Depõem contra o sistema de saúde pública de uma cidade, contra o ensino, a existência de núcleos familiares onde imperam o alcoolismo, o tabagismo, as violências físicas e morais.
Nesses ninhos de más-influências são gerados crimes, doenças, motins de rua e incivilidade.
Geralmente formados por componentes frutos de relacionamentos consanguíneos, somam-se a essas personalidades, facetas querelantes, reivindicativas e perseverantes.
O analfabetismo cria a barreira quase intransponível, que mantém o tal chefe de família, numa situação de litígio incessante. Está vedado a ele o acesso às informações que poderiam socializá-lo, tornando mais humano o ambiente também do entorno.
À casca do obscurecimento, formada pela ausência de ideias cristãs, somam-se ainda a irritabilidade somática, promovida pela ingestão frequente dos estupefacientes já citados.
O resultado disso tudo é a agitação constante, a fala automática incansável, estereotipias, com as quais se busca o sofrimento alheio. A certeza dos malefícios provocados no rival traria satisfação. É a prevalência do sentimento de vingança.
A sociedade teria sua parcela de culpa nesse fenômeno quando, por meio do ensino, não promove o alerta e o imediato esclarecimento das dúvidas quanto as santas diretrizes a serem seguidas.
Cabem também aos setores responsáveis pela saúde da população de uma cidade, a sua parcela de culpa, quando não desencantam das crendices, os agentes criminosos e suas vítimas.
A criação de empregos e a construção de moradias dignas contribuiriam de forma bastante decisiva para o aliviamento da enorme tensão que se forma nas casas pequenas, com muitos moradores, verdadeiros cortiços de vespas.
Para que essa situação ideal ocorra é necessário que a sangria das verbas públicas seja estancada. A corrupção nos municípios além de envergonhar um povo todo, concorre para a criação daquelas situações geradoras desses crimes bárbaros que vemos diariamente pela televisão.
Então, o enriquecimento ilícito do senhor prefeito, do senhor vereador, do senhor deputado federal, provocaria a escassez das verbas destinadas à melhoria das condições de vida dos cidadãos eleitores.
Quem já consegue negar que, ainda nos dias de hoje, os ricos ficam cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres?
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