A insensatez de algumas pessoas chega ao absurdo de fazê-las invadir o quintal dos demais vizinhos e, nas trevas da noite, mexerem onde não é devido.
Geralmente quando conhecem o problema e seus causadores, as ditas “autoridades” da cidadezinha, por conveniência politica, podem vendar os olhos voluntariamente.
Se contra o prefeito pesam as provas dos processos judiciais e CPIs, por envolvimento em descalabros públicos, então meu amigo, a cegueira e surdez serão providenciais.
Afinal quem deseja abandonar o conforto, a saúde, os prazeres e a saciedade geral, proporcionados pelos aportes das verbas fáceis, associadas aos cargos públicos?
Se estivéssemos numa região de conflito aberto e armado, as casas dos opositores seriam facilmente arrasadas por explosões oficiais.
Mas numa cidade onde tudo acontece em surdina, “por debaixo dos panos”, a reforma oportuna do imóvel, vizinho do adversário político, pode facilitar a danificação de um encanamento que levaria ao solapamento do terreno, e o consequente desabamento da casa do indesejável.
A opinião dominante, em certos lugares, é a própria cara dos “dirigentes” do trecho.
Já ouvi dizerem que pra mover um animal, por exemplo, um elefante, um bagre cabeçudo, ou um burro, você o faria usando a dor ou o “amor”.
Ou seja, você cutuca o bicho incomodando-o ao extremo, inclusive quebrando-lhe a casa, ou acena-lhe com o feno.
E tudo isso em nome das santas verbas públicas que garantem aos ocupantes do poder, a arrogância dos saciados e a ironia dos injustos.
8/6/2011.
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