Um dia esses equívocos todos devem terminar. Sabe quando fazemos juízo de alguém, laborando com premissas falsas?
Os conceitos que formamos sobre bases inverídicas resultarão também em conclusões distantes da realidade. E ao propagarmos essas noções equivocadas, estaremos contribuindo para a perpetuação da injustiça.
A paz é fruto da justiça, pode ter a certeza. Enquanto não houver a reposição do que foi subtraído, saiba que haverá sempre algo a incomodar.
Os responsáveis pelos desequilíbrios numa sociedade sabem o dano que promovem. Mas ao invés de reparar o erro primário, procuram conduzir as coisas de forma equivocada da qual aconteçam novos e sucessivos males.
Por exemplo: um sujeito furta muito dinheiro da sua vítima, adquirindo, com o produto do seu crime, centenas de imóveis em diversos bairros de uma cidade.
Acontece que a simples menção do nome do desapossado evoca no criminoso as barbaridades cometidas. Então, ao invés de devolver o que não lhe pertence, resolve matar o espoliado.
Diante do argumento de que hoje em dia, no Judiciário, as coisas não são tão equilibradas, surgem os espectros e as somatizações.
Então quando vemos pessoas extremamente ricas, mas sem saúde nenhuma, impossibilitadas, portanto, de usufruir o produto dos seus deslizes, convencemo-nos de que mais vale o pouco na paz, do que o muito na tormenta eterna.
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