sábado, 6 de março de 2010

O Uso Terapêutico do Nabo

A compulsão é uma coisa horrível que torna seu portador um verdadeiro escravo. O falar seguidamente, o olhar para o espelho, o beber, o usar determinada cor no vestuário são tipos de obsessões perturbadoras.

É muito difícil o sujeito acometido por essas idéias fixas, se livrar do sofrimento. Às vezes nem incômodo isso é para ele.

O voyeurismo é considerado patologia consistente na obtenção do prazer sexual pela observação dissimulada de cenas íntimas. Por exemplo: o olhar reiteradas vezes, pelo buraco da fechadura do quarto, a própria irmã trocando de roupa, indica ter o tal sujeito as características que definem a patologia.

Se o camarada é daqueles que sobe até no muro do quintal para “buraquear” a filha do vizinho tomando banho, reforça-se a noção de ter ele o tal desvio de personalidade, que o identifica com os traços dos portadores da afecção.

O falar de forma descontrolada palavras sem sentido, repetindo-as da mesma forma que numa tipografia, a máquina impressora repete a idêntica impressão, demonstra o desequilíbrio emocional desconfortável que pode ser tratado por especialistas.

Esses transtornos, ideações fixas, assemelham-se aos pântanos, águas paradas que, apodrecidas, fermentam impregnando os circundantes. Parentes próximos, nas habitações superlotadas, são os primeiros a contaminarem-se com esse tipo de doença.

Assim como existem os sofrimentos, do mesmo jeito há também as formas de curá-los. Existiria uma corrente fitoterápica que lecionaria ser o nabo um recurso redutor importante do padecimento dos faladores compulsivos.

Empregado na forma de supositório o nabo teria a propriedade de induzir o conforto que o padecente não dispõe. A agitação psicomotora e até mesmo as afecções dermatológicas seriam curadas com o uso contínuo da brassicássea.

O nabo é um vegetal muito conhecido, popular e eficiente devendo ser bem lavado antes da utilização. É preciso observar se não há excesso de herbicidas ou qualquer outro produto químico utilizado durante o plantio. Isso pode se constatar pelo odor que emana do produto.

Se o vegetal estiver muito desenvolvido, ou seja, se estiver com acúmulo de água aparentando inchaço, haverá de ter o paciente, algum cuidado no modo de usá-lo. Os nabos mais antigos carecem de fervura preliminar.

As folhas e demais penduricalhos aderidos ao vegetal devem ser afastados. Os parasitas que acercariam a planta não teriam outra função do que a de minar os substratos componentes da estrutura.

As experiências comprovariam serem as fixações desconfortáveis reduzidas aos níveis de equilíbrio semelhantes aos observados nas pessoas normais.

Com violência verbal ou moral, você não consegue nada. Seja mais inteligente. Procure uma escola.  

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