quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Líder do Quarteirão



                        Muitas pessoas têm dificuldades para, mudando o comportamento, tornarem-se mais amistosas, mansas, pacíficas e socializadas.
            Uma das causas impeditivas do amestramento eficaz seria a crença equivocada de que os bons são ingênuos, tolos e passíveis de serem enganados. Daí o exercício da crueldade.
            A hereditariedade influi muito na conduta do indivíduo insistente na pratica dos malefícios a enteados, irmãos, mãe e vizinhos. O sujeito inquieto, querelante, espelha-se na figura do pai que também agia sem compaixão nenhuma com os filhos, a mulher e os vizinhos.
            Para se tornar um líder respeitável no quarteirão a pessoa deve demonstrar sensibilidade e muito tato no trato com as pessoas, a começar consigo mesma.
      O líder do quarteirão deve conhecer o alfabeto, interpretar corretamente as escrituras sagradas, permanecer atento às notícias dos jornais e estar sóbrio a maior parte do tempo, a fim de que suas percepções sejam reais.
      O indivíduo que deseja ser influente num quarteirão deve conhecer as leis, evitar os motins de rua, os crimes, não usar drogas e respeitar a mãe viúva.
      Não é o tempo de permanência num determinado local da cidade que habilita o indivíduo a ser o digamos... ”Xerife” do trecho. É preciso muito mais do que isso. É necessário, além das qualidades elencadas acima, ter alguma inteligência e bons propósitos.
      Sem essas características o tal pretenso líder permanecerá lá no fundo do quintal onde só há choro e ranger dos dentes.
             

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Movendo o Burro




                                 Existem algumas maneiras de você mover um burro. A primeira delas é espancá-lo tornando incômodo o local onde ele está. A segunda é oferelher-lhe acepipes tipo cenouras saborosas. A terceira é fazer um contrato com o dono dele.
             Uma turma pode dizer ao sujeito dependente dos salários pagos em decorrência da ocupação dos cargos eletivos:
             - Olha, vai dar uma voltinha na rua que o pessoal do jornal está ligado e o fotografará. A gente vai usar isso como argumento para a reeleição.
             E você acha, meu mui nobre e querido eleitor, que o viciado em verbas públicas deixará de ir? É claro que não. O dependente do dinheiro popular se inflará de tal forma, vestirá umas peças básicas (humildes) de roupa e vamo que vamo. Sebo nas canelas.
             Afinal mais quatro anos, 48 salários (fora os conchavos), a mordomia, e os privilégios da função pública eletiva, não compensariam uma caminhadazinha básica, ainda que sofrida, pelas calcadas esburacadas, debaixo do sol?
             Conheço gente que faria muito mais pra ganhar bem menos.
              Mas é assim mesmo. Veja como é o acaso. Ontem o camarada cortava cana. Hoje ele faz leis para uma cidade inteira obedecer.
             Enquanto isso, os senis doutores catedráticos continuam na velha faina para obter a maior produtividade do metro quadrado da terra, onde plantarão o tal vegetal, que lhes dará o biocombustível.
             Viva a primavera!
22/09/11 

domingo, 18 de setembro de 2011

A importância da Comunicação




                       Os cristãos sabem que Jesus tinha uma destinação bíblica: ele seria o cordeiro de Deus que tiraria os pecados do mundo. Durante esse período que transcorreu do início da sua pregação até a crucificação, ele passou por provações terríveis.
                        Dentre elas estava a de não ser aceito nos templos e até a de não poder trabalhar como seu pai que era marceneiro. Os Evangelhos desse domingo (18/09) tratam exatamente disso: dos desempregados que viviam nas praças a espera do patrão que lhes contratasse.
                        Veja que o desemprego não é fenômeno social tão novo assim, coisa desses nossos tempos de tecnologia. Já naqueles momentos históricos, havia os que não tinham nada pra fazer.
                        Não havia indústrias e a produção era artesanal. Ou seja, as roupas eram feitas pelas próprias pessoas, bem como os móveis, os utensílios da casa e as roupas que vestia.
                        O funcionalismo público não era tão estruturado como o é hoje, mas já havia a burocracia que servia para o controle das cobranças dos impostos e também das obras governamentais.
                        Se o sujeito não fosse sacerdote, não tivesse pendor para o direito, a medicina, para as artes bélicas, para a música, a oratória, a escultura ou a pintura, não lhe restariam muitas alternativas do que a do pastoreio e o lavrar a terra.
                        Hoje em dia milhões de pessoas dedicam-se às artes. Veja os destaques na música, na pintura e escultura. Estas são atividades às quais muita gente emprega o tempo desocupado pelo trabalho em algo mais produtivo.
                        Assim surgiram os grandes pintores da antiguidade, da idade média e também os atuais.
                        Aqui em Piracicaba tivemos o João Egydio Adâmoli, mais conhecido como Joca Adâmoli, que por sua forma inusitada de expressar a realidade, que lhe era própria, inaugurou uma nova classe de apaixonados, tendo seguidores nas mais diversas partes do mundo.
                        Tarsila do Amaral também é fruto da região de Piracicaba. Nascida no dia 01 de setembro de 1886, em Capivari, (estudou em Barcelona), falecida em 17 de janeiro de 1973, em São Paulo, desenvolveu uma técnica própria de expressar o seu pensamento, as suas emoções.  
                        Aos artistas cabem também, desde os primórdios da raça humana, o registro dos fatos importantes. Algumas passagens da história do Brasil podem ser revividas pelas obras pictóricas, deixadas por pintores ilustres como Victor Meireles, que idealizou A Batalha Naval do Riachuelo.
                        Da mesma forma na música.  Muitas criações ficaram marcadas, por uma longa data, na memória das pessoas. Tanto as clássicas, quanto as populares tiveram autores e intérpretes memoráveis.
                        Uma das composições do período conhecido como o da Jovem Guarda que fez muito sucesso, foi O Passo do Elefantinho, do Trio Esperança.
                        Veja que tanto na pintura como na música há o elemento comunicação. Assim, da mesma forma que o apóstolo Paulo comunicava, com suas cartas, as boas novas aos coríntios, amestrando-os, os artistas têm também essa característica de expressão, levando ao seu público as mensagens de interesse.
                        A comunicação com o eleitor deve ser prioridade fundamental para o bom político. Se ele por timidez, ideologia, orgulho ou afecção mental, não dirige a palavra aos concidadãos, pode ver a sua popularidade e a possibilidade de reeleição ameaçadas.

Relembre o Trio Esperança cantando O Passo do Elefantinho, vendo o vídeo abaixo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Os Promotores do Bullying


     

                         Não ouso deixar de dizer que o PSDB foi o responsável pelo enlouquecimento de praticamente uma cidade inteira, durante esse período em que esteve no poder aqui em Piracicaba.
                Laborando sobre premissas falsas, esses senhores peessedebistas praticaram erros grosseiríssimos, promovendo o bullying a níveis jamais vistos, invertendo valores e equivocando todo mundo.
                Além disso, ninguém na sã consciência pode negar o absurdo, a infantilidade administrativa, que se cometeu ao transformar, por decreto, o regime celetista de milhares de servidores públicos, em estatutários.
                È impossível deixar de notar a imperícia política desse partido, quando, depois de dois anos sem o depósito do FGTS e as contribuições ao INSS, na conta dos trabalhadores municipais, tenha tudo que voltar ao que era antes. Ou seja: é preciso fazer concurso público para ser efetivado no cargo.
                A deficiência na condução dos negócios públicos também se evidenciou na prefeitura de Campinas. O PSDB promoveu a cassação do prefeito do PDT, possibilitando assim a assunção do adversário petista.  O objetivo – equivocadíssimo, fundado em premissas falsas -, era o de cassar o recém-empossado.
                Entretanto não é só de burradas e estupidez que vive o PSDB. De exploração também. Veja essa questão dos pedágios nas rodovias estaduais. Paga-se muito pelo uso de trajetos curtos e por atendimentos que deixam muito a desejar.
                Enquanto isso as pessoas são mal atendidas nos prontos-socorros e centros de saúde. A vergonha do ensino público estadual e municipal evidencia-se na educação dos jovens que, por não aprenderem nada, se tornam assustadiços, vítimas potenciais das induções criminosas. Esse é o vergonhoso PSDB que ainda manda em Piracicaba.
16/09/11
                 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pra que tanta pose, doutor?




Perguntaram outro dia a um nobre deputado federal: Excelência o senhor não teria outra atividade mais útil ao povo, que justificasse de forma mais efetiva, os salários que recebe, do que participar das redes sociais na internet?
Do alto de toda aquela sua sapiência, segurança e sensação que lhe proporcionava o fato de ter recebido mais de 100 mil votos, ele pensou, pensou e... nem tchum deu ao indagador.
O eleitor ficou a matutar se o nobilíssimo legislador não teria percebido a atenção a ele dirigida. Imaginou também que talvez, por ser muito pobre e insignificante, não tivesse merecido qualquer resposta vinda de tão insigne, brilhante e monárquica autoridade.
Quem sabe até a justificativa para o tal “gelo”, fosse a conduta divergente daquele interrogador que, recusando-se a concordar com as insanidades cometidas nas licitações públicas, praticadas por integrantes do partido do senhor deputado, contasse aos quatro ventos, os crimes ouvidos aos sussurros, nos corredores da prefeitura.
Acreditou-se que uma coisa era bem certa. O senhor deputado só respondia a quem achava ser digno de ouvir as suas sábias palavras, buriladas pela cultura adquirida durante a vintena de anos, em que esquentou, com seu traseiro largo, os cargos públicos eletivos.
Alguns teclados digitavam o fato de que aquela excelência não dava mão a pretos, não falava com pobre e nem carregava embrulho. Pra que tanta pose doutor? Pra que tanto orgulho?
Pontes, fábricas de automóveis, recapeamento de ruas já calçadas, são menos eficazes, para o fortalecimento da população carente, da periferia da sua cidade, do que o investimento no ensino público, na contratação de médicos, para os postos de saúde e na adequação da alimentação escolar.
Mas o que traz votos é a aparência das pontes, das ruas asfaltadas, da publicidade que se faz, das fábricas de carros. E o que o senhor quer, deseja mesmo, é a reeleição, muito mais do que o bem estar do povo.
Não é mesmo senhor deputado?
13/09/11

sábado, 10 de setembro de 2011

O Eldorado Brasileiro





                       A Amazônia está para os brasileiros, assim como o Oeste esteve, para os norte-americanos no século 19.
             A ocupação daquele vasto território nacional desengarrafará as cidades, aumentará a oferta de alimentos e fortalecerá a indústria brasileira.
             Para que haja a efetiva transmigração, os governos federal e estaduais precisariam deixar que as coisas acontecessem.
             Tropismos, à semelhança da exploração das minas de ouro, no velho Oeste, haveriam de ser implantados, de forma que o pleno desenvolvimento pessoal e familiar se realizasse na terra prometida.
             Por outro lado, observe que a aquisição de áreas territoriais equivalentes, por exemplo, ao tamanho do Estado de S. Paulo, por empresas estrangeiras, em tese, significaria a prevalência da soberania, daqueles países, no território nacional.
             Las Vegas é uma cidade construída no meio do deserto. A forma que os dirigentes norte-americanos usaram para levar vida ao local árido, foi a da criação de possibilidades de enriquecimento rápido, com os jogos.
             A redução das concentrações urbanas melhorará as condições de saneamento básico, saúde e ensino, obrigações fundamentais, dos governos instituídos.
             O Brasil segue firme na ocupação da liderança mundial; isso efetivamente acontecerá com o pleno uso e domínio das suas legítimas propriedades.
               

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Independência ou Morte




              Quando os caciques ou os coronéis de um determinado lugar se apoderam do poder político e econômico, travam de certa forma, a participação popular no processo, tornando-a deficiente.
             O uso dos jornais, rádios, TVs, e revistas contribuem para a formação da opinião pública que daria o respaldo à manutenção dessas oligarquias no poder por décadas e décadas a fio.
             O fascínio exercido pela conjugação das mídias é tão importante que de certa maneira, acaba fazendo com que haja algo parecido com a uniformização do pensamento.
             Então assim, aparentemente sem mais nem menos, começamos a pensar à semelhança deles, valorar as soluções deles e a minimizar os problemas da mesma forma com que eles o fazem.
             Essa dialética possibilita a exclusão de muitos, não porque queiram, mas porque são forçados a isso e desta forma marginalizados.  
             Veja que é a manifestação popular por meio dos sindicatos, partidos políticos e mídias que torna possível para um povo, traçar o seu próprio destino.
             Essa participação possibilitaria aos que estão do lado de fora, à margem do sistema, o influir no processo democrático, o libertar-se do jugo, com a apresentação de propostas diversas das dos chamados incluídos de longa data.
             O surgimento das novas tecnologias possibilitou o florescer da oportunidade para a realização das mudanças na existência nacional, que são imprescindíveis. É o momento da independência.
             A terra grita pela vida, todos nós por direitos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A exceção é clara




                              Toda regra tem exceção. Por exemplo: a câmara municipal faz uma lei proibindo a construção de edifícios com altura superior a certos limites, entretanto haverá casos em que a determinação legal não será exigida.
             Se o fato novo não se enquadra nas diretrizes legais, poderá ser regulado pela jurisprudência e doutrina específica.
             No caso do prédio, com altura superior à estabelecida, o recolhimento de taxas exclusivas admitiria a outorga do “habite-se”.
             A ocorrência de fraude no recolhimento das taxas de autorização onerosa, enquadraria o autor nos crimes previstos no código penal e a consequente anulação da aprovação municipal.
             A Folha de S. Paulo publicou no dia 30 a notícia de que A Corregedoria Geral do Município, O Ministério Público e a Polícia Civil, prenderam na capital paulista, quatro pessoas que teriam falseado os recibos de pagamentos das taxas de outorga onerosa, exigidas para aprovação das construções acima dos limites.
             O crime, que impediu o aporte de R$ 4 milhões aos cofres públicos, teria ocorrido na falsificação dos documentos e não na aprovação pela prefeitura, dos projetos que excederiam os termos estabelecidos na lei.
             Portanto não há que se falar em suborno de autoridade pública, mas sim de estelionato e falsidade ideológica do contribuinte.