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segunda-feira, 1 de março de 2010

Crianças Unidas

Era mesmo esquisito o Augusto. Ele não gostava de sentir as emoções; dizia que ficaria louco. Por isso evitava ver as cenas de romance na TV, ouvir as músicas que tocavam fundo a alma das pessoas e orgulhava-se de ser um cara bem rude.

Os familiares diziam que Augusto era macho, muito macho, machão mesmo. E macho, meu amigo, você sabe: não pode chorar, não pode sentir afeto por alguém e, não pode expressar sentimentos de carinho.

Macho que é macho, segundo Augusto, era o sujeito que pegava no braço de um indigente, caído na calçada, e gritando com ele, o xingava de vagabundo, ordinário, mandando-o dormir num outro local.

Augusto achava que homem que era homem, não poderia, de jeito nenhum, deixar cair o elmo da dureza, da firmeza, permitindo-se possuir por sentimentos de gratidão ou reconhecimento.

O machão era autoritário, mandava sempre, não ouvia seus subordinados. Àqueles que ousassem discordar das suas palavras ele sentenciava: “vai se matar”.

O super, hiper, mega macho achava que botando medo naquelas pessoas que dele dependiam, fariam-nas dóceis aos seus comandos. Ele não deixava que ninguém lesse gibis, ouvisse programas de rádio ou assistisse TV.

Augusto era o mandão, o líder que aterrorizava, impunha a ordem pela violência moral, pela estupidez, e rudeza. O sujeito, sempre mal humorado, vivia no tempo em que os navios eram movidos a velas.

Para provar que era invencível ele inventava fatos, provocava às escondidas, mentia e enganava. Numa ocasião, objetivando reforçar a ideia de que não era fêmea, ele se aproximou de um vizinho e ofendeu-o com palavras de baixo calão. Quando o cara reagiu, Augusto o agrediu com um chute no peito, derrubando-o no meio da rua.

Em casa, no meio da molecada ele se vangloriava: “Viu só a voadora que eu dei nele?”

Boquiabertos os moleques punham-se quietos, temerosos dos seres demonizados por Augusto. Esse era o governo do supermacho que quando ficasse velho, seria tratado do mesmo jeito usado para controlar aquelas crianças.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Subindo pela contramão

Isso é que é um serviço bem feito e respeito pela propriedade alheia. Ninguém pode mesmo reclamar. A responsabilidade chegou e se instalou no local. E perceba que ainda nem começaram a usar o compressor de ar.


Quem é o herói, com coragem suficiente, para deixar o seu carro na mão de um “funileiro” desses? O serviço, depois de terminado, apresentará um resultado na lataria, bem pior do que quando chegou à oficina.

Note que o tal “funileiro” usa até um enxadão para desamassar o pára-lamas do carro.

Não seria de estranhar se essa “oficina” estivesse instalada numa ladeira, onde para subir é necessário trafegar na contramão.




segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Big dorme até babar



O amigo da boca preta ai do lado parece não se importar muito com a ração que comerá assim que acordar. É que seus donos têm uma reserva que lhe garante o sustento por um bom tempo.

Além da água fresca, sombra e papinha à vontade, o folgado pode contar com banhos quentes regulares e vermífugos ministrados por Gustavo que se incumbe, de vez em quando, de permitir-lhe passeios na rua. Se bobear o camarada dorminhoco aceita até suco de caju.

Vende-se: Apartamento 93 no Edifício Araguaia. Possui três quartos (uma suíte), sala em L, quarto de empregada, lavanderia e ampla cozinha.
Fone: 19 3371 5937.

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sábado, 1 de agosto de 2009

Piracicaba completa 242 anos



Hoje é primeiro de agosto e Piracicaba comemora seus 242 anos. Realmente segundo consta nos alfarrábios o explorador português Antônio Correia Barbosa, em 1767 chegou por estas paradas e, no lado direito do rio, iniciou um descanso que teria gerado a povoação.

O objetivo do senhor Antônio C. Barbosa, ao sair de São Paulo, navegando – na verdade descendo, deixando-se levar pelas correntes - do rio Tietê, era chegar à foz desse afluente, hoje conhecido como rio Piracicaba.

Bom, depois de recuperadas as energias, restauradas as forças, Antônio C. Barbosa e seus liderados prosseguiram a subida do rio Piracicaba, chegando então à sua nascente que fica no município de Americana.

No local de repouso, utilizado pela expedição de Antônio, formou-se um lugarejo onde se agregaram, aos nativos, alguns homens brancos e também negros. Ao relatar às autoridades portuguesas sobre a formação desse núcleo povoador, existente na margem direita do rio, os exploradores receberam a ordem de mudá-la para a margem esquerda.

O motivador dessa troca teria sido a crença de que as construções deveriam receber os primeiros raios solares ao alvorecer antes de atingirem as águas.

Mas a localização geográfica do local escolhido por Antônio C. Barbosa é a seguinte: 22° 43’ 30” S 47° 38’ 56” copiou? A cidade fica a 547 metros acima do nível do mar e sua área é de 1.369.511 km2, segundo informações da Wikipédia.

O atual prefeito da cidade é o senhor Barjas Negri (PSDB). Um presídio para seiscentos presos é um dos projetos que destacam o seu governo.




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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Credores inclementes


Durante esta semana o Brasil pôde ver o baixinho campeão do mundo pela seleção brasileira de futebol, Romário ser detido numa delegacia do Rio de Janeiro. A quizumba aconteceu porque ele não teria pago a pensão alimentícia que se comprometera a pagar, num acordo feito no processo de separação.

Depois de dada a notícia o staff do artilheiro mobilizou-se reunindo a importância reclamada. Satisfeitas as exigências da parte queixosa, Romário voltou à liberdade.

Esse não é o único problema jurídico que o ex-atacante enfrenta: um de seus bens, uma cobertura avaliada em milhões de reais está penhorada e vai a leilão por esses dias. O início do problema, com um vizinho, deu-se porque a reforma do apartamento do ex-jogador, causou uma infiltração na propriedade situada no andar de baixo.

Apesar de ser avisado Romário não teria dado atenção e deixado o processo seguir. Deu no que deu.

Além disso, segundo notas dos jornais do Rio, Romário teria se envolvido numa espécie de pirâmide da sorte, na qual teria perdido muito dinheiro. E para completar, além do IPVA, do IPTU, cerca de R$ 600 mil com Zagalo e outros que tais não adimplidos, o Imposto de Renda rondaria o campeão.



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terça-feira, 14 de julho de 2009

Animal nervoso, no meio da rua, assusta vizinhos



Um touro branco, bastante irritado, parou no meio da via pública, na noite de segunda-feira (6/07), tendo também corrido entre os carros, assustando muita gente que parou para ver a cena.
O animal apareceu correndo no meio dos carros da Avenida Guido Calói, zona sul de São Paulo, perto da Ponte João Dias e da Marginal Pinheiros. Um bombeiro tentou laçar o bicho, sem sucesso.
O touro foi encurralado em um terreno baldio e, depois de muito trabalho, foi amarrado. O animal ficou num estacionamento, onde ganhou o nome de Branco, até ser levado pela Vigilância Sanitária.
O dono do boi nervoso terá de pagar R$ 1.965,80 de taxas para retirá-lo do local. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a cobrança inclui multa pela apreensão, taxa de registro do animal e custos de manutenção diária.
Segundo a Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), é difícil calcular o valor de um animal como este, pois ele é um reprodutor e seu valor depende principalmente da sua qualidade genética e da idade. Considerando, porém, apenas o peso de 500 kg e raça (Nelore), o touro valeria cerca de R$ 3 mil como reprodutor ou pouco mais de R$ 1 mil caso fosse para o abate.


As informações são do G1 São Paulo
14/07/09

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