Faz parte do rol dos princípios básicos do jornalismo a confirmação dos fatos. Ou seja, se a fonte não for confiável, o comunicador poderá se constranger, devendo depois retratar-se.
Quem, em sã consciência, noticiaria que um bandido tentou matar o vizinho à tijoladas, se não tivesse o depoimento de duas ou três testemunhas, ou a foto do marginal, praticando o crime?
Bom, mas e daí? Quando essa “barriga” é cometida, qual é a melhor solução?
Quando o blogueiro, por exemplo, noticia que o prefeito tal, foi detido pela Polícia Federal, por suspeita de envolvimento nas fraudes de licitações, e na verdade a prisão se realizou pela Polícia Civil, não há muito que emendar.
Mas se não foi o prefeito o detido, e sim o presidente da Câmara Municipal, então o noticiador deverá vir a público e consertar o equívoco.
O blogueiro noticiador prima pela veracidade dos fatos. É comunicando a verdade que esse verdadeiro agente social independente mantém a credibilidade.
Ninguém está isento das induções do cometimento de erros. Entretanto contra os equívocos existem o direito de resposta, o reconhecimento do equívoco, e também a seção de comentários nos blogs.
A confirmação do fato, antes de qualquer comentário público, ou veiculação, desonera o comunicador dos embaraços decorrentes das atitudes impulsivas, geradas pela emoção.
A comunicação social é também paixão, mas se não houver a justa aplicação da racionalidade, corre-se o risco de, num caso de barriga, ficar, às vezes, sem saber o que fazer, perdido em verdadeiros palpos-de-aranha.
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