domingo, 29 de novembro de 2009

Psiquiatra Suspeito de Estupro Continua Trabalhando

Um médico psiquiatra de 48 anos do Porto, indiciado há uma semana por suspeitas de violação de uma paciente grávida de 30 anos, residente na Vila Real, ainda exerce suas funções num organismo do Estado, ligado ao Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT).


Mesmo depois da detenção e libertação, por decisão do juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, o médico tem dado consultas num Centro de Respostas Integradas do IDT, localizado numa zona central da cidade do Porto.

De acordo com informações recolhidas pelo jornal português on line Jornal de Notícias, a situação suscitou interrogações nas pessoas conhecedoras da existência do processo crime e da investigação. Mas o acusado explicou não ter quaisquer limitações de trabalho, no âmbito do seu cargo público.

"A medida de coação incide apenas na suspensão de exercício de clínica privada", explicou o seu advogado, Álvaro Cardoso Lima à reportagem.

A decisão judicial justificar-se pelo fato de que a alegada violação da doente ter acontecido durante uma consulta no consultório particular do psiquiatra, instalado na sua residência, na zona da Foz do Douro, no Porto.

A atividade pública do clínico consiste no apoio à recuperação da toxicodependência, não sendo conhecidos quaisquer casos similares envolvendo crimes sexuais.

Apesar disso, durante os últimos dias, a imprensa procurou saber se o psiquiatra foi alvo de qualquer averiguação interna no serviço onde se encontra. Por outro lado, a Ordem dos Médicos já explicou que abrirá um inquérito disciplinar, para averiguar o que pode ter causado o desrespeito aos deveres profissionais.

Como medidas punitivas adicionais, o médico acusado está ainda proibido de sair do país e obrigado apresentar-se semanalmente à polícia.

A mulher que teria sido manietada antes da violência sexual apresentou queixa à polícia, logo em seguida ao crime, tendo sido submetida a exames médico-legais.



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