A revolução de 1964, completa hoje, 31 de março, 47 anos.
Justamente neste dia, há mais de quatro décadas, iniciava-se um tempo de terror, perseguições, mortes, torturas, internações psiquiátricas e muita perversidade cometida pelos militares.
É bom lembrar que o exército não estava sozinho. Havia um segmento da Igreja que também apoiava, bem como grande parte das mídias.
Industriais, comerciantes, jornalistas, e todos os envolvidos, com a forma de produção capitalista, concorreram para a implantação do golpe.
O que o Hugo Chaves faz hoje na Venezuela, o que o Kadaffi fazia até há pouco tempo na Líbia, os militares fizeram no Brasil. Prenderam e arrebentaram muita gente.
Os fósseis e a mentalidade opressora, daquela gente que participou ativamente das perseguições, torturas e mortes, ainda podem ser vistos, ouvidos e tocados, nas assembleias legislativas, prefeituras, governos estaduais e câmaras de vereadores de todo o Brasil.
A revolução de 64 veio para sufocar, oprimir e destruir todos os que demonstravam simpatia pela forma de produção que não fosse a capitalista.
Intelectuais, artistas, escritores e poetas tentaram implantar, pela força, o regime então vigente em Cuba e na extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Mas não deu certo. A guerrilha foi esmagada, a oposição humilhada e a barbárie mantida por mais de 20 anos.
Passado o tempo da purgação, paulatinamente voltou o país para a democracia. Uma prova incontestável disso é a eleição da atual presidenta do Brasil, Dilma Rousseff que sofreu na carne, os horrores da crueldade.
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