segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Trabalho Liberta



Auschwitz-Birkenau: os prisioneiros chegavam de trem e dormiam nos beliches. Depois, para os supostos banhos coletivos, eram conduzidos aos banheiros, onde ao invês de água, dos chuveiros saia gás. Os corpos eram incinerados nos fornos (foto: JACEK BEDNARCZYK/lusa)






A polícia polonesa garantiu hoje, segunda-feira, que os cinco presumíveis autores do roubo da placa metálica com a inscrição em alemão "Arbeit Macht Frei" (o trabalho liberta), do campo de concentração de Auschwitz, não são neonazistas. Informou hoje o site Jornal de Notícias de Portugal.


"Segundo as informações que possuímos, nenhum dos cinco pertence a qualquer grupo neonazi e nem defende tais ideias", declarou à imprensa Andrzej Rokita, chefe da polícia da região de Cracóvia, sul da Polónia.

A polícia anunciou domingo à noite que encontrou a placa com a inscrição, cortada em três partes, no norte do país e que deteve os cinco homens prováveis autores do furto; eles têm idades entre 25 e 39 anos.

A polícia polaca havia prometido uma recompensa de 5.000 zlotys (1.200 euros) por informações que ajudassem a encontrar a inscrição e a deter os culpados.

A Alemanha nazi exterminou, entre 1940 e 1945, em Auschwitz-Birkenau, cerca de um milhão de judeus.

Os prisioneiros chegavam de trem, dormiam em beliches e nos banheiros, para onde eram conduzidos, para os supostos banhos coletivos, ao invês de água, saia dos chuveiros, o gás que matava centenas de uma só vez. Os corpos eram depois queimados nos fornos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário