Há crianças previamente instruídas de forma direta ou indireta, pelos pais vivenciadores de situações de miséria, que podem seduzir adultos, criando uma ocorrência transformadora da sorte de todos os envolvidos.
São armadilhas condutoras do adulto a imaginar que, por ter sido instigado pelo menor, não será por ele denunciado.
O adulto vulnerável pode ser convidado a exibir seu órgão genital, com o qual o provocador comparará ao seu. Depois disso a pessoa que se deixou levar estará à mercê do menor e das pessoas que o instruíram.
Essa estratégia não é nova e serve para vexar, expor ao clamor público, a vítima do grupamento ofensor.
Na verdade o convide do pré-adolescente ou mesmo da criança ao adulto poderia servir de justificativa para o crime. Não existe desculpa. A pessoa madura que se deixa seduzir por menores de idade, responderá criminalmente por seus atos.
O que mais acontecia, depois da consumação do delito, era a manutenção do segredo com o qual as “vitimas” e até mesmo coronéis ou partidos políticos, obtinham proveitos perenes.
A criação do escândalo passa por diversas fases. A primeira delas é o ambiente tenso, pobre, subdesenvolvido e sujo habitado pelas pessoas. A segunda seria a certeza de que não teriam futuro nenhum se não fizessem alguma coisa que comovesse os outros. A terceira etapa consistiria em aproveitar o surgimento da sexualidade nas crianças destinadas à indução do erro, provocando nelas, de forma direta ou mesmo indireta, o interesse pelo sujeito a ser atingido.
Na quarta fase o menor se aproximando da vítima exporia seus desejos fazendo crer que por ter sido dele a iniciativa, não haveria nenhuma conseqüência penal.
Hoje em dia, para o bom proveito midiático, os adversários produzem a ampla divulgação do resultado das armadilhas adrede preparadas.
As consequencias da divulgação dos fatos podem influir na carreira, na saúde, e na fortuna do adulto vitimado. Não se poderia afirmar terem sido os adultos acusados, vítimas de falsas acusações se se deixaram levar pela lascívia do provocador.
Uma das motivações para a elaboração de planos dessa ordem seria a econômica. Da mesma forma que há mudança na sorte material da mulher que aciona o pai do seu filho na justiça, exigindo a pensão alimentícia, haveria também transformações financeiras na vida dos denunciadores dos escândalos sexuais.
O exercício do poder num determinado lugar pode muito bem ser outro motivador da elaboração desse tipo de ardil.
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