segunda-feira, 25 de junho de 2012

O Tucano Júnior




Todo mundo sabe, e nos meus textos essa temática é praticamente dominante, que "o cabeça de jegue" faz as malvadezas dele pra impressionar os familiares, mantendo assim a admiração e o respeito daqueles que o rodeiam.
Sem as "aprontadas", "o boca de sapo" é logo desrespeitado pelos ingênuos, podendo até perder a posição de chefe do ninho.
Veja que o tal "xarope" age mais com as hostilizações aos vizinhos, para entreter os dependentes (geralmente oprimidos também pela violência física e abuso sexual), do que com o uso de qualquer outro meio de distração.
Por trás dessa criatura há sempre aqueles familiares, religiosos, políticos, apoiadores e cúmplices dos crimes cometidos também contra as crianças indefesas.
Razão versus emoção? Cérebro versus coração?
A razão seria um atributo do intelecto que se desenvolve com o uso das palavras.  Sem as palavras o sujeito torna-se móbile só das emoções e, nos casos bizarros, há o predomínio de algumas fixas, tais  como o ódio, a inveja, o ciúmes e o desejo de vingança.
Na verdade, o tal que reverbera estereotipias, desrespeita os mais velhos, os mais novos e não está nem aí com as simples regrazinhas da boa educação, não passa de um legítimo representante do fracasso da pedagogia, da orientação política, e também da religiosa, proposta pelos senhores "responsáveis".
Portanto a compaixão que muitos sentiriam quando se denuncia as ações criminosas desse tipo psicótico, deveria transformar-se em algo mais concreto, como levá-lo pra casa, cuidando das suas sandices, das suas alucinações.
Por que não?
O senhor deputado federal (um verdadeiro tucano júnior) "representante" do município e suas pretensas entidades assistenciais receberam, do povo, muito mais do que o necessário pra acomodar a situação vergonhosa, que se arrasta há décadas.
Como é que se pode justificar a subserviência de alguns funcionários do estado (que mentem, falsificam documentos, tentam deturpar os ritos burocráticos), a esse político desonesto, se não for pela retribuição ao favor que lhe concedeu o emprego público?
Afinal, meu amigo leitor, o que mais pode significar aquele velho argumento de que a razão deve dar lugar à emoção, se não a vergonhosa desculpa pelo fracasso na frenação das atitudes hostis do tal psicótico?
Basta de balelas, de lero-lero pra boi dormir.
É chegada a hora de atender as políticas que sirvam ao bem-estar do povo e não só ao das elites.
25/06/12

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Doença


Doença


 
Estou com uma gripe, meu amigo, que vou te falar, essa é pra derrubar mesmo.
Sabe aquele mal-estar, tosse, falta de ar e dores pelo corpo?  Então… Estou pior do que isso.
Na cidade já faz algum tempo que a temperatura está bem baixa, há muita umidade e o sol quase não aparece.
Não tomei nenhuma vacina e parece que a malignidade dos ataques virais não amenizará tão cedo.
A doença tem muito disso: quando ela te cerca, se você não souber lidar, pode sofrer as consequências da destrutividade. O mal pode lhe atacar o tórax, fazendo-o cair literalmente ao chão.
E olha, tem que tratar, se não, o mal vai se fortalecendo, agregando novas forças e promovendo-lhe o enfraquecimento cada vez mais intenso.
E tome tosse. E tome congestão nasal. E olha a coriza.
Quem não sabe que passar por momentos assim é bem desconfortável?
As investidas da doença, do mal, são diuturnas. Entretanto sempre há um remédio que nos fortaleça a saúde. Parece-nos que as vitaminas não ajudam muito nos momentos assim.
Não custa nada tomar os remédiozinhos recomendados pelo doutor. Não é verdade?
Essas bactérias, esses vírus maldosos, precisam de um ambiente propício pra se desenvolver. Se o meio lhes é impróprio eles logo transformam-se tornando-se inócuos.
É, mas não brinque com eles. Você deve saber que os piores agentes patológicos são muito sérios; não ensejam situações em que há riso ou graça.
É preciso muito cuidado com a potencialidade danosa desses elementos.
 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Lero-lero pra boi dormir




Tem balela mais tosca do que dizer serem os recursos hídricos do planeta limitados?
A maior parte da terra é composta por água salgada, mas quando ocorre a evaporação, há a formação de nuvens de água doce; portanto nada mais falso do que dizer ser finita essa forma da matéria.
O que se finda facilmente são os recursos do poder público, destinados a tornar a água potável, a reciclagem e o tratamento de esgotos.
Os desvios dessas verbas, promovidos por administradores públicos desonestos, ou que os aplicam em pontes e viadutos desnecessários, comprometem a saúde pública, sem dúvida nenhuma.
Sob o efeito do calor solar, as águas dos mares e oceanos evaporam-se, voltando depois em forma de chuva, que ao chegar ao solo, podem formar os rios, os lençóis freáticos, e serem absorvidas pelos vegetais.
Transformadas em seiva, alimento das plantas, tornam a evaporar-se novamente sob o efeito da irradiação solar. O ciclo não se interrompe por ação da natureza e nem mesmo por vontade humana.
O problema é o abastecimento das cidades. Ai sim a maldade, a insensibilidade e a ganância dos homens, responsáveis pela gestão pública, podem causar danos gravíssimos.
Quem não se lembra da SANASA de Campinas? Como os responsáveis pela administração da cidade poderiam cumprir com as obrigações assumidas no dia da posse, se as falcatruas praticadas deixavam os cofres arrasados?
Então, essa conversa de que a água pode acabar não passa de lero-lero pra boi dormir.  O abastecimento de água das cidades não pode estar ameaçado a não ser pela ação criminosa das pessoas desqualificadas, eleitas para a administração.
Imagine o absurdo existente na ideia de que a produção de uma simples xícara de café importaria no consumo de milhares de litros de água.
Pode uma coisa dessas?
De conversa fiada o eleitor já anda cheio. É preciso oferecer oportunidade de trabalho pra quem quer se ocupar.
Afinal nem mesmo a criação e a manutenção de coelhos, com todas as suas despesas, pode ser realizada, se o cidadão, sem renda, não pode gastar, consumir.
Político medíocre, mal informado, ou que labora sobre premissas falsas, quando se vê contraditado, gosta de promover choques, colisões. Contra seus opositores eles valem-se usualmente das insinuações de racismo e preconceitos.
11/06/12