa casa fazíamos espadas e escudos com os quais digladiávamos nas calçadas, para o horror da vizinha dona Amélia Caetanel, que via naquelas brincadeiras as coisas do diabo.
Logo que saíamos para as brincadeiras surgiam os demais moleques da região: Mário José Caetanel, Luciano de Freitas Ferraz, Paulo Zaia, Marcos Adamoli, Márcio e Marcos Marafon, Sidney Morgan, Renato e Antônio Cobra Monteiro e, Dinho Thomazielo.
Os machucados nas mãos, provocados por golpes das espadas eram tão freqüentes que começaram a produzir um movimento contrário àquelas diversões.
Um dia quando cheguei da escola – Grupo Escolar Barão do Rio Branco - não encontrei mais o “armamento” sendo que ninguém se dispunha a dizer o que havia acontecido.
Disposto a esquecer então o incidente tratei de cuidar de outras coisas. Mas visitando meu amigo Mário José Caetanel, numa tarde, pude ver a ponta de uma lança que sobressaia das cinzas do fogão à lenha. Ali estava a resposta para a minha pergunta sobre o paradeiro das “armas”. Ainda bem que ninguém se machucou.
(Foto: Cavaleiro Medieval. Blog/Aguinaldo Silva/Reprodução)




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segunda-feira, 27 de julho de 2009

A betoneira e a carroça

As pessoas vivem em comunidades e, nos lugares mais atrasados, parece que algumas pretendem dominar a região impondo suas vontades pela força de animais.


Geralmente a insanidade, a ignorância e a estupidez fazem com que algumas almas doentias ajam impelidas pelo ódio e a inveja. Com o senso embotado pelo álcool, tabaco e outras drogas, essas pessoas tem o julgamento equivocado embasadores de atitudes impulsivas próprias dos loucos.


Não é raro o cometimento de crimes contra a vida, praticados contra algumas vítimas que mal podem se defender. É o império da violência, do machismo, do autoritarismo, que ainda viceja forte, em algumas regiões da cidade.


O predomínio da grosseria significa a derrota da educação, da própria política educacional do município, dos bons modos, da cordialidade no trato, que são valores pelos quais o homem brasileiro é conhecido.


O sistema educacional da cidade vê em tais casos, a ineficácia de suas ações e intenções. A prevalência da estupidez, reforçada por percepções doentias e fora da realidade, indicam uma região mórbida na urbe, que os responsáveis políticos se recusam a enxergar.


A omissão das autoridades legislativas e do executivo sugere a cumplicidade nas irregularidades, que atentam descaradamente contra a ordem legal do município.


Assim, estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços escudados por atitudes negligentes, desses ocupantes do mando, agem desafiando a lei, não preenchendo os requisitos exigidos pelas normas.


Então bares, oficinas, e outras atividades que deveriam apresentar alvarás, quitação de taxas e demais impostos, atuam sem a mínima observância das tais exigências.


Sem recursos o município vê-se obrigado a buscar verbas junto aos governos estadual e federal para pagar suas contas.



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sábado, 25 de julho de 2009

Boi que atacava na esquina é levado para o sítio


Um boi que parecia perdido e que atacava transeuntes numa das esquinas da cidade, foi encontrado ferido na periferia. O animal descansava perto de uma oficina quando o pessoal chegou para fotografá-lo.

O bicho, que aparentava estar estressado, tinha diversos ferimentos pelo corpo. Depois de amarrado, dois empregados do sítio de onde fugira o mocho, levaram-no para o curral.



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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Curtindo o Bom Couro

Curtume é o nome que se dá ao local onde se trabalha o couro cru com o objetivo de deixá-lo utilizável para a indústria.

Há muito tempo se conhece os modos de curtimentos das peles e couros. Entre eles há o da desidratação, técnica simples que utiliza algum tipo de sal. O mais comum é o cloreto de sódio, também conhecido como sal de cozinha extraído do mar. Existe também a prática química de curtimento, pela qual se usam substâncias tanantes (conservadores vegetais ou minerais) no colágeno.

As substâncias tanantes são extraidas de alguns tipos de cascas de árvores, que apresentam grande teor de tanino. Esta substância impede a ação dos fungos e bactérias que degradam naturalmente o tecido animal.

Atualmente a substância mais utilizada pelos curtumes é o cromo III. Esta escolha se dá pela maior agilidade na prática do curtimento, barateando os custos, tornando o couro mais comerciável.

As etapas do curtume são as seguintes:

Salga. Nesta fase o couro é transportado, salgado e armazenado por vários dias.

Remolho. Neste momento retira-se do sal, e inicia-se o primeiro passo para a transformação de pele em couro.

Depilação. Nesta etapa utiliza-se o enxofre, em sua forma de sulfato ou sulfeto de sódio, para dissolver os pelos.

Caleiro. Este é o momento onde se adiciona o cal hidratado que provoca o intumescimento das peles, promovendo a limpeza entre as fibras.

Desencalagem. Depois da limpeza entre as fibras, retira-se o cal, e inicia-se a acidificação e o curtimento. Nesta fase utilizam-se alguns tipos de enzimas para auxiliar a retiradas das substãncias que resistiram ao caleiro, a este instante dá-se o nome de PURGA.

Acidificação e Curtimento. Neste momento, agregam-se aos couros uma quantidade de ácidos inorgânicos corrigindo o pH das peles acrescentando também o cromo e o alumínio.


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quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Fita Métrica

Van Grogue, naquela manhã de quinta-feira, sob a marquise do Banco da Colônia, na praça central de Tupinambicas das Linhas, chegou arfante. Trazia um cigarro, semi-consumido, entre o indicador e o médio da mão direita. Seus olhos arregalados procuravam um lugar vazio num dos três bancos ocupados pela galera folgada.

O pessoal, que matraqueava despreocupado, assustou quando Grogue chegou. O silêncio pairante, no local, eliciou a expressão emitida por Van, que mandou assim, na bucha, numa chuva de perdigotos:

- Vocês estão pensando que arma de destruição de massa, é um gordinho comedor de pizzas?

Em qualquer outra localidade do terceiro mundo, aquilo poderia ser interpretado como ato hostil de alguém maltratando um grupo inofensivo e brincalhão. Mas estávamos em Tupinambicas das Linhas, um trecho do universo conhecido por concentrar a maior quantidade de pirados jamais vista, durante toda a história da humanidade, sobre a face da terra. Por isso, e também por ser a figura conhecida, ninguém deu muita bola.

Mas Van Grogue era daqueles que confundia nas novelas a personagem com o ator. Misturava também, o infeliz, na literatura, as estações pensando sempre que os escritores escreviam sobre ele nos jornais ou falavam mal da sua terra, nos programas radiofônicos. Ora, os menos burros sabiam que aquilo era manifestação duma das facetas da paranóia. Mas os espertos e safados, procuravam botar lenha na fogueira, quando o provocavam, dizendo que esse ou aquele fulano falou ou escreveu algo sobre ele de forma disfarçada.

Um dos presentes, notando o rosto afogueado do Grogue, perguntou-lhe:

- Tá nervoso Van? Vai pescar!

Van Grogue jogou a bituca para trás, sobre o ombro direito, não se importando, se poderia atingir alguém ou não, e então respondeu:

- Só se for pescar bosta! Esse riacho tá tão poluído que dá até vergonha, só de falar.
Alguém, lá na ponta direita da turma, lançou outro assunto na roda:

- Tupinambicas das Linhas cresceu demais! Acho que a cidade já tem uns três mil habitantes! Está insuportável agüentar esse movimento!

- Realmente! É muito esquisita essa terra. Vocês não souberam que a professora da escolinha, foi pega fazendo bobagem com um moleque de 12 anos? Minha nossa! Deu o maior sururu!
Chuma, que estava de orelha em pé, arrematou:

- A tarada é casada com o Banja. Ocês não se lembram dele? Foi ele quem trouxe um museu de cera, montado num ônibus enorme, e exposto aqui na praça, já faz algum tempo. Então... Havia até uma figura de toureiro. O volume da calça dele dava a idéia de que tinha um documento forçudo. Essa tal de professora quis ver e, pensando que estava sozinha, no ambiente, abaixou a calça do boneco. Ela queria, porque queria, ver o tal do pipi de cera. Rapaz! Deu um cu-de-boi dos infernos. Se o Banja a deixar, pode até haver casamento entre ela o moleque.

Clique Douglas, que se mantinha alheio à prosa, resolveu dar seu palpite:

- Tudo degenerado! Isso é uma vergonha pra nação brasileira! Essa mulher, com 45 anos... mas será o impossível?"

Nesse momento, todos falavam ao mesmo tempo, quando uma magricela, baixinha, parecida com uma lagartixa doida, passou pelo grupo. As canelas finas denotavam que o design fora projetado pra locomoção sentada, na poltrona dos automóveis.

A encardida bateu a cinza do cigarro, na direção ao aglomerado, num gesto de desprezo, como se dissesse: “Bando de carniça! Gente ruim! Pancadas!"

Nesse momento um carro forte, trazendo a bufunfa abastecedora dos cofres do banco, estacionou perto da turma. O motorista não desligou o motor. A fumaça produzida irritou a galera, que se afastando, criticava, malhando o péssimo sistema econômico nacional.



Fernando Zocca.
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Credores inclementes


Durante esta semana o Brasil pôde ver o baixinho campeão do mundo pela seleção brasileira de futebol, Romário ser detido numa delegacia do Rio de Janeiro. A quizumba aconteceu porque ele não teria pago a pensão alimentícia que se comprometera a pagar, num acordo feito no processo de separação.

Depois de dada a notícia o staff do artilheiro mobilizou-se reunindo a importância reclamada. Satisfeitas as exigências da parte queixosa, Romário voltou à liberdade.

Esse não é o único problema jurídico que o ex-atacante enfrenta: um de seus bens, uma cobertura avaliada em milhões de reais está penhorada e vai a leilão por esses dias. O início do problema, com um vizinho, deu-se porque a reforma do apartamento do ex-jogador, causou uma infiltração na propriedade situada no andar de baixo.

Apesar de ser avisado Romário não teria dado atenção e deixado o processo seguir. Deu no que deu.

Além disso, segundo notas dos jornais do Rio, Romário teria se envolvido numa espécie de pirâmide da sorte, na qual teria perdido muito dinheiro. E para completar, além do IPVA, do IPTU, cerca de R$ 600 mil com Zagalo e outros que tais não adimplidos, o Imposto de Renda rondaria o campeão.



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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Lula nomeia o procurador geral da República


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (22/07/09) ao dar posse ao novo procurador geral da República Roberto Gurgel, que nunca fez um pedido pessoal ao Ministério Público e jamais colocará um "alfinete" para atrapalhar qualquer investigação. O presidente alertou que é preciso preservar a instituição para que não ocorra o "castramento" da liberdade do Ministério Público.


Lula defendeu a atuação independente da instituição e ainda afirmou que prefere dividir, com a categoria, o peso da escolha do chefe da Procuradoria Geral da República a indicar um amigo.
"Jamais farei um pedido pessoal ou colocarei um alfinete para atrapalhar uma investigação. O Ministério Público tem o direito de agir com a máxima seriedade. Agora, tem que pensar não apenas na biografia de quem está investigando, mas na de quem também está sendo investigado.


Porque não temos o direito de cometer erros no Brasil porque, dependendo da carga de manchete da imprensa, a pessoa já esta condenada. Por isso o Ministério Público precisa trabalhar com a maior lisura", afirmou.


Lula garantiu que os integrantes do Ministério Publico precisam agir com discrição para preservar a liberdade de investigação. "Não joguem fora essa liberdade porque um dia vai aparecer alguém que vai achar que vocês são demais e vai propor mudanças no Congresso Nacional. Sabemos que a mudança nunca será por mais liberdade e sim por mais castramento", disse.


O presidente afirmou que é preciso aguardar o julgamento final para preservar o Ministério Público. "A única coisa que dará tranqüilidade aos membros da PGR, o único fator de pressão e balizador da consciência são as garantias constitucionais porque, ao contrário disso, estaremos absolvendo os culpados e culpando os inocentes. Qualquer ser humano não pode fazer de sua vida profissional um show de pirotecnia. Não podem existir shows de pirotecnia, não pode haver culpados antes de o processo final ter sido julgado, apurado", afirmou.


Lula disse que a escolha de Gurgel não foi pautada por amizade ou ligações políticas. Segundo o presidente, ele seguiu a indicação da lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) para impedir que o mandato do novo procurador comece sob suspeita.


"Não faltam pessoas no Brasil que dizem ao presidente que o senhor não precisa indicar o primeiro da lista tríplice. O senhor é o dono da indicação. Faça o seu jogo presidente, coloque uma pessoa que seja de sua extrema confiança. O presidente pode indicar qualquer pessoa e por que eu indico o primeiro da lista sem conhecer? Primeiro por garantia minha. Se alguém amanhã disser que procurador-geral não é bom, a culpa é da categoria. No fundo á uma garantia institucional para mostrar que o Ministério Público não foi criado para atender a ninguém. Se fosse um amigo meu já começaria sob suspeita e não quero que nenhuma instituição trabalhe sob suspeita", garantiu o presidente brasileiro.



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Você sabe o que é serigrafia?

Podemos definir a serigrafia como sendo um processo de impressão que se utiliza de uma tela.

Na técnica tradicional de serigrafia usa-se uma moldura de madeira retangular mais ou menos do tamanho do objeto que se deseja ornamentar. Nesta moldura, esticar-se ao máximo um pedaço de tecido que pode ser de seda ou de poliéster, formando o que se conhece por tela.

No tecido se fixa uma folha plástica, fazendo-se nela o desenho que será impresso no objeto. Os traços do desenho podem ser recortados com um bisturi.

Em seguida o objeto é colocado em uma tábua plana e a tela é pressionada sobre o tecido. Ao cobrir a tela com uma tinta espessa utilizando um rodo, a tinta passa pelos traços feitos com o bisturi e se fixa no objeto. Para desenhos multicoloridos, se faz a operação diversas vezes, começando pela cor mais clara até chegar a mais escura.



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terça-feira, 21 de julho de 2009

Obama se defende das críticas sobre suas roupas


O presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse nesta terça-feira (21), numa entrevista à rede de televisão NBC que é desleixado, não ligando para as tendências da moda. Ele ainda afirmou que não pretende mudar. "Esta é a minha atitude. Michelle está sempre fabulosa. Eu sou um pouco antiquado", brincou Obama.


O presidente se defendia das críticas histéricas, feitas pelo "policiamento ideológico" do mundo da moda, sobre a calça jeans fora de moda que usou para abrir a temporada da liga nacional de baseball em Saint Louis, na semana passada. O modelo era de cintura alta, conhecido entre os americanos como "mom jeans" (jeans da mamãe).


"Odeio ir às compras. Aqueles jeans são confortáveis. E para aqueles de vocês que querem que seu presidente apareça maravilhoso num par de jeans apertados, desculpe, mas eu não sou este cara", disse Obama.


O presidente afirmou que jamais será visto usando calças com a cintura baixa - daquelas que deixam uma parte da cueca à mostra. "Perdão, mais isso simplesmente não é para mim. Não tenho 20 anos", disse Obama. E admitiu: "Basicamente, até uns quatro anos atrás, eu só tinha quatro ternos".


Desde a campanha presidencial, a primeira-dama Michelle Obama se tornou um ícone da moda nos Estados Unidos por seu estilo e elegância.


As informações são da AFP/G1








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Os caminhos da pescaria


O pato Donald havia acordado com muito mau humor naquela manhã fria. Ele bocejara e se espreguiçara fazendo estardalhaço. Logo depois ele foi ao banheiro e escovou o bico, chamou os sobrinhos lembrando-os que tinham marcado uma pesaria e, que já estava na hora de seguirem para o rio.

Os meninos acordaram contrariados, pois queriam dormir mais um pouco, mas não puderam: esbravejando Donald fez com que eles saíssem logo da cama.

Todos tomaram o café da manhã e seguiram então para a aventura. No meio do trajeto encontraram situações difíceis de resolver.

Numa delas o pato parou diante de uma encruzilhada. Por um dos caminhos ele chegaria mais depressa ao rio onde poderia pescar. Mas deveria passar por um terreno cercado, onde havia placas que diziam: Cuidado. Não atravesse. Terreno particular. Cães bravos.

Pela rota comum que seguia, Donald achava que também chegaria, mas estava bastante penoso e cansativo.

Donald nunca passara por uma situação daquelas. Não naquelas proporções. Ele sentia muito medo, mas não queria ser taxado de pato bocó. Ele sabia que estava errado, mas não conseguia evitar a tentação de atravessar o local proibido.

Parado no meio do caminho, Donald pôde perceber que os três cães dentuços, que guardavam o terreno, traziam coleiras nas quais havia seus nomes escritos.

Firmando a vista, o pato sem nenhuma dificuldade leu nas coleiras o nome de cada um dos cachorros. Numa delas estava escrito Cecé, na outra, Aikidô e na outra ainda havia grafada a palavra Kodgo.

Ao ver a feição dos bichos, Donald concluiu que eles eram mesmo ferozes e que o dono deles era também muito poderoso, podendo castigar com severidade quem se atrevesse a violar aqueles avisos antes escritos.

Donald resolveu continuar no seu caminho considerado penoso, mas bem mais seguro.

Depois de algum tempo o grupo chegou ao rio e todos puderam pescar felizes.

Durante a volta Donald sentiu fome não se importando em disfarçar a feição tensa que o desconforto lhe causava.



Fernando Zocca.

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Batendo o Martelo

Quem poderia imaginar um encontro entre a tia Ambrosina e Van Grogue? Pois ele aconteceu mesmo. Foi assim:

O biriteiro Grogue, que já ostentava uma cabeleira quase toda branca, saiu do boteco do Maçarico, depois da pingaterapia do dia e, ao tentar atravessar a rua, quase foi atropelado pela velha senhora, proprietária do maior latifúndio urbano do Estado de São Tupinambos, a tia Ambrosina, que dirigia o Tucson recém-adquirido.

Além de acionar a buzina, com bastante indignação, por ter alguém tão estrumbicado, atrapalhado sua passagem, a mulher abriu a janela lançando impropérios contra o infeliz cambaleante.

- Sai da minha frente, ô pobre inferior! Será que me atrapalha só porque tenho parentesco com os donos da cidade? Vai querer chicote?

Então Van Grogue, bem atordoado, mas lembrando-se da pessoa que o ofendia respondeu:

- O quê, tia Ambrosina? Todo mundo sabe que a senhora quer regular a vida dos outros; que trata todo mundo como se fosse retardado mental. E todos sabem também que a senhora tem o que tem, por ter roubado a herança das outras pessoas. Quem a senhora pensa que é para responder por quem não lhe deu procuração? Quem a senhora pensa que é para difamar a todas as pessoas com quem não simpatiza?

Tia Ambrosina, percebendo que os gritos na rua chamavam a atenção dos vizinhos, puxou com força o freio de mão do caro e, pondo-se a esgoelar, botou a cabeça pra fora da janela:

- Van Grogue do inferno, vou mandar internar você, seu retardado mental, seu down fugitivo da psiquiatria; vou acionar o Silly Kone e garantir seu ingresso no sanatório, sua besta inútil!

- Devolve minha herança, velha maldita. Tire seus cachorros cancerosos de cima de mim! Ladra surrupiadora do dinheiro que o povo entrega à prefeitura para pagar o que é imposto. Saia logo com sua corriola de mágicos da cidade!

A tia Ambrosina sentiu-se mal naquele momento. Pensou em ligar para Tendes Trame, Jarbas o caquético, mas conteve-se. Encolhendo-se no banco, fechou o vidro e arrancou sem dizer mais nada.

Ela estava mesmo ficando velha. Já não apreciava tanto os bate-bocas fenomenais do passado, que a celebrizaram tanto. Pensando em desistir de tudo, inclusive apagando um blog que iniciara para comentar a política de Tupinambicas das Linhas, Ambrosina pisou fundo no carrão, saindo de uma vez por todas, das proximidades donde estava aquele biriteiro energúmeno. Na vizinhança alguém batia um martelo com alguma insistência.

Fernando Zocca
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domingo, 19 de julho de 2009

Justiça bloqueia conta bancária de Ana Carolina e seus irmãos

A Justiça do Estado de Santa Catarina determinou o bloqueio das contas bancárias de Ana Carolina Madeira ex-participante do reality show "Big Brother Brasil" e de seus três irmãos, por suspeita de serem usadas pelo pai, José Laércio Madeira, para ocultar dinheiro obtido com a exploração de máquinas caça-níqueis. O suposto esquema foi alvo da Operação Arrastão II, do Ministério Público.

A decisão, no processo que corre em segredo de Justiça, na cidade paranaense de Itapema, foi publicada no dia 7 de julho.

"Considerando que foram identificadas novas contas bancárias utilizadas por José Laércio Madeira, em nome de seus filhos, para depositar valores oriundos da contravenção penal relativa a jogos de azar, determino o seqüestro e a indisponibilidade de todos os valores existentes nas contas bancárias indicadas”.

Ficou decidido ainda que Ana Carolina e os irmãos não poderão movimentar os valores existentes antes desta data. A Justiça permitiu que as contas permanecessem ativas, podendo ser usadas, somente para depósitos e saques realizados após a decisão.

Numa reportagem publicada no GAZETAONLINE de ontem (18/07), José Laércio Madeira informou que Ana Carolina viajou para São Paulo e disse que o advogado falaria em nome dele e dos filhos.

O advogado Tiago Teixeira ouvido pela reportagem, refutou as alegações dizendo que as suspeitas não passam de suposições, garantindo ainda que Ana Carolina e os irmãos não têm nenhum envolvimento com a questão dos caça-níqueis.


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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Touro estressado pode ser retirado hoje


O touro estressado, que na semana passada atrapalhou o trânsito na Avenida Guido Calói, tendo corrido pela via entre os carros e, que se encontra recolhido no Centro de Controle de Zoonoses da capital, poderá ser retirado hoje por seus responsáveis, desde que sejam pagas as despesas de manutenção.


Estima-se que os donos do animal gastarão R$ 1.965,80 referentes à multa por negligência na guarda de animais, manutenção diária e taxa de registro do bovino.


O touro mocho (sem chifres) deu trabalho ao ver-se solto na via publica entre os automóveis, sendo necessária a intervenção do Corpo de Bombeiros para laçá-lo, amarrá-lo num poste e, depois retirá-lo do local.


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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Absolvendo culpados, condenando inocentes


Você já percebeu a existência de pessoas que se sentem as donas da cidade? O sujeito pode achar-se o “dono do pedaço” quando por obra da corrupção vê-se reeleito cinco ou mais vezes para o exercício do mandato parlamentar.

O “proprietário” da cidade age como se realmente estivesse agindo dentro da sua própria casa ou da sua fazenda. Os contumazes ocupadores dos cargos eletivos atribuem o seu sucesso, mais ao “carinho” que podem ter do eleitorado, do que às manobras corrompedoras da vontade do eleitor.

“Mas, espera um pouco ai...” - pode tentar contestar nosso arguto leitor - “De que forma corromperiam os tais homens a vontade do cidadão?”.

Algumas pessoas sabem que o nobilíssimo presidente do legislativo piracicabano, numa audiência pública, havida há algum tempo em Piracicaba, discursou defendendo a tese de que se o candidato não ofertar mimos aos seus simpatizantes, certamente não se elegerá.

Dizia naquela ocasião, o preclaro homem político interiorano, que se o postulante não pagasse as contas de água, luz, oferecesse dentaduras, cestas básicas e conseguisse vagas hospitalares aos necessitados, ele não teria chance de ser alçado ao cargo pretendido.

Então o que vemos ai não deixa mesmo de ser a realidade anunciada pelo presidente da casa de leis piracicabana. O político tem que praticar bastante o seu lado “assistente social”.

Se o meu leitor esperto fizer uma conta bem simples, notará que os benefícios que os ocupantes dos cargos eletivos causam aos mais pobres são muito inferiores ao que lucram no final de doze meses de salários.

A perpetuação no poder vicia as instituições que passam a funcionar como se fossem propriedade do seu tutor, benfeitor, em detrimento do caráter impessoal que deve ter toda e qualquer instituição pública.

Então, especialmente numa cidade pequena, qual funcionário de repartição se negaria a conceder favores ao político que ocupa a vaga há quinze ou vinte anos? Ai está a base, o cerne, do tráfico de influencia.

E o que pode a lei ante o tráfico de influência? Você pode ter todos os argumentos, razões, provas e formas de expressão de um litígio do qual faça parte. Mas numa cidade onde as instituições estão cancerosas e disfuncionais de que lhe valeria o direito?

Não é difícil você mesmo constatar que o “jeitinho” brasileiro nada mais é do que a utilização da amizade pessoal e da opinião pública, para a solução injusta de problemas.

Com esse tipo de filosofia, com muita facilidade, absolve-se com freqüência o culpado e condena-se o inocente. Que maldita justiça é essa?

E sabe o que acontece depois? Os corruptos tentam enfiar-lhe goela abaixo outra solução “semelhante”. Os poderosos agem assim igual ao farmacêutico criminoso que não tendo o remédio que a receita lhe pede, procura empurrar-lhe outro similar.

Assim vamos indo. Eles lá saciados, satisfeitos, irônicos, enfadados, com os cofres e contas bancárias transbordantes e nós, da mundiça catinguenta, aqui a observar sem poder fazer nada.

Falta muito para que o MST comece a praticar a ordem unida?

Fernando Zocca.

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

As aventuras do doutor Brócolis

O espandongado ganhara um requifife e com ele assim exposto, desfilava pelos corredores, tal qual o pavão, a exibir-se. Ele tinha cara de maluco, e por ter nascido em Tupinambica das Linhas, carregava na carranca, a fim de provocar um certo sentimento de respeito naqueles que o vissem. Na verdade faltava pouco para o tal doutor Brócolis sair feito uma frenética, num grupelho particular, no desfile glorioso da parada do orgulho gay. Ele era uma gazela. Sua personalidade tinha certos traços do Durango Kid, Roy Rogers ou mesmo do Django. Se vivesse no velho oeste, certamente circularia, com sua arma exposta na cintura, à caça dos bandidos, que prenderia, em troca das recompensas. Apesar da grosseria, tinha momentos de encanto e numa certa ocasião, disse assim para uma secretária, que viu nele o príncipe encantado: "Olha gatinha, poder sair, eu não posso, mas dormirei, esta noite, contigo em mim". Mas não era mesmo uma graça o donzelo? O mundo inteiro sabia ser Tupinambica das Linhas o lugar do universo concentrante da maior quantidade de loucos jamais vista junta, durante todo o transcorrer da história da humanidade. E o doutor Brócolis era da terra, um dos expoentes máximos. Brócolis tinha relações estreitas com os integrantes da seita maligna do pavão-louco. Um diferencial porém distinguia os integrantes do grupamento maligno com a figura individual do doutor verdura. É que o bumbum da hortaliça era arrebitado e rechonchudo. Alguns teclados peçonhentos atribuíam aquelas curvas carnudas às massagens que a figura fazia, no traseiro, antes de se deitar. Seu rosto afogueado sempre indicava estar ele sob pressão dos credores. O doutor gazela sentia horror, e calafrios percorriam-lhe o corpo, à simples idéia de estar devendo algo para alguém. Mas Brócolis tinha uma peculiaridade: ele gostava de rim. E vivia mascando rins durante os almoços intermináveis que proporcionava, à sua turma, na beira da piscina particular. Era corrente, a idéia entre as moças casadoiras, de que se desejassem conquistá-lo deveriam, depois da aproximação, perguntar: "Você masca rim?" Suas vizinhas, naqueles tempos de antanho, perceberam que o doutor verdura seria da "muléstia", quando crescesse, depois que numa brincadeira com as meninas, disse desejar ser médico na casinha do rá-bim-pum. Quem visse o doutor Brócolis, durante uma argumentação acalorada, com seu dedinho, indicador direito em riste, dizer ao interlocutor: "Vamos e venhamos, entremos e saiamos", certamente teria chiliques espasmódicos de risos com tanta afetação. Se não fosse nativo do local, o preclaro doutor Brócolis corria o risco sério de ser agraciado com uma comenda ou título de cidadão Tupinambiquence, outorgado pela valorosa classe dos componentes da venerável câmara municipal de Tupinambica das Linhas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Carlinhos (Mendigo) raspa a cabeça


O comediante Carlinhos que protagoniza o Mendigo, e que atualmente participa do reality show da Record A Fazenda, fez uma promessa: se ele não saísse do programa rasparia a cabeça.

Como seu desejo se realizou, tendo saído a Luciele, Carlinhos Mendigo raspou a cabeça, no banheiro, com a ajuda de Mirella.


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Animal nervoso, no meio da rua, assusta vizinhos



Um touro branco, bastante irritado, parou no meio da via pública, na noite de segunda-feira (6/07), tendo também corrido entre os carros, assustando muita gente que parou para ver a cena.
O animal apareceu correndo no meio dos carros da Avenida Guido Calói, zona sul de São Paulo, perto da Ponte João Dias e da Marginal Pinheiros. Um bombeiro tentou laçar o bicho, sem sucesso.
O touro foi encurralado em um terreno baldio e, depois de muito trabalho, foi amarrado. O animal ficou num estacionamento, onde ganhou o nome de Branco, até ser levado pela Vigilância Sanitária.
O dono do boi nervoso terá de pagar R$ 1.965,80 de taxas para retirá-lo do local. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a cobrança inclui multa pela apreensão, taxa de registro do animal e custos de manutenção diária.
Segundo a Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), é difícil calcular o valor de um animal como este, pois ele é um reprodutor e seu valor depende principalmente da sua qualidade genética e da idade. Considerando, porém, apenas o peso de 500 kg e raça (Nelore), o touro valeria cerca de R$ 3 mil como reprodutor ou pouco mais de R$ 1 mil caso fosse para o abate.


As informações são do G1 São Paulo
14/07/09

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sarney anula 663 atos ocultos

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou, por meio do ato 294, desta segunda-feira (13), a anulação de todas as 663 decisões indicadas como ocultas por relatório da comissão instituída para investigar irregularidades na Casa.

O ato 294 determina à Diretoria-Geral que, no prazo “improrrogável de 30 dias, apresente à Comissão Diretora as providências que devem ser adotadas para ressarcir aos cofres públicos os recursos eventualmente pagos de forma indevida“. Dessa forma as contratações realizadas sem a divulgação para a sociedade estão anuladas.

O ato 294 ainda será publicado no boletim administrativo da Casa.

Escândalos dos atos ocultos

A comissão de sindicância que fez o levantamento dos atos administrativos utilizados para criar cargos e aumentar salários divulgou relatório no dia 23 de junho apontando 663 decisões mantidas em segredo. No mesmo dia, a Mesa Diretora decidiu anular um deles, que estendia aos diretores-gerais do Senado o plano de saúde vitalício concedido aos parlamentares.

Na última terça-feira (7), um segundo ato secreto, o que transformou chefes de gabinete de secretarias em chefes de gabinete de senadores, foi anulado.

Na prática, a mudança no nível das funções comissionadas representava um aumento de gratificação.

O diretor-geral Haroldo Tajra afirmou que 40 servidores foram beneficiados, mas não chegaram a receber o aumento previsto. Tajra também afirmou que "99% dos atos" não poderiam ser anulados por tratarem de exoneração e nomeação de pessoas que prestaram serviços ao Senado.

Também na terça, o MPF (Ministério Público Federal) pediu à Polícia Federal que investigasse as ações secretas do Senado. O MPF determinou que os atos não publicados fossem analisados caso a caso.

As decisões ocultas foram tomadas ao longo dos últimos 14 anos, período em que Agaciel Maia, afastado, ocupou o cargo de diretor-geral do Senado.

Leia a íntegra do ato 294 a seguir:

Ato do Presidente nº 294 de 2009

"Anula 663 atos administrativos cuja divulgação
tenha desrespeitado o princípio constitucional da publicidade.O presidente do Senado Federal, no uso de suas atribuições regimentais e regulamentares,
Considerando as conclusões da Comissão Especial instituída pelo Ato do Primeiro-Secretário nº 27, de 2009;
Considerando que o art. 37 da Constituição Federal vincula os atos da Administração Pública à sua ampla publicidade;
Considerando que as conclusões do Relatório da Comissão Especial instituída pelo Ato do Primeiro-Secretário nº 27, de 2009, evidenciam a não publicação de atos administrativos, em desrespeito ao princípio constitucional da publicidade,
Resolve:
Art. 1º Anular os 663 atos administrativos veiculados nos 312 Boletins Administrativos de Pessoal referidos no Relatório da Comissão Especial instituída pelo Ato do Primeiro-Secretário nº 27, de 2009, cuja divulgação não tenha obedecido ao princípio da ampla publicidade (art. 37, CF/88).
Art. 2º Determinar à Diretoria-Geral que, no prazo improrrogável de 30 dias, apresente à Comissão Diretora relatório circunstanciado contendo as providências adotadas com o objetivo de cumprir fielmente o disposto neste Ato e nas disposições constitucionais e legais de regência, assim como o integral ressarcimento aos cofres públicos dos recursos eventualmente pagos de forma indevida.Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.Sala de reuniões da Presidência, em 13 de julho de 2009"

Com informações do UOL Notícias.

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Bons tempos virão


O mais querido passa por uma fase terrível. Há séculos que não se via essa maré de má sorte do São Paulo Futebol Clube. O que acontece com o grande campeão mundial?

O time muito bem estruturado, de repente começou a fazer água, vendo-se encoberto por ondas gigantes e tendo perdido, há pouco tempo, um dos seus grandes comandantes, agora ai está à deriva.

Ô urucubaca, dá um tempo! Lá se foi o Muricy... Antes Rogério Ceni havia fraturado o tornozelo e agora, veja bem, o time não se encontra mais dentro de campo. O que é que está acontecendo?
O bem amado preocupa-se com as reformas no seu estádio, que, aliás, diga-se de passagem, é um marco do espírito laborioso formador da raça sãopaulina. Pode até ser que por isso, segundo dizem alguns, o tricolor não mantenha o foco nos campeonatos que participa.

Seus adversários, alguns eternos ressentidos, procuram de todas as maneiras desmerecer os grandes feitos do time. Há muito clube interessado em ver o campeão paulista rebaixado, a exemplo do que aconteceu com o Palmeiras e o Corinthians.

Acontece que a agremiação São Paulo F.C. tem embasamento suficiente para suportar os ventos fortes dessa tempestade que certamente passará. Esses momentos ruins assemelham-se às noites frias, cujos desconfortos logo desaparecem ao raiar do novo tempo, das novas luzes.

O sãopaulino tem a têmpera forte. Nem mesmo oito ou nove hipotéticos resultados adversos poderiam fazer fraquejar o ânimo lutador desse time de guerreiros.

Hoje (12/07/2009), por exemplo, jogando contra o Flamengo no Morumbi, desfalcado de um dos seus jogadores e, ainda perdendo o jogo, o tricolor conseguiu reagir empatando a partida em 2 a 2.
Nós torcemos pelo São Paulo Futebol Clube, desejando que ele saia mansamente dessa turbulência em que entrou. Mesmo que haja alguns no time desejosos de ver seus adversários em situação humilhante, enfrentando rebaixamentos, somos daqueles que acreditam nos potenciais natos que precisam ser cultivados.

A disciplina deve ser mantida. Jogador bom, não pode entregar-se às orgias, bebedeiras, perder tempo com reuniões ruinosas, de onde idéias cruéis podem levar a comportamentos hostis contra o grupo.

Pode até ser que demore um pouco, mas o time cujas glórias vêm do passado, com segurança, sairá dessa armação do destino.


Fernando Zocca.
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sábado, 11 de julho de 2009

O porco tresvairado das trevas



O porco das trevas, das profundezas dantescas do fogo do inferno, acalorado que estava com a seiva dos alambiques fraudulentos, aproveitando uma oportunidade, quase única, que lhe surgira durante toda aquela sua mísera vida, aproximou-se de Luísa Fernanda, a mocréia corintiana e estufando o peito, detonou algumas palavras que lhe pareceram tijoladas nos cornos:
- Faleça de inveja caipora do brejo, do fim da linha!
A pobre Luísa que segurando na mão esquerda uma sacola com quatro garrafas de cerveja, na outra um celular, no qual simulava falar, objetivando impressionar as visitas que lhe surgiram, assim de última hora, sem nem ao menos avisar, chegava do boteco.
Os visitantes vieram num velho Chevette verde e expondo como desculpa a tensão da saudade e o desejo premente de conversar, aboletaram-se todos no sofá da sala de onde, agora aguardavam a anfitriã que entrava com as cervejinhas geladas.
Ninguém abriu o portão para a Luisa. Do jeito que pôde ela foi avançado pela garagem, transpondo os obstáculos da sala até chegar à cozinha onde depositou o presente sobre a mesa. Então ela disse, depois de ter descansado, no armário, o celular sem crédito:
- Gente! Vocês não imaginam o que me aconteceu! Um tarado chegou bem perto de mim, assim, de repente e, nessa minha orelha aqui ó, a esquerda, me deu um berro que quase me ensurdeceu. Ô carniça do inferno!
Os visitantes boquiabertos arregalaram os olhos quando um deles, tomando o abridor de garrafas e avançando sobre as cervejas foi logo perguntando:
- Você sabe quem é Lu?
Luisa disse que era um tresloucado que vivia a puxar uma carroça pelas ruas do bairro, na qual transportava até 64 k de papelão, e demais resíduos.
É certo que ninguém estava mesmo interessado naquela história de baixas rendas, gentalha da periferia, pobres de espírito e corpo. Mas como a avidez pela cerveja precisava ser disfarçada por algo mais "nobre", não titubearam os bebedores em simular compaixão pela mocréia.
Então outro puxa-saco disse:
- Nossa Lu! E se o biriteiro te rouba o celular? E se ele te rouba a sacola com as cervejas? Luisa Fernanda, afagando Magna, a Poodle branca e fedida que se mostrava inquieta, nervosa e angustiada por causa da coleção de pulgas que lhe habitava o cangote, disse empinando o nariz:
- Olha, se aquele cara pusesse um dedo, um dedinho que fosse em mim, eu chamaria a polícia. Já estou por aqui ó, com esse energúmeno, comedor de picles.
- Ah, Lu, mas que coisa chata! Justamente hoje que o Corinthians ganhou! - disse outro que pegava um copo na prateleira.
- Não liga, Lu. Olha bem, toca o barco pra frente filha, esquece esses problemas, essa negadinha só sabe aporrinhar os outros. Não liga, olha, toma aqui um gole que é pra refrescar a moringa. - consolou outro solidário.
- Lu, minha querida, você já viu um projeto de lei que circula pela Câmara Municipal, com o qual querem proibir a propaganda de cerveja? É só o que faltava mesmo! Luisa Fernanda arregalando os olhos e enregelando o gogó com uma talagada de cervejota,
não podendo acreditar soltou:
- Virgem Santa! Até isso querem fazer? Mas essa gente não tem mesmo com o que se ocupar. Ficam inventando cada uma que, olha, faça-me o favor, viu?
- Proibir a propaganda é o mesmo que proibir alguém de falar, de se manifestar sobre o assunto, mas pode uma coisa dessas? - perguntou outro afoito que foi logo enchendo o copo com a bebida predileta.
De repente o telefone fixo da Luisa tocou. Um dos presentes que se considerava da casa atendeu. Era Célio Justinho, o gerente do Brafresco, banco onde Luisa trabalhava. A visita íntima passou o aparelho para a anfitriã. Luisa ouviu atentamente e logo se deixou abater. Os convivas souberam que na manhã seguinte todos os demais funcionários da agência deveriam estar logo cedo no trabalho. Novas estratégias para a venda de dinheiro seriam discutidas.
Naquele momento terminou mais uma festa para Luisa, a mocréia corintiana que auxiliava o Brafresco na espoliação dos cidadãos tupinambiquences.


Fernando Zocca.


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O telescópio

Antonieta, naquela manhã fria de domingo, sentindo-se bastante deprimida por permanecer longo tempo encerrada no seu apartamento, resolveu passear. Mas como não gostava de fazer isso sozinha, ligou antes para Rosalina a fim de saber se ela também não gostaria de ver algumas vitrines no shopping.

Rosalina que vinha fazendo uma espécie de dieta para a redução do peso, achou que um passeio cansativo seria benéfico para o emagrecimento.

Combinaram então que seguiriam cada uma no seu carro próprio, ao badalado ponto de compras e diversão da cidade.

Ao chegarem, quase ao mesmo tempo, as amigas se encontraram no estacionamento e depois dos cumprimentos esfuziantes ingressaram no shopping conversando.

Caminharam devagar, entraram nas lojas, viram roupas, tênis, brinquedos e saíram depois em direção à lanchonete.

Cansadas sentaram-se e, ao serem atendidas pediram água mineral com gás, suco de laranja, pães de queijo e café.

Enquanto degustavam lentamente o alimento, puseram-se a conversar distraídas.

Então Rosalina pediu à amiga que lhe contasse tudo sobre aquele assunto que principiara a falar, na noite de sexta-feira, mas não pôde concluir.

Antonieta depois de mastigar devagar um pedaço de pão de queijo, ingeriu um gole de laranjada, pigarreou e começou:

- Nossa que agonia! Eu tinha acabado de acordar com aquela gritaria toda no apartamento ao lado. O cara berrava muito e a mulher que estava com ele também. Logo ouvi uma porta que se fechou numa batida bem forte. Escutei passos, parece que eles corriam pelo apartamento. Portas bateram-se de novo. Houve um silêncio. Tudo ficou muito quieto. De repente pude ouvir alguém que fugia ligeiro, pareceu-me que a mulher perseguia o cara chamando-lhe o nome. E de repente: bang! Pude sentir o impacto do corpo caindo no assoalho. O grito de mulher, que se seguiu foi tenebroso.

- E daí? Conta mais, conta. – implorava a interessadíssima Rosalina, com o rosto e o pescoço tensos.

- Bom, eu me levantei da cama, olhei o relógio, eram quase nove horas. A porta do elevador abriu fazendo estardalhaço e saíram duas pessoas. Tocaram a campainha e logo a porta foi aberta. Se não me engano era um pastor evangélico e mais alguém que chegava. Eu vesti meu roupão e, devagarinho, botei a cara pra fora olhando o hall.

- E o que tinha acontecido? – Rosalina mostrava-se curiosa, não continha a emoção.
- O camarada estava louco. Tinha tomado umas e outras, misturou “terebintina” com hipnótico, surtou e matou-se na frente da noiva. Deu um tiro no queixo, no gogó, sabe? De baixo pra cima? Eles se casariam em trinta dias.

- Nossa! Que drama! – Rosalina estava pálida, tensa, e gélida.

- Isso tudo dá muito medo. Falaram... Sabe as comadres? Dessas antigas que fuxicam pelos corredores? Elas falavam que o sujeito era importador de carros da Alemanha, e que fazia filmes comeciais. - Antonieta olhava a amiga por cima dos óculos escuros.

- Ele não tinha uma funilaria, uma oficina de lantenagem? Eu ouvi dizer que ele era esperto nisso. Arriscou Rosalina.

- Não, não tinha isso não. E não era contador também, como afirmaram alguns malvados. O problema era a misturança de remédios que ele fazia. Eram três ou quatro comprimidos diários de remédios diferentes, mais a engasga gato. – Antonieta era daquelas que gostava de tudo muito bem explicadinho.

- Meu Deus do céu, que coisa horrível. E como terminou isso tudo? – Rosalina juntou as mãos apertando-as e as sentindo ainda frias.

- Bom, dizem que a moça dormiu uns cinco dias empanturrada de tanta medicação. Quando acordou queria saber se já estava na hora do casório. Ela ficou lelézinha por um bom tempo.

As amigas continuaram a conversar até o momento em que, pedindo a conta, resolveram partir.

Ao caminharem em direção à saída passaram defronte a uma loja de produtos óticos. A vitrine exibia binóculos e telescópios com preços promocionais. Antonieta tocando o braço esquerdo da amiga indicou a ela uma luneta bem visível atrás da vidraça dizendo-lhe:

- Veja como é grande. Você não gostaria de ter uma assim? – provocou Antonieta.

- Não sei. Quem sabe? Parece que conseguimos enxergar mais longe com isso, não é verdade? – sorriu Rosalina.

- É, com um telescópio daqueles você pode ver as estrelas mais de perto. – garantiu Antonieta.

- Seria tão bom poder ver e ouvir as estrelas bem de pertinho, não é verdade amiga?

Paradas no estacionamento, diante dos seus carros as amigas despediram-se cada uma tomando o seu rumo.

Rosalina já confortável à direção, e no fluxo do trânsito, ligou o rádio. Julio Iglesias cantava Emociones.




Fernando Zocca.

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