Quem é que não precisa de alguém, não é verdade? Todos nós carecemos das outras pessoas para que exerçamos, com plenitude, o nosso destino glorioso, traçado por Deus.
O que seria do autor de novelas se não houvesse aquela atriz, ou ator que lhe fizessem brotar a verve literária? O que seria do filósofo se não houvessem os problemas emaranhados, a opressão do poder, as injustiças políticas e sociais?
Ninguém pode ser completo sozinho. Tudo o que temos vem de alguém, por meio de alguém, feito por outras pessoas. As próprias riquezas naturais, como o ouro ou petróleo, por exemplo, são conseguidas por esforços, de gente habituada a isso.
Então, das profundezas e superfície da terra surgem os bens primários, indispensáveis a sobrevivência nossa sobre o planeta. “Mas espera um pouquinho ai...” - interromperia nosso arguto leitor – “... se tudo o que temos passou antes por alguém, o que dizer da luz do sol, da terra em si, das águas do mar, dos ventos e de todas as demais estrelas do céu?”
As coisas que não foram criadas pelas mãos humanas estavam aqui antes de qualquer um de nós chegarmos. O universo todo precedeu a qualquer forma de vida. Como explicaríamos a existência dessas coisas?
Na verdade tudo teve um princípio, um começo. As interpretações dependem da “tribo” a que você pertence. Se você se alinha aos cientistas, então você se contentará com as aulas que ensinam ser o universo um produto da grande explosão chamada “Big Bang”.
Mas se a dúvida lhe atazana o senso de certeza, você notará que, além de todas as coisas, visíveis e invisíveis, serem o resultado de movimentos constantes e regulares, o início foi propiciado por uma poderosa força criadora denominada, há milênios, pela palavra Deus.
“Então, nesse sentido, Deus seria uma grande explosão?” – perguntaria meu apressadíssimo leitor.
Em resposta lembraríamos que Deus é amor, compaixão, vida, respeito ao próximo, e principalmente apreço às liberdades individuais, inclusive a de expressão.
Não devemos fazer aos outros o que não desejamos pra nós mesmos.
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