quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Do funileiro louco e seu semelhante italiano





“Carlão” e Tartaglia: loucura agressiva


Tanto o agressor do primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, Massimo Tartaglia, que o atingiu no rosto com uma réplica metálica da catedral de Duomo, quanto o funileiro “Carlão” que no dia 27 de Dezembro de 2007, agrediu um vizinho à tijoladas, ambos tem algo em comum: problemas psiquiátricos.


Massimo Tartaglia, segundo os jornais italianos, faz tratamento há mais de dez anos enquanto que o tal funileiro, que não é galinha, mas que também não tem nenhum dente na boca embriaga-se diariamente há muito mais tempo.

Uma diferença prima facie notada é que os primeiros vivem na Itália, Europa, enquanto que os segundos, no Brasil, América do Sul. No momento da violência, lá na Itália fazia um frio danado, enquanto que no Brasil o calor era insuportável.

Tanto numa cena quanto na outra havia público. Em Piracicaba, na esquina das ruas Fernando Febeliano da Costa e a Napoleão Laureano, as pessoas se aglomeravam para ver o maníaco jogando tijolos, enquanto que em Milão, também os simpatizantes de Silvio Berlusconi, aglutinados, acabavam de ouvi-lo discursando.

MassimoTartaglia, num único golpe, foi certeiro tendo fraturado o nariz e quebrado dois dentes de Berlusconi, enquanto que o doido louco de Piracicaba lançou uma saraivada de pedras, não acertando nem uma sequer no seu alvo.

O atacante milanês, logo depois da sua loucura, pediu desculpas pelo mal causado, enquanto que o babaca piracicabano, acompanhado por seus filhos, cerca todas as noites, a casa da vítima arrojando impropérios.

As vítimas tanto do lelé milanês, quanto do pirado piracicabano, já passaram dos cinqüenta anos. Massimo Tartaglia tem 42 enquanto que “Carlão” ultrapassou a metade dos 60.

O homem violento de Milão faz tratamento médico psiquiátrico por causa dos desajustes comportamentais, enquanto que o bêbado piracicabano não se incomoda muito com isso.

A vítima de Massimo Tartaglia tem uma legião de antipatizantes, enquanto que a do “Carlão” boca-de-galinha, nem tanto.

Os simpatizantes do agressor milanês são muitos tendo sua página na internet – já apagada - contabilizado mais de oitenta mil seguidores. Também os afeiçoados do “Carlão” não são poucos, sendo que uma parcela significativa o ajuda com os alimentos doados pela comunidade.

“Carlão” é casado e tem dois filhos. Um deles é amancebado possuindo junto de si mais três crianças de pais diversos e um cachorro. Nesse aglomerado vivem de acordo com o que possibilita a pensão alimentícia, paga pelo pai de um dos filhos da concubina.

Massimo Tartaglia jogou na sua vítima uma estatueta de metal, enquanto que o maluco bêbado de Piracicaba lançou mão de tijolos catados na sarjeta.

Tanto num caso como no outro nota-se a violência, cujas causas precisam mesmo ser tratadas, sob pena de perigar a saúde e a integridade física dos circundantes.




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