O governo do Estado de São Paulo, no último sábado (12), desistiu de implantar as 49 cadeias planejadas para as cidades paulistas. Para os experts em política, a decisão estaria fundamentada no fato de que em 2010, ano de eleição presidencial, os tais “presentes” não atrairiam os muitos votos necessários ao candidato do partido.
A oposição ao governo de Barjas Negri (PSDB) em Piracicaba, composta pelo PT e mais alguns vereadores do PR comemorou a decisão, que foi atribuída ao movimento contrário a essa pretensão descabida.
De fato, em junho deste ano, os vereadores José Pedro Leite da Silva (PR), José Antônio Fernandes Paiva (PT) e Laércio Trevisan (PR) lideraram passeata, fizeram um abaixo assinado com mais de 18.000 assinaturas e promoveram debates públicos com os quais expuseram os perigos da empreitada desarrazoada.
Também participou da campanha contra a edificação da masmorra piracicabana o deputado estadual Roberto Felício do PT. “Evidente que não dá para ter certeza sobre o que realmente motivou a decisão do governador, mas dá para dizer que a pressão popular foi sentida e contribuiu”, disse ele numa entrevista publicada ontem no jornal a Tribuna.
Atualmente a intenção do governo do PSDB, no Estado de São Paulo é oferecer 40 mil vagas nas 49 unidades prisionais, com as quais quer contribuir para o progresso, do mais importante estado da união.
Ainda com relação ao adiamento do início das obras do governo estadual, o deputado Roberto Felício (PT) analisou como sendo a provável necessidade de esperar a passagem da época das eleições, para então prosseguirem com o projeto. “É bem possível que seja uma forma de a administração deixar baixar a poeira sobre o presídio e, assim, não ter de enfrentar um debate como esse justamente num ano de eleição”, definiu Roberto.
A assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) divulgou no dia 12 à tarde, o comunicado oficial sobre a decisão do governo de cancelar temporariamente as licitações das 49 unidades prisionais. A pasta declarou que há um trabalho constante de combate ao crime no estado e que esses presídios fazem parte deste planejamento do governo estadual.
“O processo de pré-qualificação foi revogado por conta de apresentar uma série de peculiaridades, inicialmente não previstas, em especial no que tange a localização das obras, valor do investimento, formas de financiamento e cronograma de execução, carecendo de ampla cooperação com diversas secretarias de estado para o andamento deste programa” informou o comunicado.
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