A diferença entre os países civilizados e os
ainda deficientes você observa também na observância das leis.
Nas nações imaturas existem normas, regras e
leis regulando tudo, mas nem sempre elas funcionam quando necessário.
Por exemplo: uma determinada câmara municipal
promulga a lei que coibe a perturbação do sossego público depois das 22 horas.
Isso inclui ensaios de bandas nos quintais ou
garagens, churrascos comemorativos, funcionamento de bares onde a algazarra
perturba a vizinhança, e tudo o mais que possa impedir o bem estar público
durante o horário noturno.
Entretanto os mais imbecis ou alcoólatras
incorrigíveis, mesmo sabedores das tais determinações, fazem de conta que isso
seria inexistente, violando assim, as avenças feitas, na maior cara de pau.
Levado o problema ao judiciário e percebendo
que as consequências do desrespeito lhes poderia custar muito caro, buscam os
tais insanos, por meios inclusive das crenças e práticas religiosas, demover a
vitima do seu pedido de reparação.
Conseguido o intento tornam, os malucos, a
vida daquele que supostamente estava amparado pela lei, num verdadeiro inferno,
digno dos regimes mais injustos e violentos da face da terra.
Por outro lado você perceba que, numa situação
praticamente semelhante, o pessoal do Rock, ao comemorar certa efeméride em
Londres, teve o microfone cortado depois que a festança passou do horário
prescrito na lei.
Ou seja, os políticos numa determinada
comunidade, mais lenta, mais devagar, em troca das promessas de voto, que lhes
garantirão outros quatro anos do bem-bom, atuam contra as próprias normas
aprovadas pela instituição que os abriga.
Isso infelizmente significa que mais vale as
vantagens pessoais que lhes dão o cargo, do que a aplicação da lei que, em tese,
solucionaria um conflito social.
E você veja, meu querido leitor que é
exatamente nesse exato momento em que se aproximam as eleições, que os mesmos
descarados se apresentam novamente, pedindo a sua concordância para que
continuem a praticar as loucuras mil que os caracterizam.
A Constituição da República deveria consagrar
o direito do cidadão demonstrar o seu desagrado, com os políticos, instituindo
o voto facultativo.
Eu particularmente, com o devido respeito, não
contribuirei com o meu voto, para que as injustiças e maldades continuem
acontecendo.
16/07/12
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